
“Para emagrecer e ter mais saúde, devemos cortar pães, arroz, massas e doces do dia a dia”. Certamente você já ouviu esse conselho, justificado pelo fato de esses alimentos serem ricos em carboidratos. Mas será que é isso mesmo?
O consumo de carboidratos começou a ser atacado quando se descobriu que ingerir gorduras não era tão ruim como pensávamos.
Daí, comer altas quantidades de cereais e massas passou a ser associado à epidemia de obesidade e doenças crônicas, como diabetes e problemas cardíacos.
Esse raciocínio contribuiu para que dietas com baixo teor de carboidratos ficassem em evidência. Assim, muitas pessoas começaram a temer os alimentos fontes dessa substância tão importante.
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Um raio-x do nutriente
Os carboidratos, assim como as proteínas e as gorduras, são considerados macronutrientes, ou seja, compostos que precisamos em maior quantidade.
E eles têm uma função muito importante: fornecer energia para nossas células, garantindo o funcionamento de órgãos importantes, como cérebro, coração e músculos.
Inclusive, em outro texto já explicamos como uma alimentação deficiente em carboidratos pode ser a razão de sintomas como cansaço, dor de cabeça e falta de concentração, por exemplo. Perdeu? Leia aqui.
Vários tipos diferentes de carboidratos são encontrados em cereais (arroz, milho, trigo, aveia), tubérculos (batatas), raízes (mandioca), leguminosas e frutas. Eles são digeridos e absorvidos de formas distintas pelo nosso organismo.
Ninguém precisa (nem deve) excluir esse nutriente essencial da rotina. Basta aprender a identificar suas melhores fontes
Carboidratos: como consumir do jeito certo
publicado originalmente em Veja saúde

