O método contraceptivo mais utilizado pelas brasileiras é a pílula anticoncepcional, segundo levantamento feito pelo Instituto Ipsos com a farmacêutica Organon. Para 58% das mulheres, essa é a primeira opção, seguida do preservativo ou a camisinha, adotada por 43%.
O DIU de cobre foi apontado por 8% das entrevistadas, e 6% disseram que usam a injeção mensal. Ainda, apenas 13% afirmaram terem domínio pleno do próprio planejamento reprodutivo. As entrevistas foram realizadas com 450 mulheres de todas as classes sociais e regiões do Brasil, no primeiro semestre de 2021.
Apesar de serem as opções mais conhecidas, essas não são as únicas. Divididos entre métodos hormonais e não hormonais, os anticoncepcionais têm especificidades que, sob a orientação de especialistas, precisam ser analisadas para que as mulheres escolham com consciência.
Hormônios, tempo de duração e efeitos colaterais são alguns detalhes que devem ser levados em conta na hora de escolher o método contraceptivo
O aquecimento global está colocando em risco a subsistência de muitas ilhas do Pacífico Por Barbara Barkhausen para o Neues Deutschland As Ilhas Marshall, que estão a meio caminho entre a Austrália e o Havaí, no Pacífico Norte, têm quase 60.000 cidadãos. Eles consistem em duas cadeias quase paralelas de ilhas e atóis, que cobrem uma […]
AUMENTA INTERESSE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM FORMAR FAMÍLIA NO PAÍS Crescimento da inclusão e avanços na medicina ajudam a entender a tendência, mas há preconceito Mais acesso ao trabalho, ao lazer e à vida social, avanços tecnológicos e médicos, difusão de informações e de direitos, inclusão. Todos esses elementos ajudam a explicar um movimento […]
“A mente é qual um espelho; colhe pó enquanto reflete; são necessárias as suaves brisas da sabedoria da alma para limpar o pó de nossas ilusões.Procura, ó principiante, fundir tua mente e alma.”
Com o aumento da cobertura vacinal e a diminuição nos números de casos e mortes por Covid-19, cidades brasileiras estão relaxando as regras sobre o uso de máscaras. No Rio de Janeiro e no Distrito Federal, por exemplo, não é mais preciso cobrir o rosto em áreas abertas, exceto as com alta circulação de pessoas.
Nesses locais, as máscaras seguem obrigatórias no transporte público e em ambientes externos com grande circulação de pessoas, além de áreas fechadas, onde o risco de transmissão do coronavírus é alto. As decisões, embora animadoras, são vistas com cautela pelos especialistas.
Por um lado, estamos no melhor momento da pandemia e já se sabe que a possibilidade de contágio ao ar livre, com distanciamento social, é muito baixa. Por outro, o descuido e o desrespeito às regras podem cobrar um preço alto.
Basta ver o que houve em outros países. “A experiência dos Estados Unidos foi desastrosa”, conta a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin, que testemunhou in loco o desdobrar da flexibilização norte-americana.
Em maio, o Centro de Controle de Doenças do país (CDC) liberou os vacinados, que podem transmitir e contrair a doença, do uso de máscaras em qualquer ocasião. “Como resultado, houve uma explosão de casos no verão”, comenta Denise.
A entidade repensou sua decisão e passou a reforçar a necessidade de vacinados colocarem máscaras em situações de risco. Outros países que fizeram liberações precoces, como o Reino Unido, também voltaram atrás.
Rio de Janeiro e Distrito Federal já estão flexibilizando o uso do acessório ao ar livre; liberação mal planejada pode levar a aumento de casos
Em um fim de semana como outro qualquer, ele saiu para caçar capivaras e o quê mais aparecesse com seu amigo Valter. Caminharam um bom percurso a pé, a fim de se distanciar de onde pudesse ter algum desavisado. Eles estavam bem empolgados, nessa época as capivaras se reproduziam e ficavam bem mais vulneráveis. O combinado era sempre estarem a vista um do outro, a fim de evitar acidentes. Mas aquele fatídico dia reservava uma tragédia na vida de ambos…sem explicação, a arma de Jorge disparou, acertando em cheio Valter, que desde então ficou paraplégico.
O rapaz nunca mais se recuperou do trauma e acabou tirando a própria vida algum tempo depois. Jorge evitava a todo custo esse assunto, pois ele nunca se perdoou, apesar de Valter nunca tê- lo acusado. O amigo, inclusive, deixou uma carta explicando que o suicídio havia sido por não conseguir lidar com seus próprios demônios. Mas a culpa é traiçoeira, e sempre acompanhou Jorge… agora isso voltou com tanta nitidez à sua mente, que consegue até ouvir os gritos do amigo, que há tanto tempo se fora. Mais uns degraus e estão lá em cima, a praia e o carro dali parecem minúsculos.
Estela pensa se não seria um bom momento para conversar com o companheiro, abrir seu coração e contar para ele o que a têm incomodado. Jorge por sua vez a abraça, sem nada falar…ele quer apenas o consolo da mulher amada. O tempo passa devagar e quando percebem a noite já caiu …o Farol da Enseada está envolto em brumas, como em um conto de terror…eles intuem que já passou da hora de descer dali. O celular de Estela está sem bateria, agora contam apenas com o dele para descer a velha escada. Combinam de Jorge ir na frente com o lume, enquanto ela o segue, com todo cuidado. -Mais um dia e não falei com ele, pensa ela… -Porque logo agora essas lembranças tão tristes e antigas ? Inquire ele a si mesmo.
Então, do nada, uma figura tenebrosa surge da escuridão profunda, assustando a ambos e fazendo-os perder o equilíbrio. Uma fração de segundo. O celular voa, seguido de Estela e Jorge, que vão, como fantoches, batendo nas paredes do farol…rolando, batendo e caindo, até finalmente encontrarem o chão. Foi muito rápido, mas parece que a queda durou horas. Agora, olhando os dois espatifados ali, Jorge até sente um alívio íntimo, a culpa finalmente ficará para trás. Estela, por sua vez terá que esperar até se acostumar com a nova situação, para voltar a tentar falar com Jorge sobre a separação. É, o farol e suas surpresas…por vezes irônicas. Com uma mesura, o faroleiro lhes dá as boas vindas, e lá fora, a areia movediça está acabando de engolir o carro e o acampamento…eles não deviam ter esperado a noite chegar…
Veja querida, que lindo aquele farol mais a frente!
Hã, hã… é, é lindo. Nestes últimos dias ela têm estado impaciente, mas Jorge não percebeu, esse tipo de sensibilidade não é o forte dele. Sempre se entenderam, desde o começo, mas o anos de convivência vão alterando a maneira de pensar, e no momento Estela já não tem tantos planos assim para o futuro…por isso a vontade de romper. Quem sabe desta forma ampliar o horizonte e empreender novas jornadas.
Que tal irmos lá dar uma espiada?
Hã? Aonde?
No farol, baby…
Sim, sim… podemos ir… É meio da tarde, e o sol dá um tom de verde lindo na água…O farol destaca- se no céu azul, dono de si, tomando conta de tudo ao redor, com sua aura de antigo mistério. Jorge já o está contornando em busca da entrada. Estela não tem muita certeza de que seja uma boa ideia. Ela nunca gostou de lugares escuros e apertados, mas darão lindas fotos lá de cima… Ele logo chega à porta, que se abre ao encostar, revelando o interior do prédio escuro. Ele entra, curioso, e chama a mulher, que o acompanha. Lá dentro nada de extraordinário, a passagem dos anos deixou marcas como em todo prédio antigo. O que chama mesmo a atenção deles é a escada, indo em direção ao céu negro…munidos da lanterna do celular eles se olham, cúmplices, e começam a subida. Engraçado como é frio aqui dentro, pensa consigo Jorge, e de imediato vêm a mente uma tarde , há muito tempo atrás, quando ele era muito jovem …
Jorge nasceu e cresceu no interior. No campo, os jovens são acostumados desde cedo a lidar na roça e alguns ensinados a atirar . É cultural, passa de pai pra filho o gosto por armas e a caçar por diversão. Ele amava especialmente o tiro e sentia uma profunda sensação de poder com a espingarda.