Os desafios da dor crônica em tempos de pós-Covid

Por Diogo Sponchiato

dor crônica vive um paradoxo. Talvez não haja condição mais incômoda para quem sofre com ela e, ao mesmo tempo, tão menosprezada pelos outros (às vezes, até por profissionais de saúde). “Invisível”, “subjetiva” e “complexa”, como se rotula por aí, ela é um dos principais desafios de saúde pública hoje. E, se não bastassem as dificuldades para o diagnóstico e o tratamento − que envolvem falta de exames específicos, abuso de algumas medicações, carência de outras e ainda terapias sem comprovação científica −, a Covid-19 veio meter o bedelho na história. É significativo o número de pessoas que, após a remissão da infecção, ficam com dores pelo corpo. Para entender o cenário atual da dor crônica, um problema que afeta ao redor de 20% da população adulta mundial (30% entre os idosos), e o que ela tem a ver com a Covid longa, entrevistamos uma médica brasileira radicada no Canadá que se tornou uma das maiores experts na área, Andrea Furlan. Professora da Universidade de Toronto e cientista sênior do Instituto de Reabilitação de Toronto, a fisiatra atuou na elaboração das últimas diretrizes para o tratamento da condição e o uso de opioides no Canadá e participa, neste dia 6 de abril, de um debate sobre novas tecnologias para o diagnóstico e o controle da dor crônica (clique aqui para se inscrever) em um evento online de aquecimento da Hospitalar, principal feira do segmento da América Latina.

Autoridade no assunto, médica brasileira radicada no Canadá conta o que precisa evoluir no controle da dor crônica, uma das sequelas na Covid longa

Os desafios da dor crônica em tempos de pós-Covid

publicado em Veja saúde

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