
Um novo estudo mostrou, pela primeira vez, que uma intervenção preventiva para o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) pode reduzir comportamentos relacionados ao transtorno e a probabilidade de crianças serem diagnosticadas com TEA antes de atingirem a idade escolar.
A equipe internacional de cientistas realizou um tratamento especial com bebês que apresentavam sinais precoces de autismo em seu primeiro ano de vida (quando o transtorno ainda era apenas uma suspeita). O tratamento consistiu em sessões de terapia específicas acompanhadas pelos cuidados de rotina normalmente oferecidos a crianças com TEA.
O autismo é um espectro, ou seja, se manifesta de várias formas e em vários graus de intensidade. Quem tem TEA apresenta algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação ou na linguagem. Estima-se que existam cerca de dois milhões de indivíduos com TEA no Brasil. O autismo não tem cura, e a intervenção durante a primeira infância é importante para promover o desenvolvimento e bem-estar das pessoas com o transtorno.
Tratamento pode reduzir sintomas do Transtorno do Espectro do Autismo em crianças. Estudos futuros poderão indicar se o tratamento atrasa o diagnóstico ou impede o desenvolvimento do transtorno.
Terapia voltada a bebês reduz chance de diagnóstico de autismo, sugere estudo
publicado originalmente em superinteressante