Tratamento melhora incontinência urinária e constipação em crianças

A cada 100 crianças, com idades entre cinco e 14 anos, sete sofrem de prisão de ventre e incontinência urinária, ao mesmo tempo. Apesar de incomum, a condição é a principal causa de infecções urinárias recorrentes após o desfralde e pode ter consequências como a síndrome da dor pélvica crônica e a bexiga hiperativa.

Em um estudo brasileiro, conduzido pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), pesquisadores constataram que a estimulação elétrica nervosa transcutânea na região parassacral é capaz de ajudar a maioria desses casos. A técnica consiste no envio de sinais elétricos através da pele em uma área definida logo acima das nádegas. Até então, era utilizada apenas para o tratamento da perda do controle da bexiga em crianças.

Para avaliar a eficácia nos pacientes com a disfunção vesical e intestinal (DVI) — combinação dos sintomas intestinais e urinários —, os pesquisadores testaram a estimulação elétrica em 40 crianças e adolescentes, entre cinco a 17 anos, com o diagnóstico da condição.

Divididos em dois grupos, o primeiro foi submetido à técnica, enquanto o segundo recebeu estímulos elétricos em outra região do corpo, a escapular (área superior das costas), para servir de comparativo. Todos os participantes passaram por três sessões de 20 minutos por semana, durante dois meses, e tiveram acompanhamento psicológico.

Pesquisa brasileira testou uma técnica de estimulação em 40 crianças e adolescentes com diagnóstico de disfunção vesical e intestinal

Tratamento melhora incontinência urinária e constipação em crianças

publicado originalmente em Veja saúde

Vacina da Covid-19 em crianças: tudo o que você precisa saber

Recentemente, os Estados Unidos autorizaram o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. A liberação ocorreu depois da conclusão de um estudo, ainda não publicado, com cerca de 2 200 participantes nessa faixa etária, que apontou uma eficácia de 90% da fórmula, sem efeitos colaterais importantes. 

A farmacêutica já anunciou que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a ampliação do público alvo também no Brasil. Deve ser a primeira de outras. “Temos vacinas em fase final de testes com os mais novos, sendo que algumas já foram usadas com segurança em dezenas de milhões de crianças e adolescentes pelo mundo”, explica o infectologista pediátrico Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Só que, mesmo antes de chegarem aos pequenos, as vacinas já estão sendo vítimas de uma campanha difamatória. Diretores da Anvisa foram ameaçados para negarem a autorização para a Pfizer mesmo antes da formalização do pedido. 

Enquanto isso, sites maliciosos e influenciadores divulgam notícias falsas sobre as vacinas, exagerando ou mesmo inventando mortes e reações adversas graves. O movimento, embora tímido frente à alta adesão dos brasileiros à campanha de imunização, preocupa os especialistas. 

Dose das crianças é menor e milhões já foram vacinadas com segurança no mundo. Pediatras defendem a inclusão delas na campanha de vacinação

Vacina da Covid-19 em crianças: tudo o que você precisa saber

publicado originalmente em Veja saúde

Falta ferro, sobra anemia

Faz séculos que o ferro está no imaginário da humanidade como símbolo de força e engenhosidade. Das antigas lendas celtas e da mitologia greco-romana, vieram os deuses ferreiros Goibniu e Hefesto (ou Vulcano). Dos quadrinhos e do cinema, uma das estrelas do universo Marvel a estampar de telas a camisetas é o cerebral Homem de Ferro. Cheios de habilidades, esses seres com superpoderes personificam também vigor e proteção. E é algo bem parecido com isso o que nos entrega o ferro das carnes, dos feijões e das folhas verde-escuras.

Para além da fantasia, esse mineral é uma das peças centrais para o organismo funcionar a pleno vapor. Só que, no mundo real, digamos que ele não está com essa bola toda no prato do povo (veja as fontes entre os alimentos ao longo da reportagem). Faltando ferro, quem teima em aparecer é uma conhecida vilã, a anemia.

Pela definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição se manifesta quando a concentração de hemoglobina, a proteína dos glóbulos vermelhos do sangue, fica aquém dos níveis adequados. Isso provoca desânimo, apatia, palidez, dor de cabeça e pode comprometer o crescimento infantil, o cérebro e a imunidade.

A carência do nutriente, principal causa da doença, continua à solta. Hora de entender os porquês e os riscos desse fenômeno — e como contorná-lo

Falta ferro, sobra anemia

publicado originalmente em Veja saúde

Saúde mental de crianças e adolescentes piorou na pandemia, alerta Unicef

Saúde mental de crianças e adolescentes piorou na pandemia, alerta Unicef

Uma pesquisa feita pelo Instituto Gallup e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) chama atenção para o efeito da pandemia de coronavírus e do isolamento social em crianças e adolescentes.

O Brasil foi um dos 21 países que participou do levantamento. Os primeiros dados divulgados apontam que 22% dos adolescentes e jovens brasileiros de 15 a 24 anos se sentem deprimidos ou têm pouco interesse em fazer as coisas.

Além disso, a entidade afirma que subiram os casos de transtornos mentais nesse período, e as sequelas nesses grupos podem reverberar por muitos anos. Por isso, a entidade faz um apelo para que governos, educadores e familiares criem uma cultura de escutá-los com mais empatia. 

Os mais novos foram prejudicados pelo tempo que ficaram longe da escola e dos espaços de convivência, e, no Brasil, muitos não tiveram nem a tecnologia como aliada para manter os estudos e a troca social em dia.

“Crianças e adolescentes viram a renda familiar sendo diminuída, sentiram insegurança alimentar e o luto de perder alguém próximo. Passaram, então, a ter dificuldade de planejar o futuro”, avalia Gabriela Goulart Mora, oficial do Unicef do Brasil na área de desenvolvimento de adolescentes.

Levantamento feito pela entidade aponta que pandemia aumentou casos de transtornos mentais entre mais jovens; é urgente criar um ambiente de acolhimento

Saúde mental de crianças e adolescentes piorou na pandemia, alerta Unicef

publicado originalmente em Veja saúde

Histórias ajudam crianças em UTI

Capitaneado pelo Instituto D’Or em parceria com a Associação Viva e Deixe Viver, um experimento demonstrou o poder da contação de histórias em crianças internadas na UTI de um hospital paulistano.

Os pequenos foram divididos em dois grupos: um ouviu histórias, o outro ficou com brincadeiras de adivinhação. Antes e depois, eram coletadas amostras da saliva para checar os níveis de cortisol e ocitocina, hormônios relacionados ao estresse e ao bem-estar.

“Foram observadas melhoras fisiológicas e emocionais em todos. Mas, nos que ouviam histórias, os efeitos foram duas vezes mais expressivos”, conta Guilherme Brockington, um dos autores. “Incentivamos a contação também em casa. Ela alivia o impacto psicológico da pandemia”, sugere.

Pesquisa inédita confirma os benefícios do atendimento humanizado aos pequenos hospitalizados

Histórias ajudam crianças em UTI

publicado originalmente em Veja saúde

Borboleta ameaçada de extinção é vista no Jardim Botânico do Rio

Na última sexta (4), enquanto as crianças participavam de uma ação educativa no melipolinário, o viveiro de abelhas sem ferrão do Jardim Botânico do Rio, uma borboleta que há anos não era vista roubou a cena.

Espécie rara chamou a atenção durante uma atividade infantil no melipolinário. No domingo (13), o JBRJ comemora 213 anos e anuncia uma nova trilha

Borboleta ameaçada de extinção é vista no Jardim Botânico do Rio

publicado originalmente em Veja

Dez livros infantis para estimular o cuidado com o meio ambiente

A preservação ambiental é um tema cada vez mais abordado na sociedade – não só pelos governantes, mas também entre mais os jovens.

Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente inspira uma seleção de obras para toda a família ler junto …

Dez livros infantis para estimular o cuidado com o meio ambiente

publicado originalmente em Veja

Como prevenir ou socorrer casos de intoxicação em crianças

Intoxicações por ingestão, inalação ou contato com a pele exigem cuidados específicos. Saiba como evitar ou tratar essas emergências.

Irritadas e impacientes com a pandemia de Covid-19, as crianças começam a buscar algo para fazer. Elas mexem aqui, fuçam ali, e às vezes dão de cara com medicamentos ou produtos nocivos. E a intoxicação pela ingestão, manipulação ou inalação pode ser muito perigosa.

Como prevenir ou socorrer casos de intoxicação em crianças

publicado originalmente em Veja

Número de crianças e adolescentes sem acesso à educação no Rio atinge 17%

Análise da Unicef mostra que apenas 2,1% sofria exclusão escolar em 2019. Já em 2020, com a pandemia, o índice entre alunos de 6 e 17 anos sobe.

Segundo pesquisa divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Cenpec Educação nesta quinta (29), o número de crianças e adolescentes sem acesso à educação no estado do Rio cresceu durante a pandemia, assim como em todo país.

Número de crianças e adolescentes sem acesso à educação no Rio atinge 17%

publicado originalmente em Veja

Invasão dos livros: posto da PM é transformado em biblioteca comunitária

Desativado pela polícia, o espaço foi transformado durante a pandemia para promover cultura e lazer na comunidade de Antares, Zona Oeste do Rio.

Um posto desativado da Polícia Militar na comunidade de Antares, Zona Oeste do Rio, foi a oportunidade que o escritor Jessé Andarilho, criado no local, encontrou para criar um espaço comunitário de incentivo à leitura.

Invasão dos livros: posto da PM é transformado em biblioteca comunitária

publicado originalmente em Veja

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