Esquerda X direita: as origens

A história da política mundial se divide entre antes e depois da Revolução Francesa, no fim do século 18. Foi quando nasceu o conceito moderno de cidadania, de direitos iguais para todos. E foi quando, pela primeira vez, o planeta ouviu falar em posicionamentos políticos de direita e de esquerda – por um motivo mais circunstancial do que a importância do fato dá a entender. 

Mas antes precisamos corrigir um engano comum do imaginário popular.

Qualquer consulta ao Google vai lhe dizer que essa revolução aconteceu em 1789. E o que logo vem à mente é Maria Antonieta dizendo que, se os miseráveis não tinham recursos nem para o pão de cada dia, que então comessem brioches (um “pão de luxo”, enriquecido com manteiga e ovos). A seguir, nessa visão apressada, vemos a guilhotina dos revolucionários cortando a cabeça dessa rainha e a de seu marido, o rei Luís 16. 

Mas calma. Nada aconteceu da noite para o dia. A Revolução Francesa foi um processo que se estendeu por mais de uma década. E, em sua primeira fase, tanto a monarquia quanto a cabeça dos reis continuaram no lugar delas. Luís 16 permaneceu Sua Majestade por mais três anos a partir de 1789 – ainda que seu poder esfarelasse com o passar dos meses. 

Veja como surgiu a polarização, as vertentes filosóficas que deram base para os dois lados e por que esse antagonismo não é uma disputa entre o bem e o mal.

Esquerda X direita: as origens

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Pensar muito realmente cansa o cérebro

Por Bruno Garattoni

Não é frescura ou impressão; é um fenômeno fisiológico real. E acontece porque, quando fazemos muito esforço cognitivo, há um acúmulo do neurotransmissor glutamato no córtex pré-frontal, a região cerebral responsável pelo raciocínio.

Foi o que descobriu um grupo de cientistas franceses, que monitorou os cérebros de 40 voluntários (1) enquanto eles realizavam versões fáceis ou difíceis do mesmo teste (o voluntário via uma sequência de letras exibidas em uma tela, e tinha de dizer se cada uma era vogal ou consoante, maiúscula ou minúscula e se estava na cor verde ou vermelha).

Os pesquisadores usaram uma técnica chamada espectroscopia por ressonância magnética para observar o fluxo do glutamato – e constararam que, quando as pessoas faziam muitas tarefas difíceis, esse neurotransmissor acabava saturando as sinapses (conexões entre os neurônios).

Fonte 1. A neuro-metabolic account of why daylong cognitive work alters the control of economic decisions. A Wiehler e outros, 2022.

Estudo revela que fazer muito esforço mental satura o cérebro com um neurotransmissor. Entenda

Pensar muito realmente cansa o cérebro

Orcas atacam barcos na Europa

Por Bruno Garattoni

Esses animais, que são conhecidos como “baleias assassinas” mas na verdade pertencem à família dos golfinhos, atacaram barcos nas costas da França e de Portugal – onde as orcas chegaram a afundar uma embarcação com cinco ocupantes, que foram resgatados a tempo.

Em maio, elas já haviam danificado barcos no estreito de Gibraltar, que liga o Mar Mediterrâneo ao Oceano Atlântico.

Os ataques têm ocorrido contra veleiros (que costumam navegar com o motor desligado e não fazem barulho, que normalmente espantaria as orcas) e barcos de pesca.

Animais têm ido atrás de veleiros e barcos de pesca – e chegaram a afundar uma embarcação com cinco pessoas

Orcas atacam barcos na Europa

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A melhor maneira de fazer um bebê parar de chorar, segundo a ciência

Fazer uma criança chorona dormir ou ao menos se acalmar pode ser uma tarefa árdua. Um estudo publicado hoje no periódico Current Biology destacou o método mais eficaz para fazer a criança parar de chorar.

O método vale para os casos em que a criança tem as necessidades básicas atendidas – não está com fome ou suja, por exemplo. De acordo com a pesquisa, apenas sentar com o bebê nos braços provavelmente não vai acalmá-lo. Isso pode aumentar a frequência cardíaca da criança e deixá-la ainda mais agitada.

Segundo os pesquisadores, a melhor alternativa seria levá-la para passear. Essa estratégia geralmente diminui a frequência cardíaca dos bebês e os ajuda a adormecer.

O estudo envolveu 21 crianças, que foram submetidas a diferentes métodos para se acalmarem. Depois de apenas 5 minutos andando com bebês chorões, quase metade das mães incluídas no estudo conseguiram fazer os filhos dormirem, mesmo durante o dia

Tem dificuldade em fazer seu filho parar de chorar e colocá-lo para dormir? Confira esses dois passos que podem ajudar na missão.

A melhor maneira de fazer um bebê parar de chorar, segundo a ciência

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Por que a Nasa tem o prêmio Snoopy de Prata?

Você não leu errado. A Nasa tem um prêmio chamado Silver Snoopy (Snoopy de Prata; sim, o cachorrinho do Charlie Brown). Mais de 15 mil pessoas foram premiadas desde 1968, quando a láurea surgiu, e nenhum astronauta está nessa lista.

Pelo contrário: são eles quem entregam o prêmio para aqueles que trabalham nos bastidores das missões. É uma forma de homenagear e reconhecer o trabalho das equipes de pesquisa e suporte responsáveis pela segurança e pelo sucesso dos programas espaciais.

O Silver Snoopy consiste em um pin prateado com o personagem em um traje espacial. Todos os pins voam em missões espaciais e, depois, são entregues com uma carta que explica de qual viagem o objeto participou – além de um certificado assinado e emoldurado.

Por que o prêmio foi criado?

Nos anos 1960, a Nasa trabalhava no Programa Apollo para explorar a Lua e colocar um astronauta no satélite. Era o terceiro programa de exploração espacial da agência americana, que disputava a superioridade no espaço com a União Soviética.

O personagem virou símbolo do sucesso das missões espaciais – e vai participar do Programa Artemis. Entenda como essa tradição surgiu.

Por que a Nasa tem o prêmio Snoopy de Prata?

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Os protocolos para comunicar a morte da rainha da Inglaterra

Não deveria ser uma surpresa para os mais próximos. Aos 96 anos, a rainha Elizabeth teve Covid e já vinha lidando com problemas de mobilidade há algum tempo. Também desmarcou compromissos, mas reuniu forças para, nesta terça, 6 de setembro, nomear Liz Truss como a nova primeira-ministra do seu país, após a renúncia de seu antecessor, Boris Johnson.

Claro, quando uma monarca está se aproximando dos 100 anos, é de se imaginar que, mesmo sem um problema de saúde mais preocupante, algo possa acontecer repentinamente. Por isso, o Palácio de Buckingham já tinha um planejamento para o dia em que sua rainha se despedisse. Um passo a passo que ganhou o nome de London Bridge (“Ponte de Londres”). O porquê? De acordo com o projeto, a morte da rainha é comunicada com uma frase codificada: “a ponte de Londres caiu”.

A operação London Bridge começou antes mesmo que Elizabeth desse seu último suspiro. E segue a burocracia que marcou toda a sua vida.

Os protocolos para comunicar a morte da rainha da Inglaterra

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