Volta às aulas presenciais: saúde e vacinas da criança devem estar em dia

Em muitos locais do Brasil, as aulas presenciais voltaram a ser obrigatórias. Nessa retomada, o mantra máscaras, distanciamento e higienização das mãos se mantém. E, enquanto a imunização infantil contra a Covid-19 não chega por aqui, é preciso ter bastante cautela também em casa.

“A escola tem o seu papel, mas é essencial tomar cuidado do portão para fora. É importante ficar atento a sintomas, visitar sempre o pediatra e colocar a vacinação de outras doenças em dia, porque os números de imunização infantil têm caído”, alerta Victor Horácio de Souza Costa Júnior, infectologista pediátrico e professor na Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Com a baixa cobertura vacinal, doenças já controladas (como o sarampo, a coqueluche e outras) podem se aproveitar da volta do convívio social para se disseminarem de novo.

Além da atualização da carteirinha de vacinação, é muito importante que ninguém com sintomas gripais, mesmo que leves, entre na escola. Isso vale para estudantes, professores e todos os outros funcionários. Afinal, doenças respiratórias virais se manifestam de forma parecida e aquilo que lembra uma gripe ou um resfriado pode ser, na verdade, a Covid-19. Não mandar a criança doente à aula é, portanto, uma atitude que protege outros colegas e seus familiares.

Para reduzir o risco de contrair infecções, é fundamental ainda manter a imunidade em dia. Ou seja, vale ficar de olho nos hábitos da criançada, incluindo aí alimentação, prática de exercícios e qualidade do sono.

Do portão para dentro, as escolas devem seguir os protocolos determinados em cada cidade. Já aos pais cabe a tarefa de monitorar se as regras estão sendo cumpridas.

A escola precisa seguir os protocolos de segurança à risca, mas os pais também têm responsabilidades dentro de casa

Volta às aulas presenciais: saúde e vacinas da criança devem estar em dia

publicado originalmente em Veja saúde

Novas vacinas contra a Covid-19 poderão ser adesivos para a pele

Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, estão estudando uma aplicação alternativa para as vacinas contra a Covid-19. Em vez de utilizar injeções, eles pretendem aplicar o imunizante por meio de um adesivo para a pele. Além de a aplicação ser indolor, esse novo tipo de vacina pode ser armazenado em temperatura ambiente, não necessita de auxílio profissional para a aplicação e ainda é capaz de desencadear uma maior resposta imunológica. 

O adesivo, menor do que uma unha, possui 5 mil microagulhas de plástico com vacina na ponta. Neste caso, é usado o imunizante HexaPro, que está sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Texas, nos EUA. Ele ainda está em fase de testes clínicos, mas já se mostrou resistente a altas temperaturas e também possui um menor custo de produção quando comparado às vacinas já disponíveis no mercado. 

Por enquanto, as vacinas adesivas foram testadas apenas em camundongos. Os roedores que receberam duas doses do imunizante apresentaram uma alta produção de anticorpos, mas aqueles que receberam apenas uma também ficaram protegidos (não adoeceram quando expostos ao coronavírus). O estudo completo foi publicado na revista Science Advances.

A camada superior da pele possui uma rede de células imunes especializadas que formam uma barreira contra bactérias e vírus. Elas são responsáveis por enviar sinais sobre patógenos invasores para o resto do corpo. Por conta disso, os pesquisadores acreditam que a vacina adesiva tende a resultar em uma resposta imunológica maior com o uso de dosagens menores.

Novo método de aplicação do imunizante já foi testado em ratos – e gerou uma resposta imunológica tão potente quanto as vacinas tradicionais, que usam injeção.

Novas vacinas contra a Covid-19 poderão ser adesivos para a pele

publicado originalmente em superinteressante

Não é hora de abandonar as máscaras de vez, afirmam especialistas

Com o aumento da cobertura vacinal e a diminuição nos números de casos e mortes por Covid-19, cidades brasileiras estão relaxando as regras sobre o uso de máscaras. No Rio de Janeiro e no Distrito Federal, por exemplo, não é mais preciso cobrir o rosto em áreas abertas, exceto as com alta circulação de pessoas.

Nesses locais, as máscaras seguem obrigatórias no transporte público e em ambientes externos com grande circulação de pessoas, além de áreas fechadas, onde o risco de transmissão do coronavírus é alto. As decisões, embora animadoras, são vistas com cautela pelos especialistas.

Por um lado, estamos no melhor momento da pandemia e já se sabe que a possibilidade de contágio ao ar livre, com distanciamento social, é muito baixa. Por outro, o descuido e o desrespeito às regras podem cobrar um preço alto.

Basta ver o que houve em outros países. “A experiência dos Estados Unidos foi desastrosa”, conta a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin, que testemunhou in loco o desdobrar da flexibilização norte-americana.

Em maio, o Centro de Controle de Doenças do país (CDC) liberou os vacinados, que podem transmitir e contrair a doença, do uso de máscaras em qualquer ocasião. “Como resultado, houve uma explosão de casos no verão”, comenta Denise.

A entidade repensou sua decisão e passou a reforçar a necessidade de vacinados colocarem máscaras em situações de risco. Outros países que fizeram liberações precoces, como o Reino Unido, também voltaram atrás.

Rio de Janeiro e Distrito Federal já estão flexibilizando o uso do acessório ao ar livre; liberação mal planejada pode levar a aumento de casos

Não é hora de abandonar as máscaras de vez, afirmam especialistas

publicado originalmente em Veja saúde

O que são os anticorpos monoclonais aprovados para tratamento da Covid-19

Recentemente, novas opções de medicamentos para o tratamento da Covid-19 foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Muitas fórmulas que receberam o aval da entidade fazem parte do grupo dos anticorpos monoclonais.

Eles são feitos em laboratório e têm a função de mimetizar a ação dos anticorpos produzidos pelo nosso próprio corpo. Além disso, são programados para agir diretamente na proteína do vírus que possibilita a sua reprodução dentro do organismo. Por isso, mostram-se eficazes na hora de impedir que a infecção se agrave.

“Esses medicamentos imitam os anticorpos do tipo neutralizantes”, resume o biólogo Sergio Surugi de Siqueira, professor de Imunologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e membro titular da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Até a durabilidade desses anticorpos fabricados pode ser manipulada. “É possível dotá-los de uma vida biológica mais longa do que a dos nossos anticorpos naturais”, afirma Siqueira.

Eles são indicados para os primeiros dias de infecção, quando são detectados os sintomas iniciais. Ou seja, esse, sim, seria um tratamento precoce vantajoso, à base de remédios com ação benéfica realmente comprovada.

Cresce a lista de remédios dessa classe liberados pela Anvisa. Mas, devido ao alto custo e avanço da vacinação, eles devem ficar restritos a poucos grupos

O que são os anticorpos monoclonais aprovados para tratamento da Covid-19

publicado originalmente em Veja saúde

Molnupiravir: pílula contra Covid-19 pode passar a ser produzida no Brasil

A Fiocruz está negociando a produção do molnupiravir no Brasil. O remédio, desenvolvido pela farmacêutica MSD (conhecida por Merck, Sharp & Dohme nos EUA e Canadá), já mostrou resultados positivos contra a Covid-19 e tem como principal vantagem seu oferecimento em cápsulas, o que possibilita o tratamento domiciliar. A notícia foi publicada nesta sexta (15) na Folha de S. Paulo.

O molnupiravir funciona da seguinte forma: ao ser metabolizado no organismo, ele se converte em uma molécula capaz de introduzir erros no código genético do Sars-CoV-2. Dessa forma, o vírus não consegue se replicar, o que evita o desenvolvimento de sintomas graves da doença.

Para testar o medicamento, pesquisadores da MSD acompanharam 775 adultos voluntários que estavam no começo da infecção por Covid-19. Metade deles recebeu placebo; a outra tomou o remédio. Todos os participantes do estudo tinham algum tipo de comorbidade e poderiam evoluir para quadros severos da doença.

Dentro o grupo que tomou placebo, oito pessoas acabaram morrendo; no que tomou a pílula, não foram registrados óbitos. O molnupiravir também diminuiu as chances de hospitalização em 48%. Devido a esses resultados, a MSD entrou com pedido de uso emergencial do medicamento no FDA (Food And Drug Administration), a Anvisa americana. 

A Fiocruz está negociando a fabricação do antiviral, desenvolvido pela farmacêutica MSD. No futuro, ele poderia ser distribuído pelo SUS – mas ainda há controvérsias quanto ao seu uso.

Molnupiravir: pílula contra Covid-19 pode passar a ser produzida no Brasil

publicado originalmente em superinteressante

Yanomami e Árvores – Minas de Ouro e Ouro de luxo / COVID-19 propagado por garimpeiros… « Não – Pas de Cartier! » – A exibição: se estende para o próximo ano até 4 de dezembro de 2022  

Desempenho « Escultura de fogo », La Miroiterie, Paris, França – 2006: Barbara Crane Navarro

« Os xamãs Yanomami que lutam contra a epidemia de xawara veem a imagem da doença aparecer forma de tiras de tecido escarlate. A epidemia de xawara está se aproximando e sua fumaça está vermelha brilhante! Ele transforma o céu em um fantasma […]

Yanomami e Árvores – Minas de Ouro e Ouro de luxo / COVID-19 propagado por garimpeiros… « Não – Pas de Cartier! » – A exibição: se estende para o próximo ano até 4 de dezembro de 2022  

publicado originalmente em Bárbara Crane Navarro

Pandemia atrapalha controle de doenças intestinais

Uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP) revela o impacto da Covid-19 no acompanhamento de doenças inflamatórias intestinais.

Mais de 200 pacientes com retocolite ulcerativa e doença de Crohn participaram do levantamento, que trouxe achados preocupantes: 83% faltaram às consultas, quase 50% deixaram de fazer exames laboratoriais e em torno de 20% não conseguiram obter seus medicamentos.

Segundo os autores, houve uma queda de 60% no volume de colonoscopias realizadas no HC. E também vieram à tona repercussões psicológicas: sintomas de ansiedade e depressão foram relatados por 80% dos indivíduos.

Estudo mostra impacto da covid-19 no acompanhamento de portadores de Doença de Crohn e retocolite ulcerativa

Pandemia atrapalha controle de doenças intestinais

publicado originalmente em Veja saúde

Adolescentes: saiba por que é importante vaciná-los contra a Covid-19

Depois de recomendar a suspensão da vacinação contra a covid-19 para adolescentes sem comorbidades, de 12 a 17 anos, o Ministério da Saúde voltou a estimular a imunização. A pasta se retratou depois de críticas de entidades médicas e de manifestações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) corroborando a segurança da vacina da Pfizer nessa faixa etária.

Especialistas esclarecem as dúvidas levantadas em meio à polêmica.

“Os adolescentes são um grupo considerado de baixo risco para as formas graves de covid-19, isso é fato. Entretanto, eles transmitem da mesma forma que os adultos. Ou seja, se pensamos em atingir a imunidade coletiva, é preciso que eles também sejam vacinados”, afirma Eduardo Jorge Fonseca, médico pediatra e membro do departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

“Está claro que reduzimos casos de morte e hospitalização por causa da aceleração da vacina”, completa o especialista.

Outro ponto importante, segundo o membro da SBP, é que a mortalidade e o risco de desenvolvimento de formas graves da covid-19 entre adolescentes brasileiros são maiores em comparação a outros países. “Isso se deve a problemas do nosso sistema de saúde e da própria realidade socioeconômica”, explica o médico.

Especialistas esclarecem dúvidas sobre reações e benefícios da injeção para esse grupo; crianças com mais de cinco anos devem entrar no calendário mundial

Adolescentes: saiba por que é importante vaciná-los contra a Covid-19

publicado originalmente em Veja saúde

Assista a “ESTUDO FAKE DA PREVENT SENIOR EMBALOU PROPAGANDA DE JAIR BOLSONARO PELA CLOROQUINA | Manda no Zap” no YouTube

Talvez o maior escândalo da saúde na história do Brasil…sim, e com respaldo do desgoverno que está jogando o país cada vez em um buraco mais fundo.

Alucinações e fanatismo, charlatanismo e más intenções, é o Brasil de 2021.

Manda no zap por aqui !

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Um em cada cinco pets pega o coronavírus

Muito se discute sobre o contágio de animais com o coronavírus desde o início da pandemia. E todas as pesquisas apontam para danos baixíssimos aos bichos.

“O vírus não consegue se replicar e se desenvolver como nos humanos”, explica o virologista Paulo Eduardo Brandão, da Universidade de São Paulo (USP).

Mas um novo estudo, conduzido pela Universidade de Utrecht, na Holanda, revela que a contaminação dos pets é mais alta do que se pensava. Após testar cães e gatos de 196 lares com pessoas infectadas, os cientistas encontraram animais com anticorpos ou o vírus ativo em 20% das casas.

E quem passa são os donos. A boa notícia é que eles não adoecem

Um em cada cinco pets pega o coronavírus

publicado originalmente em Veja saúde

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