
O laboratório de Daniel Preston, na Universidade Rice (Estados Unidos), está cheio de pequenos cadáveres de aranhas-lobo. Ele e a estudante de engenharia Faye Yap transformaram os aracnídeos em garras mecânicas, dando início à chamada “necrobótica” – junção de “necro”, cadáver ou morte, e “robótica”.
“O conceito de necrobótica aproveita designs únicos criados pela natureza que podem ser complicados ou até impossíveis de replicar artificialmente”, eles explicam no estudo publicado na última segunda-feira (25) na revista Advanced Science.
Os pesquisadores inseriram uma seringa no cadáver para injetar ou retirar ar de uma câmara próxima à cabeça das aranhas, que comanda a movimentação de suas pernas. Assim, mostraram que uma aranha morta poderia manusear objetos pequenos e eletrônicos delicados – e suportar o peso de outra aranha do mesmo tamanho.
Com uma seringa cheia de ar, pesquisadores acionaram uma câmara que comanda a movimentação das pernas das aranhas.
“Necrobótica”: Aranhas mortas viram garras mecânicas em laboratório.
publicado em superinteressante