Pesquisadores descobrem nova espécie de dinossauro no Brasil

Ypupiara lopai é a mais nova espécie de dinossauro tupiniquim. O animal ilustrado acima pertence à família dos dromeossaurídeos, cujo membro mais conhecido é o velociraptor. Eles viveram em algum momento entre 72 e 66 milhões de anos atrás, pouco antes do fatídico asteroide atingir a Terra e extinguir dos dinos.

Os dromeossaurídeos são um subgrupo dos terópodes – aqueles dinossauros que andam em duas patas e são geralmente carnívoros. O tiranossauro, por exemplo, é um terópode. Só que o Ypupiara é mais próximo das aves atuais do que do T. Rex. “É como se ele fosse tio das aves, e os tiranossauros fossem os bisavós”, explica Arthur Brum, doutorando do Museu Nacional e líder da pesquisa. O Ypupiara já tinha penas, mas não conseguia voar, já que as asas só surgiram posteriormente na linhagem das aves.

O Ypupiara lopai é o primeiro dromeossaurídeo (a família dos velociraptors) encontrado no país. O fóssil original foi destruído no incêndio do Museu Nacional, mas os cientistas conseguiram descrevê-lo a partir de outros registros.

Pesquisadores descobrem nova espécie de dinossauro no Brasil

publicado originalmente em superinteressante

Microfósseis encontrados no Alasca revelam presença de dinossauros no Ártico

Quando falamos em dinossauros, talvez você imagine esses antigos habitantes do planeta como protagonistas de florestas e savanas. Mas eles também marcavam presença nos polos, como já denunciaram evidências arqueológicas – fósseis e pegadas, por exemplo. O que intriga os cientistas é como os dinossauros sobreviviam (e se eles se reproduziam) nestas regiões, sob temperaturas congelantes e, ocasionalmente, meses inteiros de escuridão. 

Como os dinossauros poderiam viver nas regiões polares? Os pesquisadores acreditam que movimentos migratórios não são a resposta.

Microfósseis encontrados no Alasca revelam presença de dinossauros no Ártico

publicado originalmente em superinteressante

Os dinossauros estavam em declínio antes de sua extinção, aponta estudo

Há 66 milhões de anos, um asteroide causou uma extinção em massa na Terra. Ele caiu na Península de Yucatán, no México, e seu impacto desencadeou uma devastação ambiental levantando uma grande nuvem de poeira e bloqueando parte da luz solar. O evento resultou na extinção de cerca de 70% das espécies presentes na Terra, incluindo os dinossauros não-aviários – restaram apenas aqueles que deram origem às aves modernas.

Há milhões de anos um asteroide causou uma extinção em massa que desapareceu com quase todos os dinossauros. Mas cientistas defendem que esse teria sido apenas o golpe final.

Os dinossauros estavam em declínio antes de sua extinção, aponta estudo

publicado originalmente em superinteressante