Uma conversa relevante e produtiva. Mais uma faceta da nossa reconexão com a natureza, passo que nós não podemos mais perder tempo em dar.
Professora Lúcia Helena Galvão e Carol Freitas.
Nova Acrópole aqui!

imagens do Pinterest
Espaço poético, rotineiro e alternativo
Uma conversa relevante e produtiva. Mais uma faceta da nossa reconexão com a natureza, passo que nós não podemos mais perder tempo em dar.
Professora Lúcia Helena Galvão e Carol Freitas.
Nova Acrópole aqui!
imagens do Pinterest
“Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia.”
❤️William Shakespeare
imagens do Pinterest
Um embrião de dinossauro perfeitamente preservado, com cerca de 66 milhões de anos, mostra que o comportamento de algumas aves tem origem no passado distante. Apelidado pelos pesquisadores de Baby Yingliang, o animal estava se preparando para sair do ovo. O fóssil foi descoberto em Ganzhou, no sul do país, e pertencia a um dinossauro terópode desdentado, ou oviraptorossauro.
“É um dos melhores embriões de dinossauro já encontrados na história”, disse à agência France Presse Fion Waisum Ma, pesquisador da Universidade de Birmingham e coautor de um artigo sobre o assunto publicado nesta terça-feira, 21, na revista iScience. Ma e seus colegas descobriram que a cabeça de Baby Yingliang estava abaixo de seu corpo, com os pés de cada lado e as costas curvados.
É um comportamento adotado pelos pássaros. Quando os pintinhos se preparam para chocar, enfiam a cabeça sob a asa direita para estabilizá-la enquanto quebram a casca com o bico. “Isso indica que esse comportamento nos pássaros modernos evoluiu e se originou entre seus ancestrais dinossauros”, disse Ma.
Oviraptorossauro, que significa “lagartos ladrões de ovos”, eram dinossauros com penas que viveram no que hoje é a Ásia e a América do Norte durante o período do Cretáceo Superior. Eles tinham formas de bico e dietas variadas, além de diversos tamanhos. Baby Yingliang mede cerca de 27 centímetros de comprimento, da cabeça à cauda, e fica dentro de um ovo de 17 centímetros no Museu de História Natural da Pedra de Yingliang.
Fóssil do embrião oviraptorossauro ‘Baby Yingliang’ encontrado em Ganzhou, província de Jiangxi, sul da China –
Apelidado pelos pesquisadores de Baby Yingliang, o animal estava se preparando para chocar
Cientistas descobrem bebê dinossauro dentro de fóssil de ovo
publicado originalmente em Veja
Era só uma letra do alfabeto grego (ômicron significa um “o” pequeno; em oposição a ômega, que é um “o” grande) e o nome de um game meio obscuro: Omikron, de 1999, estrelado pelo cantor David Bowie (“acorde, povo de Omikron! Juntos podemos vencer”). Agora, é a coisa mais importante do mundo. É essa variante do coronavírus, que apareceu primeiro na África do Sul, mas já foi detectada em diversos outros países, que vai definir o nosso futuro. Ela tem 52 mutações, sendo 32 na proteína spike – os “espetos” que o vírus usa para se conectar às células (e que também são o alvo das vacinas e dos anticorpos). É muita coisa: quase quatro vezes mais mutações do que a variante Delta e suas nove alterações na spike.
Por isso, existe o receio de que a Ômicron seja mais transmissível, mais capaz de reinfectar quem já teve Covid e/ou consiga driblar parcialmente a proteção conferida pelas vacinas. Cientistas, indústria farmacêutica e autoridades de saúde estão correndo para tentar determinar quão perigosa a nova variante realmente é, e entender o que ela representa para o futuro da pandemia. Ninguém tem as respostas por enquanto. Mas, em linhas gerais, as principais possibilidades cabem em três cenários hipotéticos. Vamos a eles.
O cenário número 1 é o melhor de todos. Nele, a variante Ômicron não consegue se impor sobre as outras que já circulam. Ela chega a muitos países, mas não se torna dominante. Nessa hipótese, mesmo tendo um grau considerável de “escape imunológico” (capacidade de driblar os anticorpos induzidos pelas vacinas ou pela infecção por variantes mais antigas do Sars-CoV-2), ela não se espalha tanto quanto a Delta, que continua sendo a mais comum. Algo do tipo já aconteceu antes. A variante Beta, descoberta em dezembro de 2020 também na África do Sul, tem bem mais escape imunológico do que a Delta – que naquela época era só mais uma variante e não levantava maiores preocupações.
Mas deu no que deu: ao longo de 2021, a Delta conquistou o mundo e ocupou praticamente todo o espaço das demais variantes, Beta inclusive. É que o escape imunológico não é tudo para o vírus; a transmissibilidade também conta. A Delta não é tão competente em driblar as vacinas e o sistema imunológico (ainda bem), mas é extremamente contagiosa. Isso acontece porque ela se reproduz muito: a carga viral (quantidade de unidades do vírus) da pessoa infectada é até 1.200 vezes maior (1) do que com o Sars-CoV-2 “original”, de Wuhan.
Os cientistas estão correndo para determinar quão perigosa ela é e o que representa para o futuro da pandemia. Ainda não há respostas definitivas. Mas as principais possibilidades cabem em três cenários hipotéticos. Veja quais são.
Três cenários possíveis com a variante Ômicron
publicado originalmente em superinteressante
Em mensagem divulgada para o Dia Mundial da Paz, celebrado em 1º de janeiro, o papa Francisco lamentou nesta terça-feira, 21, a redução dos investimentos em educação em muitos países e a ampliação do orçamento para a compra de armas. A equação, segundo ele, “aumenta o ruído ensurdecedor de guerras e conflitos”.
“A busca por um processo genuíno de desarmamento internacional só pode ser benéfica para o desenvolvimento dos povos e nações liberando recursos financeiros mais bem usados para saúde, escolas, infraestrutura, cuidado da terra e assim por diante”, afirmou.
Ele dedicou cerca de um terço da mensagem de quatro páginas à educação, dizendo que houve uma “redução significativa” nos gastos com educação e treinamento em todo o mundo. Já os gastos militares aumentaram além dos níveis do final da Guerra Fria.
“É chegada a hora, então, de os governos desenvolverem políticas econômicas destinadas a inverter a proporção dos recursos públicos gastos em educação e em armamentos”, observa Francisco na mensagem enviada aos chefes de Estado e organismos internacionais.
As proporções dos gastos militares e com educação variam de país para país, mas as posições sobre o que aumentar e o que cortar costumam seguir linhas partidárias. Uma pesquisa do Pew Research Center em 2019 mostrou que, nos Estados Unidos, 84% dos democratas eram a favor de mais gastos com educação contra 56% dos republicanos e que 56% dos republicanos queriam mais gastos militares, contra 26% dos democratas.
O pontífice lamentou que, apesar dos inúmeros esforços, “agrava-se o drama da fome e da sede e continua a predominar um modelo econômico mais baseado no individualismo do que na partilha solidária”.
No discurso, que o papa costuma entregar aos chefes de Estado quando o visitam no Vaticano, Francisco propôs três maneiras de “construir uma paz duradoura”. Para ele, é preciso “diálogo entre gerações; a educação como fator de liberdade, responsabilidade e desenvolvimento; e, por fim, o trabalho para a plena realização da dignidade humana”.
Francisco também pediu um melhor equilíbrio entre uma economia de mercado livre e a necessidade de ajudar os necessitados e proteger o meio ambiente. “É preciso haver equilíbrio entre a liberdade econômica e a justiça social, como defende a doutrina social da Igreja”, afirma.
Em mensagem divulgada para o Dia Mundial da Paz, pontífice ressaltou que equação ‘aumenta o ruído ensurdecedor de guerras e conflitos’
Papa critica redução de investimentos em educação e aumento em armas
publicado originalmente em Veja
Lágrimas, expressão de pânico, tentativa de se desvencilhar e fugir. Não há um dia num shopping center em dezembro em que essa cena não se repita com crianças pequenas, colocadas contra a vontade no colo de uma espécie peculiar de bicho-papão: o Papai Noel. Ou melhor: o profissional simpático (espera-se) contratado para representar o ídolo de menininhas e menininhos mais sociáveis.
Mas esse medo irracional não é exclusividade dos pequerruchos. Adultos podem sofrer de transtornos mentais associados ao Natal, incluindo um conjunto de fobias que tornam esse período de festas a época mais atormentadora do ano.
Fobias são medos desproporcionais aos riscos que ameaçam nossa integridade física ou psicológica. Mas que riscos maiores que encontrar uva passa no seu arroz podem estar relacionados ao Natal? Bem, os que podem bagunçar sua estabilidade emocional são muitos.
Uma pesquisa feita na Austrália, pelo Exército da Salvação, mostrou que, para quase 30% dos adultos no país, a época do Natal é o período mais estressante do ano. Faz sentido: compras de presentes em lojas lotadas e em tempo de inflação nas alturas, encontros com tios politicamente intragáveis, os arranjos para o evento (se a festa for na sua casa)… O que não falta é motivo para estresse.
Já o Coaching Club, da Espanha, que atua nas áreas de orientação profissional e terapia, fez um levantamento que apontou um aumento de 25% no número de pessoas que procuram psicólogos para tratar de distúrbios emocionais associados especificamente a essa data comemorativa.
“Esse fechamento de ciclo [representado pelo Natal] pode nos levar a uma avaliação inevitável do tempo decorrido e, como consequência, ansiedade, frustração ou tristeza motivada pela insatisfação pessoal com objetivos não cumpridos”, apontou Veronica Rodriguez, diretora da organização.
E a Covid está contribuindo para esse estado sombrio da mente. Uma pesquisa apresentada dia 2 de dezembro pelo Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop) revelou que um terço dos franceses agora se sente triste ou ansioso com a perspectiva da festa de Natal. Essa melancolia tem ligação com o medo de empobrecer por causa da incerteza econômica que vem na esteira do coronavírus.
Está aumentando o número de pessoas com transtornos mentais relacionados a essa data festiva. Ansiedade, depressão e até fobias estão na mesa antes mesmo de a ceia ser servida.
O terror psicológico do Natal
publicado originalmente em superinteressante
Espuma PFAS se acumula na represa Van Etten Creek em Oscoda Township, Michigan. Fotografia: Jake May / AP
“Produtos químicos para sempre” tóxicos de PFAS no oceano são transportados da água do mar para o ar quando as ondas atingem a praia. Esse fenômeno representa uma fonte significativa de poluição do ar, concluiu um novo estudo da Universidade de Estocolmo.
As descobertas, publicadas na Environmental Science & Technology, também explicam em parte como o PFAS chega à atmosfera e, eventualmente, precipita . O estudo, que recolheu amostras de dois sítios noruegueses, também conclui que a poluição “pode impactar grandes áreas do interior da Europa e outros continentes, além de zonas costeiras”.
O estudo da Universidade de Estocolmo destaca a mobilidade dos produtos químicos, que foram encontrados em ovos de pinguins e ursos polaresEspuma PFAS se acumula na represa Van Etten Creek em Oscoda Township, Michigan. Fotografia: Jake May / AP Por Tom Perkins para o “The Guardian” “Produtos químicos para sempre” tóxicos de PFAS no oceano […]
PFAS, ‘produtos químicos eternos’, circulam através do solo, ar e água, segundo estudo da Universidade de Estocolmo
publicado originalmente em blog do pedlowski
O príncipe Philip do Reino Unido, de 99 anos, morreu na manhã de 9 de abril de 2021. O Palácio de Buckingham não entrou em detalhes sobre a causa de sua morte. Disse apenas que ele “faleceu pacificamente” no Castelo de Windsor, uma das residências oficiais da família real.
Dois meses antes, o marido da rainha Elizabeth II tinha passado mal e precisou ser internado. No dia 1º de março, foi submetido a uma cirurgia no coração. Ficou hospitalizado quase um mês. Na hora de preencher seu atestado de óbito, o médico da realeza declarou que ele morreu de… “idade avançada”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu incluir a velhice na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) no dia 28 de maio de 2019, durante a 72ª Assembleia Mundial de Saúde. O encontro aconteceu em Genebra, na Suíça, e reuniu representantes de 194 países, incluindo o Brasil.
Ficou acertado que o código R54, até então empregado para casos de senilidade, seria substituído pelo novíssimo MG2A, usado para pacientes que, a exemplo do príncipe britânico, morreram em idade avançada.
O motivo da troca, explica Bernardino Vitoy, especialista em saúde familiar e comunitária da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), teria sido a “conotação negativa” da palavra senilidade.
A mudança, que passaria a valer dia 1º de janeiro de 2022 com prazo de três anos para ser devidamente implementada, desagradou especialistas de diversos campos.
O médico gerontólogo Alexandre Kalache, ex-diretor do Departamento de Envelhecimento e Curso de Vida da OMS, classifica a decisão de “aberração” e “retrocesso”.
Decisão da OMS de incluir a velhice na sua lista oficial de doenças — que acaba de ser revertida — suscita debates sobre os novos significados dessa fase
Velhos, sim… Doentes, não! A nova cara e os desafios da velhice
publicado originalmente em Veja saúde
Existem versões orgânicas, mas elas ainda não são abundantes no mercado. Dá para usar as não orgânicas, só que há regras: não podem ser transgênicas nem ter recebido tratamento químico com fungicidas, pesticidas etc.
Uma coisa bacana no orgânico é a valorização de sementes crioulas, que preservam características tradicionais e são mantidas por agricultores familiares ao longo de décadas. Há quem venda ou troque com os vizinhos.
–
Ao contrário do plantio convencional, não se usam agrotóxicos nem adubos sintéticos. Então, o desafio é manter o solo muito rico para nutrir a planta, deixando-a menos suscetível ao ataque de pragas.
Para isso, recorre-se ao incremento da matéria orgânica, com resíduos vegetais, animais e húmus. É essencial aplicar caldas e fertilizantes orgânicos. Em volta da lavoura, deve-se plantar espécies altas, formando uma barreira contra ventos capazes de trazer poluentes.
Não depender do uso de agrotóxicos é o diferencial mais famoso em comparação ao cultivo convencional. Mas há um monte de outros detalhes em jogo
Como é a produção de vegetais orgânicos?
publicado originalmente em Veja saúde
O robô se chama LaserWeeder, foi desenvolvido pela empresa americana Carbon Robotics, e consegue percorrer 20 acres (81 mil m2) de plantação por dia eliminando plantas daninhas – que ele queima disparando pequenos canhões laser de 150 watts.
–
A máquina usa um sistema de navegação da marca nVidia, que é alimentado pelas informações de 12 câmeras, GPS e LiDAR (tipo de scanner 3D usado em carros autônomos). Ele se desloca a 8 km/h pelas lavouras, inclusive à noite, e é inteligente o bastante para encontrar e seguir as trilhas entre as áreas plantadas – isso evita que o veículo, que pesa 4 toneladas, passe com as rodas por cima das verduras.
–
Também para automaticamente se encontrar algum obstáculo, como um animal ou pessoa. Os lasers disparam a cada 50 milissegundos e são bem precisos: segundo o fabricante, sua margem de erro é de apenas 3 milímetros. O veículo pode ser usado em diversas lavouras, dispensando a aplicação de agrotóxicos. A empresa diz que já vendeu todo o seu primeiro lote de robôs (o preço não foi divulgado).
Ele tem 12 câmeras e 8 canhões laser – para identificar e eliminar pragas da lavoura automaticamente, sem usar agrotóxicos.
O robô agricultor
publicado originalmente em superinteressante