Vacinação mudou perfil de hospitalizados e mortos por Covid, indica estudo

Por Fabiana Schiavon

vacinação mudou o perfil dos hospitalizados por Covid-19 no Brasil e também das pessoas que morrem em decorrência da doença. Um estudo conduzido em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, registrou o início desse processo.

A equipe do Laboratório de Pesquisas em Virologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) analisou retrospectivamente dados de 2 777 pacientes atendidos entre 5 de janeiro e 12 de setembro de 2021 no Hospital de Base, que é referência para toda a região.

Nessa época, a variante gama (P.1) do Sars-CoV-2 predominava no estado, e os idosos eram maioria no grupo de brasileiros com o esquema vacinal completo (duas doses, até então).

Todos os internados com Covid-19 no período foram divididos entre vacinados e não vacinados. E os pesquisadores compararam as características dos integrantes de cada grupo – desde idade, sexo e presença de comorbidades até os sintomas que apresentaram, as condutas clínicas adotadas durante a internação e os desfechos (recuperação ou óbito).

Os dados completos foram divulgados este mês no Journal of Infection.

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“Nosso objetivo era descobrir qual é o melhor preditor de mortalidade entre os vacinados”, conta Maurício Lacerda Nogueira, professor da Famerp e autor correspondente do estudo, que contou com apoio da Fapesp por meio de três projetos.

Entre os 2 518 participantes não imunizados a idade média era de 51 anos e 71,5% apresentavam uma ou mais comorbidades, sendo as mais comuns cardiopatia, diabetes e obesidade.

Já entre os 259 hospitalizados que haviam recebido duas doses de vacina, a idade média era de 73 anos e 95% tinham doenças de base.

Na análise estatística, os fatores que se correlacionaram com risco aumentado de hospitalização e morte entre os não vacinados foram idade superior a 60 anos e a presença de uma ou mais das seguintes condições: cardiopatia, distúrbios no fígado ou neurológicos, diabetes, comprometimento imunológico e doença renal.

Já entre os imunizados, somente idade acima de 60 anos e insuficiência renal se configuraram como preditores de mortalidade.

“Essa é uma evidência clara de que a vacina protege muito bem e salva vidas”, afirma Nogueira.

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Na avaliação de Cássia Fernanda Estofolete, primeira autora do estudo e integrante do Laboratório de Pesquisas em Virologia da Famerp, o avanço da vacinação mudou “drasticamente” o perfil do paciente internado por Covid-19 e também a história natural da doença, ou seja, a forma como ela evolui.

“Hoje, com a volta das cirurgias eletivas, o avanço da vacinação e a emergência da Ômicron, temos visto um panorama diferente nos hospitais. Muitos pacientes são internados para fazer uma cirurgia agendada ou por trauma e acabam descobrindo que estão com Covid-19, ou seja, não é o vírus que leva a pessoa ao hospital. E também há muitos idosos com comorbidades que acabam sendo internados porque a Covid-19 exacerba a doença de base – descompensa o diabetes ou a insuficiência renal, por exemplo. A maioria já não é internada por SRAG [síndrome respiratória aguda grave], como era na época em que o estudo foi feito”, conta.

Levantamento com mais de 2 500 pessoas deixa claro como as vacinas protegem muito bem e salvam vidas

Vacinação mudou perfil de hospitalizados e mortos por Covid, indica estudo

publicado em Veja saúde

Cientistas avaliam mutações da Ômicron e refletem sobre efeito das vacinas

Por Thais Manarini

Apesar de a ômicron ter emergido como uma variante de preocupação apenas em novembro de 2021, todas as mutações existentes nela, exceto uma, já haviam sido descritas anteriormente.

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apoiados pela FAPESP, atribuem a esse fator a eficácia das vacinas atuais contra a variante, refletida no relativo baixo número de casos graves e mortes, apesar da maior transmissibilidade da nova cepa.

A hipótese foi levantada pelos cientistas numa carta ao editor publicada no Journal of Medical Virology.

“Os dados disponíveis até agora nos fazem crer que as vacinas atuais são de fato eficazes, respeitando as devidas proporções, contra todas as variantes do vírus. E possivelmente serão contra as outras cepas que vierem a surgir”, afirma Ricardo Durães-Carvalho, pesquisador da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) apoiado pela FAPESP e coordenador do estudo.

Ainda em outubro de 2021, antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhecer a emergência da ômicron, outro estudo liderado pelo pesquisador, publicado na plataforma medRxiv e em processo de revisão por pares, descreveu a ocorrência de uma série de mutações compartilhadas entre diferentes variantes.

Nova variante tem alterações já vistas em outras cepas, o que explicaria a eficácia dos imunizantes contra casos graves e óbitos

Cientistas avaliam mutações da Ômicron e refletem sobre efeito das vacinas

publicado originalmente em Veja saúde

Por que não podemos falar que as vacinas contra a Covid são experimentais?

Por Fabiana Schiavon

O Brasil completou um ano de vacinação contra a Covid-19 neste mês e ainda há dúvidas sobre a rapidez com que os imunizantes foram elaborados e aprovados. Tem muita gente inclusive usando esse fator para espalhar desinformações a respeito das vacinas, ao dizer que elas são “experimentais”.

Ocorre que a afirmação está incorreta. As vacinas disponíveis já estão aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), algumas liberadas de maneira emergencial, outras com o registro definitivo. “Uma fórmula é experimental quando é indicada para ser usada apenas dentro de estudos clínicos”, define a pediatra Flávia Bravo, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Esses estudos são compostos de diversas etapas que obedecem a regras rígidas de agências reguladoras.

Pesquisadores iniciam seu trabalho na bancada do laboratório e só depois de um tempo podem recrutar voluntários. Quando chega a hora, são três fases de análises, sendo a última em dezenas de milhares de indivíduos, para atestar segurança e eficácia da fórmula.

“Os imunizantes contra a Covid-19 também seguiram todo esse ritual, e os resultados foram apresentados às agências regulatórias, que comprovaram esses dados antes de liberar a fabricação”, pontua Evaldo Stanislau, infectologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). A partir daí, já não dá mais para chamar as vacinas de experimentais.

No momento, estamos na fase 4, aquela em que os imunizados são acompanhados para saber se há efeitos ou reações diferentes das listadas durante os estudos clínicos. Isso acontece com todas as vacinas aprovadas para outras doenças. Ainda há estudos controlados sendo conduzidos para averiguar a duração da imunidade e a eficácia frente a novas variantes.

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Fora que os dados de vida real confirmam aquilo visto nos testes. Até a primeira semana de janeiro, quase 4 bilhões de pessoas foram imunizadas em todo o mundo contra a Covid-19, segundo dados do Our World in Data – número suficiente para comprovar a eficácia e segurança das vacinas disponíveis.

E, embora o Brasil esteja vivendo uma explosão de casos da variante Ômicron, a taxa de mortalidade e severidade não está subindo na mesma velocidade. Hoje, grande parte dos indivíduos internados com quadros graves são justamente aqueles que não se vacinaram ou não completaram o esquema de imunização.

Mas, então, por que algumas vacinas receberam uma aprovação chamada de “emergencial”?

Bem, no caso de uma crise urgente de saúde pública, como uma pandemia, o surgimento de um fármaco ganha relevância especial.

A liberação em caráter emergencial justifica certas medidas, como fornecer dados dos experimentos na medida em que eles vão saindo — em vez de mandar a papelada toda de uma só vez. A ideia é apenas adiantar alguns passos do processo regulatório. Isso tudo, claro, sem abrir mão principalmente da segurança.

E vale destacar que a vacina da Pfizer, uma das principais vítimas da campanha difamatória, já recebeu o registro definitivo da Anvisa.

‘Novas’ tecnologias eram estudadas há décadas, enquanto outras são velhas conhecidas. Contexto único da pandemia também facilitou o lançamento das vacinas

Por que não podemos falar que as vacinas contra a Covid são experimentais?

publicado originalmente em Veja saúde

Novo método detecta o coronavírus diretamente em cotonetes nasais

Pesquisadores da Universidade São Francisco (USF), em colaboração com colegas da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, desenvolveram uma tecnologia que permite detectar em menos de um minuto o Sars-CoV-2 diretamente de swabs (cotonetes) nasais, empregados para coletar amostras de secreções nasofaríngeas para a realização de teste para diagnóstico de Covid-19.

O sistema, desenvolvido por meio de projeto apoiado pela Fapesp, foi descrito em um artigo publicado na revista Analytical Chemistry.

“O novo método permite a análise direta de swabs e a obtenção do resultado em 45 segundos. Dessa forma, possibilita a triagem rápida de pacientes com COVID-19”, diz Andréia de Melo Porcari, professora da USF e uma das coordenadoras do projeto.

Coleta de moléculas biológicas

A tecnologia é derivada de um sistema de detecção e diagnóstico de câncer desenvolvido pela pesquisadora brasileira Lívia Eberlin na Universidade do Texas em Austin, baseado em espectrometria de massa – técnica que permite discriminar substâncias em amostras biológicas de acordo com a massa molecular.

Batizado de MasSpec Pen, o método utiliza um dispositivo feito de plástico, na forma de uma caneta e esterilizável, para coletar moléculas biológicas da superfície de uma amostra de tecido.

A “tinta” da caneta é composta por água, utilizada como solvente para extrair moléculas de uma superfície de amostra de tecido, que são transportadas para um espectrômetro de massa para serem analisadas.

Com base em algoritmos de aprendizado de máquina e modelos estatísticos o sistema é capaz de indicar se a amostra de tecido analisada contém células cancerosas.

Teste desenvolvido por brasileiros e americanos demora menos de um minuto para identificar a presença do Sars-CoV-2

Novo método detecta o coronavírus diretamente em cotonetes nasais

publicado originalmente em Veja saúde

Três cenários possíveis com a variante Ômicron

Era só uma letra do alfabeto grego (ômicron significa um “o” pequeno; em oposição a ômega, que é um “o” grande) e o nome de um game meio obscuro: Omikron, de 1999, estrelado pelo cantor David Bowie (“acorde, povo de Omikron! Juntos podemos vencer”). Agora, é a coisa mais importante do mundo. É essa variante do coronavírus, que apareceu primeiro na África do Sul, mas já foi detectada em diversos outros países, que vai definir o nosso futuro. Ela tem 52 mutações, sendo 32 na proteína spike – os “espetos” que o vírus usa para se conectar às células (e que também são o alvo das vacinas e dos anticorpos). É muita coisa: quase quatro vezes mais mutações do que a variante Delta e suas nove alterações na spike.

Por isso, existe o receio de que a Ômicron seja mais transmissível, mais capaz de reinfectar quem já teve Covid e/ou consiga driblar parcialmente a proteção conferida pelas vacinas. Cientistas, indústria farmacêutica e autoridades de saúde estão correndo para tentar determinar quão perigosa a nova variante realmente é, e entender o que ela representa para o futuro da pandemia. Ninguém tem as respostas por enquanto. Mas, em linhas gerais, as principais possibilidades cabem em três cenários hipotéticos. Vamos a eles.

O cenário número 1 é o melhor de todos. Nele, a variante Ômicron não consegue se impor sobre as outras que já circulam. Ela chega a muitos países, mas não se torna dominante. Nessa hipótese, mesmo tendo um grau considerável de “escape imunológico” (capacidade de driblar os anticorpos induzidos pelas vacinas ou pela infecção por variantes mais antigas do Sars-CoV-2), ela não se espalha tanto quanto a Delta, que continua sendo a mais comum. Algo do tipo já aconteceu antes. A variante Beta, descoberta em dezembro de 2020 também na África do Sul, tem bem mais escape imunológico do que a Delta – que naquela época era só mais uma variante e não levantava maiores preocupações.

Mas deu no que deu: ao longo de 2021, a Delta conquistou o mundo e ocupou praticamente todo o espaço das demais variantes, Beta inclusive. É que o escape imunológico não é tudo para o vírus; a transmissibilidade também conta. A Delta não é tão competente em driblar as vacinas e o sistema imunológico (ainda bem), mas é extremamente contagiosa. Isso acontece porque ela se reproduz muito: a carga viral (quantidade de unidades do vírus) da pessoa infectada é até 1.200 vezes maior (1) do que com o Sars-CoV-2 “original”, de Wuhan. 

Os cientistas estão correndo para determinar quão perigosa ela é e o que representa para o futuro da pandemia. Ainda não há respostas definitivas. Mas as principais possibilidades cabem em três cenários hipotéticos. Veja quais são.

Três cenários possíveis com a variante Ômicron

publicado originalmente em superinteressante

Pesquisadores da USP isolam variante ômicron do coronavírus

Uma cepa da variante ômicron do Sars-CoV-2 foi isolada pela primeira vez no Brasil. O feito é de uma equipe de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), que está cultivando a variante em laboratório.

Em duas semanas, amostras da variante serão distribuídas para todas as regiões do país, mas somente para laboratórios que tenham capacidade de lidar com o vírus – ou seja, que tenham o nível 3 de biossegurança. Assim, outros pesquisadores poderão desenvolver diversos estudos sobre a ômicron.

Isso é importante para conter o avanço da variante – como foi importante no início da pandemia. Essa é a mesma equipe do ICB-USP que isolou o coronavírus “original” pela primeira vez no Brasil, em fevereiro de 2020. O processo que rolou na época é o mesmo de agora: amostras do vírus foram cultivadas em laboratório e então distribuídas para pesquisadores de Norte a Sul. Isso permitiu que a Covid-19 fosse estudada e que os primeiros testes diagnósticos da doença fossem desenvolvidos por aqui.

Agora, o cenário da pandemia é outro, mas as amostras continuam sendo importantes: a ideia é que, a partir delas, pesquisadores possam padronizar novos testes para identificar a ômicron pelo país. Além disso, cientistas brasileiros poderão avaliar a eficácia das vacinas contra a variante – ou seja, entender se o vírus pode escapar ou não dos anticorpos de quem recebeu as vacinas.

Cepa da nova variante está sendo cultivada em laboratório pela primeira vez no Brasil – o que permitirá monitorar sua disseminação e avaliar a eficácia de vacinas.

Pesquisadores da USP isolam variante ômicron do coronavírus

publicado originalmente em superinteressante

O fim do uso de máscaras ao ar livre – e as possíveis consequências disso

Sabe quando você está andando na rua e vê uma pessoa sem máscara, ou com ela pendurada no queixo, e fica horrorizado? Nas próximas semanas, vai ter cada vez mais gente sem máscara por aí. Inclusive você. A mudança começou no dia 28 de outubro, quando o Rio de Janeiro implantou uma lei dispensando o uso de máscara em locais abertos. Depois veio o Distrito Federal, onde a máscara deixou de ser obrigatória – ao ar livre, que fique claro – a partir de 3 de novembro.

Enquanto este texto era escrito, várias cidades e Estados brasileiros cogitavam medidas similares (em São Paulo, a liberação estava prevista para o começo de dezembro). A tendência é que, a partir das próximas semanas, passemos a só usar máscara em locais fechados. As autoridades dizem que tudo bem, pois a cobertura vacinal alcançou um nível razoável (na primeira semana de novembro, 54,8% dos brasileiros estavam totalmente imunizados) e os casos de Covid seguem em queda.

Elas estão deixando de ser obrigatórias em locais abertos. Isso pode gerar novos surtos de Covid no Brasil? Qual o risco individual envolvido na mudança? Veja as respostas.

O fim do uso de máscaras ao ar livre – e as possíveis consequências disso

publicado originalmente em superinteressante

Dose adicional contra a Covid-19 tem intervalo reduzido e público ampliado

O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus de seis para cinco meses. A decisão contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente do grupo etário ou profissão. A medida também vale para quem recebeu a vacina da Janssen, inicialmente recomendada como dose única.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que a decisão foi baseada em dados preliminares de estudos científicos dedicados a avaliar a aplicação dessa dose adicional. O ideal é que ela seja de um tipo diferente daquele oferecido anteriormente.

Queiroga garantiu que o estoque de imunizantes será suficiente para atender à demanda. Atualmente, há 12,47 milhões de pessoas aptas a receber o reforço.

Vale lembrar, no entanto, que cerca de 21 milhões de pessoas ainda não retornaram para tomar a segunda dose na data prevista. Segundo a secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Melo, pessoas na faixa entre 25 e 34 anos formam a maioria nessa situação.

Ministério da Saúde anunciou que reforço será aplicado cinco meses após segunda dose e valerá para todos os adultos

Dose adicional contra a Covid-19 tem intervalo reduzido e público ampliado

publicado originalmente em Veja saúde

Vacina da Covid-19 em crianças: tudo o que você precisa saber

Recentemente, os Estados Unidos autorizaram o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. A liberação ocorreu depois da conclusão de um estudo, ainda não publicado, com cerca de 2 200 participantes nessa faixa etária, que apontou uma eficácia de 90% da fórmula, sem efeitos colaterais importantes. 

A farmacêutica já anunciou que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a ampliação do público alvo também no Brasil. Deve ser a primeira de outras. “Temos vacinas em fase final de testes com os mais novos, sendo que algumas já foram usadas com segurança em dezenas de milhões de crianças e adolescentes pelo mundo”, explica o infectologista pediátrico Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Só que, mesmo antes de chegarem aos pequenos, as vacinas já estão sendo vítimas de uma campanha difamatória. Diretores da Anvisa foram ameaçados para negarem a autorização para a Pfizer mesmo antes da formalização do pedido. 

Enquanto isso, sites maliciosos e influenciadores divulgam notícias falsas sobre as vacinas, exagerando ou mesmo inventando mortes e reações adversas graves. O movimento, embora tímido frente à alta adesão dos brasileiros à campanha de imunização, preocupa os especialistas. 

Dose das crianças é menor e milhões já foram vacinadas com segurança no mundo. Pediatras defendem a inclusão delas na campanha de vacinação

Vacina da Covid-19 em crianças: tudo o que você precisa saber

publicado originalmente em Veja saúde