
Todos os animais são capazes de regenerar tecidos – uns mais, outros menos. Lagartos e salamandras, por exemplo, não precisam se preocupar com a perda de uma perna ou cauda, porque conseguem logo produzir uma nova. Mamíferos, por outro lado, não são exatamente experts nesse assunto.
Embora o fígado humano impressione por sua capacidade de regeneração (até 75% de sua forma original), geralmente reconstituímos apenas pequenas porções de pele (por exemplo, quando você sofre um arranhão), vasos sanguíneos e nervos. Quem nos acompanha nas limitações é a rã-de-unhas-africana (Xenopus laevis).
Esse anfíbio pode reconstruir membros antes de sua metamorfose, mas perde capacidade regenerativa quando se torna adulto. Por isso, pesquisadores usam a espécie em experimentos que visam restaurar a forma e a função de tecidos – estratégias que, talvez, possam ajudar pacientes humanos no futuro.
Cientistas já tentaram usar implantes de células-tronco e terapia genética desencadear a regeneração nas rãs. Mas uma abordagem relativamente mais simples é estimular o próprio organismo do animal a reconstruir um membro amputado. Esse foi o objetivo de uma equipe de pesquisadores americanos em um estudo publicado recentemente no periódico Science Advances.
A rã-de-unhas-africana não consegue regenerar membros depois de adulta. Mas uma combinação de cinco substâncias conseguiu reconstituir pernas amputadas dos animais em 18 meses.
Cientistas usam coquetel de drogas para regenerar pernas de rãs
publicado originalmente em superinteressante
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