Projeto tenta criar exame que detecta câncer mesmo sem sintomas

Voluntários receberam primeiros resultados do teste, e os dados iniciais são encorajadores.

Projeto tenta criar exame que detecta câncer mesmo sem sintomas

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Por que a Nasa tem o prêmio Snoopy de Prata?

Você não leu errado. A Nasa tem um prêmio chamado Silver Snoopy (Snoopy de Prata; sim, o cachorrinho do Charlie Brown). Mais de 15 mil pessoas foram premiadas desde 1968, quando a láurea surgiu, e nenhum astronauta está nessa lista.

Pelo contrário: são eles quem entregam o prêmio para aqueles que trabalham nos bastidores das missões. É uma forma de homenagear e reconhecer o trabalho das equipes de pesquisa e suporte responsáveis pela segurança e pelo sucesso dos programas espaciais.

O Silver Snoopy consiste em um pin prateado com o personagem em um traje espacial. Todos os pins voam em missões espaciais e, depois, são entregues com uma carta que explica de qual viagem o objeto participou – além de um certificado assinado e emoldurado.

Por que o prêmio foi criado?

Nos anos 1960, a Nasa trabalhava no Programa Apollo para explorar a Lua e colocar um astronauta no satélite. Era o terceiro programa de exploração espacial da agência americana, que disputava a superioridade no espaço com a União Soviética.

O personagem virou símbolo do sucesso das missões espaciais – e vai participar do Programa Artemis. Entenda como essa tradição surgiu.

Por que a Nasa tem o prêmio Snoopy de Prata?

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Tradições culinárias do neolítico em potes de cerâmica

Uma equipe de cientistas descobriu novas informações sobre a dieta das pessoas que viviam na Grã-Bretanha durante o período neolítico. Entre elas, há evidências de que esses habitantes cozinhavam cereais, incluindo trigo, em panelas.

Usando uma análise química de antigos pedaços de cerâmica incrivelmente bem preservados encontrados nas águas escocesas, a equipe descobriu que os cereais eram cozidos em panelas e misturados com laticínios e ocasionalmente carne, provavelmente para criar algum tipo de mingau ou guisado. Além disso, os antigos habitantes usavam potes menores para cozinhar cereais com leite e potes maiores para pratos à base de carne.

O cultivo de cereais é presente na Grã-Bretanha desde cerca de 4000 a.C., e provavelmente foi trazido por agricultores que vieram da Europa continental – afirmação baseada em grãos de cereais preservados e outros detritos encontrados em sítios neolíticos. As novas descobertas agora mostram que os biomarcadores de cereais podem ser preservados por milhares de anos a mais em condições favoráveis.

Outro ponto importante da pesquisa foi o estado de conservação dos potes. As cerâmicas analisadas ​estavam intactas e decoradas, o que pode sugerir que algum tipo de uso cerimonial.

A análise de cerâmicas extremamente bem conservadas permitiu que os pesquisadores encontrassem traços moleculares de alimentos.

Tradições culinárias do neolítico em potes de cerâmica

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Baleias a 8 mil quilômetros de distância podem cantar as mesmas “canções”

Grupos de baleias jubarte trocam canções ao longo do Oceano Pacífico, e isso acontece entre distâncias maiores do que se pensava. Em um estudo publicado na última quarta (31), cientistas descobriram que baleias na Austrália passaram suas canções para outras na Polinésia Francesa. Depois, as canções apareceram entre outro grupo de baleias na costa do Equador – a uma distância de quase 8 mil quilômetros.

Cientistas usam a palavra “canção” para descrever padrões regulares e previsíveis de sons produzidos por algumas espécies de baleia, como as baleias jubarte. Esses animais combinam diversas sequências de sons, formando canções que duram entre cinco e trinta minutos – mas podem ser repetidas por horas.

Animais que vivem na costa do Equador criaram canções inspiradas em baleias da Polinésia Francesa – que, por sua vez, “roubaram” trechos de canções de um grupo da Austrália.

Baleias a 8 mil quilômetros de distância podem cantar as mesmas “canções”

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Trens poderão ajudar a capturar CO2 da atmosfera

Por Bruno Garattoni e Maurício Brum

A melhor solução para conter o aquecimento global é frear as emissões de CO2. Ponto. Mas esse processo é difícil, leva tempo e não é universal – alguns setores industriais (como a produção de cimento, por exemplo, que gera 8% de todo o dióxido de carbono emitido pela humanidade) simplesmente não conseguem operar sem liberar CO2. Entra em cena uma tecnologia controversa e promissora: a captura e sequestro de carbono (CCS, na sigla em inglês).  

Ela consiste em aspirar o CO2 da atmosfera e dar um destino a ele – o gás pode ser convertido num combustível sintético, transformado em material de construção ou enterrado em poços (o que é polêmico, já que o CO2 poderia escapar um dia). Mas o principal problema é que capturar carbono é caro. Existem algumas usinas de CCS espalhadas pelo mundo, mas elas gastam US$ 600 para sugar e processar cada tonelada de CO2 – e a humanidade emite aproximadamente 36,3 gigatons (bilhões de toneladas) desse gás por ano. A conta não fecha. 

Entra em cena uma nova tecnologia, que promete reduzir drasticamente o custo da captura de carbono: um vagão aspirador de CO2, que pode ser instalado nos trens já existentes e vai sugando o gás carbônico da atmosfera conforme se movimenta.

Nova tecnologia aproveita o movimento desses veículos para aspirar o gás – e permite que cada trem anule o carbono gerado por 700 carros. Veja como funciona.

Trens poderão ajudar a capturar CO2 da atmosfera

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Suplementos vitamínicos não previnem doenças

Os suplementos de vitaminas são uma febre: no Brasil, 59% dos lares possuem pelo menos uma pessoa que os utiliza, e um levantamento da InterPlayers calcula que as vendas de produtos para imunidade aumentaram 28% nos últimos 12 meses. Nos Estados Unidos, onde esse mercado movimenta cerca de 30 bilhões de dólares por ano, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos, ligada ao governo, encomendou uma revisão das evidências sobre a eficácia de multivitamínicos, principalmente em relação à prevenção de câncer e doenças cardiovasculares. Resultado: não há provas de um efeito protetor. “Pessoas saudáveis ​​devem receber os nutrientes adequados comendo uma variedade de alimentos com moderação, em vez de tomar suplementos”, indica a entidade. +Leia também: Vitaminas para queda de cabelo? Melhor não tomar, alertam médicos 

Alimentos vitaminados

Uma dieta variada ainda é a melhor forma de obter os nutrientesVitamina K – Vegetais verdes folhosos (brócolis, espinafre, alface, rúcula, repolho etc.) – Soja – Nabo Vitamina E – Nozes, avelã e amêndoa – Óleos de soja e de milho – Tomate – Vegetais verdes Vitamina C – Frutas cítricas (limão, laranja, tangerina, acerola etc.) – Brócolis, couve e salsa – Pimentão – Goiaba, caju e kiwi Vitamina D – Fígado bovino – Gema de ovo – Salmão, sardinha, atum e cavalinha – Cogumelos – Espinafre Vitamina A – Cenoura e abóbora – Fígado bovino – Leite e derivados – Gema de ovo – Óleo de peixe – Frutas alaranjadas Vitamina B – Ovo – Vísceras (fígado, coração, língua…) – Derivados do leite – Folhas verdes – Cereais integrais +Leia Também: Vitaminas para a imunidade: mitos e verdades

Perigo para o pulmão?

betacaroteno, antioxidante precursor da vitamina A naturalmente encontrado em alimentos de cor alaranjada, também está presente em cápsulas por aí. Mas o uso do suplemento isolado parece ser problemático. Estudos robustos apontam que, enquanto a versão natural da dieta protege o DNA das células e reduz o risco de câncera suplementação em altas doses aumenta a propensão a tumores no pulmão — sobretudo entre fumantes.

Revisão de estudos indica que não há benefícios e uso generalizado pode até fazer mal

Suplementos vitamínicos não previnem doenças

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