
O mestre de obras Kha e sua esposa Merit foram sepultados há mais de 3,4 mil anos com tudo o que tinham direito. Entre os mais de 440 objetos encontrados junto ao rico (e mumificado) casal egípcio, havia potes de comida que ainda guardam, cada um, cheiros específicos. Agora, cientistas investigaram esses aromas para descobrir os segredos da tumba.
Chamada de Tumba de Kha ou TT8, ela foi encontrada em 1906, na necrópole Deir el-Medina (na cidade egípcia de Luxor), pelo italiano Ernesto Schiaparelli. Na época, Ernesto era diretor do Museu Egípcio da Itália, em Turim – e foi para lá que o conjunto funerário foi levado para exibição. (Você pode até conferi-lo neste tour virtual do site do museu.)
Das pessoas que não pertenciam à realeza, esse é o conjunto mais abundante e bem preservado já encontrado no Egito, com móveis, ferramentas, tecidos e cerâmicas diversas – algumas com alimentos, promovendo os tradicionais banquetes funerários.
Cientistas investigaram o interior de frascos fechados dentro da tumba de um casal para descobrir quais alimentos estavam guardados lá. Confira.
Aromas em frascos de 3,4 mil anos revelam banquete funerário da “elite” egípcia
publicado em superinteressante