
Depois de se tornar o acionista majoritário do Twitter, Elon Musk fechou um acordo para comprar a rede social por US$ 44 bilhões, conforme anunciado na última segunda (25). E qual será o próximo passo do homem mais rico do mundo? Provavelmente, fazer a compra valer a pena.
Dizer que o Twitter não é lá muito lucrativo seria eufemismo: nos últimos dois anos, a plataforma deu prejuízo de US$ 1,6 bilhões. Ele tem um modelo de negócios semelhante ao de outras redes sociais, mas alcance consideravelmente menor – o que explica, ao menos em parte, por que o site não vai tão bem assim.
Há 217 milhões de pessoas no Twitter. O Instagram, por sua vez, tem mais de dois bilhões de usuários, e o Facebook, mesmo perdendo popularidade nos últimos tempos, continua com 1,9 bilhões. A rede social do passarinho é utilizada por muita gente influente (como políticos) e se destaca nos debates públicos, mas não atrai tantos anunciantes. E é por isso que não ganha tanto dinheiro.
A maneira mais comum das redes sociais gerarem receita é vendendo anúncios e impulsionando contas e posts. Aqueles textos e imagens indicados como “promovidos” no Twitter, por exemplo, aparecem para mais usuários conforme a quantia paga pelo anunciante. Essa é a principal fonte de renda para a plataforma: gerou US$ 1,41 bilhões do total de US$ 1,57 bilhões obtidos no último trimestre, o que equivale a 90% da receita da rede.
O próximo passo de Elon Musk será fazer sua compra valer a pena. Entenda de onde vem a receita de redes sociais – e por que o Twitter ainda dá prejuízo.
Como o Twitter (e outras redes sociais) ganham dinheiro?
publicado em superinteressante
Muito lucrativa tal atividade!..
Se é.
Muito.
🙂