
Vestígios como ossos, dentes e conchas de animais podem ser preservados em fósseis por milhões de anos. Já os tecidos moles, como os órgãos internos, são mais delicados e propensos à deterioração rápida, então é raro que sobrevivam para contar a história. Por isso, a descoberta recente de um cérebro de 310 milhões de anos em Illinois, nos Estados Unidos, animou os cientistas.
O cérebro pertenceu a um caranguejo-ferradura – que, apesar do nome, é uma espécie mais próxima das aranhas e dos escorpiões do que dos caranguejos em si. É o primeiro cérebro fossilizado já encontrado da espécie. A descoberta foi feita no depósito Mazon Creek, um local conhecido por abrigar registros geológicos do Período Carbonífero (de 360 a 290 milhões de anos atrás).
Como há poucos registros fósseis de tecidos moles de animais, os cientistas não sabem muito sobre a evolução e a própria fossilização desses tecidos. A nova descoberta, descrita em um estudo na revista Geology, preenche algumas das lacunas de conhecimento.
Órgãos internos são delicados e mais propensos à deterioração rápida. A descoberta do cérebro milenar revela um mecanismo de fossilização raro.
Cientistas encontram cérebro de caranguejo-ferradura de 310 milhões de anos
publicado originalmente em superinteressante
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