
Uma revisão publicada no periódico Annals of Surgery concluiu que um tipo de cirurgia pode ajudar a reduzir as crises de quem tem enxaquecacrônica. Só que o método, que descomprime nervos periféricos de regiões da cabeça e do pescoço, está longe de ser um consenso. “A maioria dos estudos que apontam benefícios foi feita sem um grupo placebo de controle, o que impede uma comparação justa. Além disso, a compressão não é a causa da enxaqueca, só mais um gatilho da dor, entre vários outros”, analisa o neurologista Marcelo Ciciarelli, presidente do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), entidade que não recomenda a operação. + Leia também:Chega de enxaqueca Há quem discorde. “Dizer que ela não funciona é ignorar dezenas de publicações de qualidade”, argumenta o cirurgião Paolo Rubez, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Dor sob controle… ou não?
O que as pesquisas falam sobre métodos utilizados por aí: Meditação: Estudos mostram que práticas meditativas têm valor, mas quando usadas de maneira complementar ao tratamento-padrão. Acupuntura: A mesma lógica: apostar nas agulhadas como coadjuvantes no tratamento pode reduzir o número de crises que surgem no mês.
Novo estudo sugere benefícios, mas técnica ainda é controversa entre os especialistas
Cirurgia como saída para a enxaqueca?
publicado em Veja saúde