
Por Rafael Battaglia
Não foi desta vez. Em junho, um engenheiro do Google afirmou que uma inteligência artificial com que trabalhava havia adquirido consciência – mas a história revelou-se um caô. As supostas provas eram uma seleção muito bem editada de conversas, feita para parecer que a IA realmente havia adquirido consciência e temia pela própria “morte” ao ser desligada. O funcionário acabou afastado do cargo.
Mas e se fosse um fato? E se surgisse uma inteligência artificial de verdade, capaz de pensar como um humano? A primeira opção que vem à mente é um cenário catastrófico, ao estilo Matrix ou Exterminador do Futuro – em que máquinas com quem não podemos concorrer intelectualmente escravizam ou eliminam a humanidade.
Stephen Hawking (1942-2018) afirmou em 2014 à rede de TV BBC que “o desenvolvimento de uma inteligência artificial plena pode dar fim à raça humana”. Hawking se refere a máquinas conscientes de fato. Elas são o que se denomina inteligência artificial geral – também chamada de “forte”, ou “verdadeira”.
Robôs desse tipo iriam precisar de um salário e seriam capazes de aumentar a qualidade de vida e o PIB mundial – ou elevar o desemprego de vez.
E se surgisse uma máquina consciente?
publicado em superinteressante