Encontrado esqueleto de mil anos com condição genética rara

Foi descoberto o caso mais antigo da Síndrome de Klinefelter, uma rara condição genética, em um esqueleto de mil anos encontrado no sítio arqueológico de Torre Velha, em Portugal. O esqueleto em si estava bem preservado, e provavelmente pertencia a um homem adulto com mais de 25 anos de idade no momento de sua morte.

No momento da fecundação é determinado o sexo biológico do bebê. Os óvulos da mãe carregam os cromossomos sexuais X, enquanto os espermatozoides do pai podem trazer tanto cromossomos X, quanto Y. Se o embrião receber cromossomos X e X, será uma menina; se receber X e Y, um menino. Na Síndrome de Klinefelter, a pessoa nasce com uma cópia extra do cromossomo X – resultando na combinação XXY. Ela não é hereditária.

O diagnóstico é feito geralmente na adolescência ou no início da vida adulta. Os portadores da síndrome geralmente são altos, com quadris largos e poucos pelos corporais. A condição pode estar associada à infertilidade.

A descoberta do esqueleto ajudará os especialistas a traçar a frequência dos casos da Síndrome de Klinefelter ao longo dos séculos.

Foi necessária uma abordagem multidisciplinar abrangendo dados genéticos, estatísticos, arqueológicos e antropológicos para chegar ao diagnóstico. Depois que o esqueleto recuperado foi datado como pertencente ao século 11, a equipe realizou uma análise de DNA, que envolveu o mapeamento computacional de fragmentos dos cromossomos X e Y. Apesar da animação com os resultados, os cientistas afirmam ter mantido a cautela, já que amostras de DNA antigas costumam ser raras e degradadas.

Encontrado em Portugal, ele era portador da síndrome de Klinefelter, uma condição genética em que os homens possuem dois cromossomos X ao invés de um.

Encontrado esqueleto de mil anos com condição genética rara

publicado em superinteressante

Teste genético já é usado para individualizar a escolha de remédios

farmacogenética, ciência que estuda a interação de cada indivíduo com medicamentos, já começa a virar realidade nos consultórios. A técnica utiliza testes de DNA para verificar como um remédio é metabolizado por cada organismo. No entanto, ela ainda precisa ser vista com cautela.

Qualquer tipo de tratamento poderia ser orientado por essa prática, mas é na psiquiatria que ela tem entrado com mais força. A ideia é reduzir o número de tentativas frustradas de medicamentos no combate à depressão e outras doenças mentais, além de evitar efeitos colaterais graves.

“É possível individualizar a prescrição de um remédio conhecendo o fenótipo de cada pessoa”, conta o médico geneticista Chad Bousman, professor da Universidade de Calgary, no Canadá. Ele apresentou estudos sobre o tema durante o Genomic Summit 2021, evento promovido pela Dasa, em agosto deste ano.

Análise de DNA tem avançado na função de personalizar tratamentos, especialmente contra a depressão e outras doenças mentais. Mas não há respostas mágicas

Teste genético já é usado para individualizar a escolha de remédios

publicado originalmente em Veja saúde

Tendência ao cochilo pode ser genética, aponta estudo

Pesquisa identifica um grupo de genes ligado ao hábito de repousar durante o dia.

Você é do tipo que sente uma vontade irresistível de tirar uma sonequinha depois do almoço? Pois saiba que pode haver explicações genéticas para isso. 

Tendência ao cochilo pode ser genética, aponta estudo

publicado originalmente em Veja saúde

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