O que explica a popularidade do “Wordle”, jogo recém comprado pelo The New York Times

Por Maria Clara Rossini

Seis tentativas. Cinco letras. Uma palavra. O jogo online Wordle pode ser descrito como uma mistura de forca com palavra-cruzada. Nada revolucionário, mas foi suficiente para dominar o Twitter e grupos de WhatsApp em janeiro. Ontem (31), o The New York Times anunciou a compra do Wordle, que irá migrar para o site e aplicativo do jornal americano. O preço pago não foi revelado pela empresa, mas ela afirma que o valor ficou na casa dos “poucos milhões de dólares”.

O jogo não poderia ter um conceito mais simples: os usuários entram em um site (não existe aplicativo) e tentam acertar uma palavra de cinco letras. São seis tentativas, e o jogo só aceita palpites de palavras que existem na língua inglesa. A primeira tentativa sempre é uma palavra qualquer, como “apple”. Se a palavra misteriosa começar com a letra A, ela ficará verde. Se ela tiver a letra E, mas em outra posição, a letra ficará amarela. E se a palavra final não tiver P ou L, essas letras ficarão cinzas (ou pretas, se você ativar o modo noturno).

Só há um enigma por dia, e todos os usuários do mundo precisam desvendar a mesma palavra. Ao contrário de um CandyCrush, o jogador não pode ficar viciado e passar horas do dia no Wordle – todo mundo precisa esperar até a meia-noite para acertar a nova palavra. Assim, o jogo só consome alguns minutos (ou segundos, se você for bom) do dia.

Mas o grande diferencial é a interatividade: o que tornou o Wordle popular é a possibilidade de compartilhar o seu desempenho com seus amigos, sem revelar a palavra final. Você deve ter visto algo assim no seu feed ultimamente.

Os quadrados coloridos são as letras certas e erradas em cada palpite. No exemplo acima, o jogador acertou a palavra na terceira tentativa, já que todos os quadrados da última linha estão verdes.

O jogo online de acertar palavras viralizou no Twitter. Entenda como ele surgiu – e o que o fez saltar de dezenas para milhões de usuários em três meses

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publicado originalmente em superinteressante

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