A Larva migrans, doença popularmente conhecida como bicho geográfico, é uma infecção causada por larvas de parasitas do gênero Ancylostoma, dos subtipos braziliense e caninum.
A doença também pode ser chamada de dermatite serpiginosa e dermatite pruriginosa.
Esses organismos vivem no intestino de cães e gatos e migram para as fezes desses animais.
“O intestino de cães e gatos pode ter os ovos do parasita. Quando esses ovos caem na terra, eles se transformam na larva que penetra no corpo através da pele”, detalha a dermatologista Meire Gonzaga, do Saúde Minuto, e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Na terra, na grama ou areia, a larva se alimenta de bactérias até encontrar um hospedeiro. Por isso, é geralmente nesses locais que as pessoas pegam o bicho geográfico.
Os pés e as nádegas são as partes do corpo mais expostas ao solo contaminado, mas a infecção pode ocorrer em pernas, braços, antebraços e mãos.
Como a larva se comporta dentro do organismo?
Assim que o parasita consegue contato com a pele, aparece um ponto vermelho e elevado no local. Lá dentro, a larva não é capaz de romper as camadas mais profundas do tecido. Aí, passa a caminhar, formando um túnel de linhas aleatórias.
“É como se fosse o contorno de um mapa, por isso ganhou o nome de ‘bicho geográfico‘. As linhas podem ser elevadas, coçam bastante e muitas vezes ficam avermelhadas e até formam bolhas”, explica Meire. A larva caminha de 1 a 2 centímetros por dia.
Mais comum no verão, a doença pode ocorrer após o contato direto da pele com larvas presentes em locais como areia, terra ou grama
Bicho geográfico: o que é, como evitar e qual o tratamento?
publicado originalmente em Veja saúde
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