
Presentes nos sushis, pokes e outros pratos associados à culinária oriental, as algas ganharam espaço também na cozinha brasileira. Gelatinas e smoothies, por exemplo, podem contar com o ingrediente extra e os benefícios incluem maior proteção à pele e ao sistema imunológico, de acordo com Marcella Garcez, nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Segundo a especialista, as algas são fonte de fibras e possuem ação antioxidante – capazes de proteger as células contra os efeitos dos radicais livres produzidos pelo organismo, e que são responsáveis pelo envelhecimento precoce e o desenvolvimento de algumas doenças.
Além disso, o alimento também atua no processo digestivo e mesmo na prevenção de doenças metabólicas.
Quanto comer?
Garcez explica que não há uma recomendação diária para o consumo das algas. No Japão, porém, elas representam 10% da dieta da população, segundo a especialista.
“Por aqui, elas podem ser consideradas mais uma fonte vegetal com propriedades e benefícios específicos”, ressalta.
Algas nutritivas
Os nutrientes encontrados nas algas são vários, e os principais são:
• Vitaminas do complexo B: responsáveis pela manutenção de diferentes sistemas, como o circulatório, nervoso e imunológico.
• Vitamina C: cuida da síntese do colágeno e é também antioxidante.
• Betacaroteno: pigmento natural e, quando ingerimos, é convertido em vitamina A, que cuida da visão, tecidos epiteliais e a imunidade.
• Ômega-3: gordura poli-insaturada, com ação na concentração, reflexos e memória.
• Ômega-6: encontrado também nos óleos de girassol e canola, auxilia no desenvolvimento celular.
O ingrediente já está presente na dieta do brasileiro, mas poucos conhecem sua importância para a saúde
Algas no prato: elas são fontes de fibras e ainda têm ação antioxidante
publicado originalmente em Veja saúde

