Artérias desobstruídas com o suporte de um robô

A inovação chega pelas mãos da Corindus, empresa adquirida pela Siemens, e a primeira unidade foi instalada no país no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ali, os médicos já empregam os braços de um robô para realizar uma angioplastia — a instalação de stents para liberar o fluxo sanguíneo em artérias bloqueadas.

A tecnologia traz mais precisão aos movimentos do profissional, que o opera com um joystick, do lado de fora da sala. Assim, ele fica protegido da radiação dos equipamentos de imagem que guiam a intervenção.

“Espalhados pelo mundo, 110 robôs já realizaram 9 mil desses procedimentos”, informa Ricardo Caruso, gerente de negócios da Siemens. “No Brasil, foram mais de 80, dez deles em pessoas com Covid-19, permitindo o distanciamento seguro da equipe”, completa.

Entenda as diferenças para o método tradicional

Movimentos robóticos milimétricos propiciam melhor controle no procedimento

Método convencional

+ Habilidade: o desempenho no procedimento depende das mãos humanas. Se o fio-guia usado entorta, por exemplo, é preciso redirecioná-lo.

+ Mais tempo: a angioplastia tende a ser mais longa e cansativa. O médico fica ao lado do paciente e usa um pesado avental para se proteger da radiação.

+ Apoio visual: para colocar o stent e desobstruir a artéria, o tamanho da lesão é estimado pelos profissionais, podendo haver imprecisões.

Método robótico

+ Acurácia: com a inteligência artificial associada ao processo, o profissional faz movimentos com melhor navegabilidade e exatidão.

+ Menos exposição: feita a partir de uma sala separada, a intervenção é mais rápida e ágil, beneficiando o paciente, que fica menos tempo exposto à radiação.

+ Ajuste fino: a medição robótica das placas otimiza a escolha do stent, reduz o risco de cobertura incompleta e a eventual sobreposição dessas peças metálicas.

Tecnologia que começa a ser utilizada no Brasil dá mais segurança às angioplastias

Artérias desobstruídas com o suporte de um robô

publicado originalmente em Veja saúde

Assista a “O desafio da Coca-Cola, apontada como maior poluidora por plástico do mundo” no YouTube

Consolidada como a maior marca de refrigerantes do planeta, a Coca cola também é um das maiores,ou maior, poluidora por plástico do mundo.

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Esta pode ser a imagem mais detalhada já feita de uma bactéria viva

As bactérias gram-negativas recebem esse nome devido à cor que adquirem após um processo químico denominado coloração de Gram. Enquanto elas ficam vermelhas, as bactérias chamadas gram-positivas ficam azuis – contraste que ocorre por causa das diferentes paredes celulares. As bactérias gram-negativas possuem uma membrana externa que parece barrar a ação de diversos antibióticos, o que pode ser considerado uma ameaça para a saúde pública. 

Estamos falando de bactérias como a Pseudomonas aeruginosa, uma das principais causadoras de infecções hospitalares, e a Salmonella, que causa intoxicação alimentar. Uma equipe de pesquisadores britânicos e americanos decidiu olhar as gram-bactérias mais de perto, buscando entender a composição de sua membrana externa e sua relação com a resistência aos antibióticos. Usando um microscópio de alta potência, os cientistas capturaram as imagens mais detalhadas já vistas de uma bactéria viva, e publicaram o estudo na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Cientistas ingleses usaram um microscópio de força atômica, com uma agulha microscópica, para ‘tatear’ a superfície da E.coli, que pode causar intoxicação alimentar

Esta pode ser a imagem mais detalhada já feita de uma bactéria viva

publicado originalmente em superinteressante

Implante cerebral permite que mulher cega veja formas simples

Pesquisadores criaram e testaram com sucesso uma forma de visão artificial. Após receber um implante cerebral, Bernardeta Gómez, de 57 anos, pôde identificar letras, linhas e formas simples – e conseguiu até jogar uma versão simplificada do jogo Pac-Man.

Gómez perdeu a visão há 16 anos por uma lesão do nervo óptico chamada neuropatia óptica tóxica. Em uso inédito da tecnologia, a equipe de pesquisadores implantou um arranjo de 96 microeletrodos, com 4 mm por 4 mm, no córtex visual da ex-professora de biologia, para fazê-la enxergar.

Durante os experimentos, Gómez usou óculos especiais, equipados com uma câmera. Os dados visuais coletados pelos óculos eram codificados e enviados para os eletrodos. Eles estimulavam diretamente o cérebro da voluntária, que transformava os sinais elétricos em imagens. 

Os pesquisadores ativaram os eletrodos gradualmente nos testes, para aumentar a complexidade da estimulação à medida que o cérebro de Gómez aprendia a distinguir as imagens. Ela começou visualizando pontos, avançou para a identificação de barras (exemplificada neste vídeo) e, posteriormente, pôde perceber um rosto humano.

Os experimentos aconteceram durante um período de seis meses e foram relatados em um estudo publicado recentemente na revista Journal of Clinical Investigation. Segundo os pesquisadores, não houve complicações para a implantação e posterior retirada dos eletrodos. Também não se percebeu influência do implante para além do córtex visual, e os eletrodos não prejudicaram a função de neurônios próximos.

Pesquisadores inseriram um conjunto de eletrodos no córtex visual da voluntária; dispositivo estimulou diretamente os neurônios, enviando sinais elétricos que o cérebro interpretou como imagens

Implante cerebral permite que mulher cega veja formas simples

publicado originalmente em superinteressante

Blue Origin pretende construir nova estação espacial

Nesta segunda-feira (25), a Blue Origin, empresa de Jeff Bezos, anunciou seus planos de construir uma nova estação espacial: a Orbital Reef. Outras instituições privadas, como a Sierra Space e a Boeing, também estão envolvidas no projeto, que deve ser entregue até 2030. O fim da década marcará também a possível aposentadoria da Estação Espacial Internacional (ISS), que no auge de seus vinte e poucos anos já vem apresentando problemas técnicos. 

É possível que a Nasa entre com dinheiro em algum momento, mas os empresários envolvidos não querem se prender à possibilidade. Por enquanto, todo o financiamento virá da iniciativa privada, com cada uma das empresas sendo responsável por um segmento: a Blue Origin, por exemplo, fornecerá seu foguete New Glenn para levar os primeiros equipamentos da estação ao espaço. Enquanto isso, a Sierra Space cuidará das habitações e também do transporte de astronautas. A última função também deve ser executada pela Boeing. 

Também estão envolvidas as empresas Redwire Space, Genesis Engineering Solutions e a Universidade Estadual do Arizona. Enquanto as duas primeiras cuidam do envio de material e excursões turísticas, a instituição de ensino estará envolvida na parte de consultoria de pesquisa. 

A empresa de Jeff Bezos, em parceria com outras instituições privadas, tem planos de colocar o módulo em órbita até 2030. A estação poderá substituir a ISS.

Blue Origin pretende construir nova estação espacial

publicado originalmente em superinteressante

Noz-pecã na mira do colesterol

Cientistas da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, recrutaram 52 adultos com alto risco cardíaco e, enquanto uma parte recebeu 68 gramas de noz-pecã — o equivalente a 470 calorias —, outra não consumiu o alimento. Após dois meses, houve queda de 5% no colesterol total e de 9% no tipo LDL, considerado ruim, entre quem ganhou o petisco.

“São reduções consideráveis para um curto período”, avalia a nutricionista Cristiane Cominetti, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Em geral, as oleaginosas são ricas em gorduras boas, fibras e compostos bioativos.

“Mas é preciso cautela antes de extrapolar um estudo para a vida real”, pondera. Afinal, 68 g é bastante coisa e pode impactar o peso lá na frente. “E há outros hábitos essenciais para o melhor controle de doenças cardíacas”, ressalta Cristiane.

LEIA TAMBÉMUm punhado de oleaginosas por dia evita de diabetes a Alzheimer

Noz-pecã x noz chilena

A noz chilena é a mais encontrada e parece um cérebro. Tem mais gorduras poli-insaturadas e proteínas do que a parente pecã, que é mais lisinha. A quantidade de gorduras monoinsaturadas é maior do que a fornecida pela chilena.

Em estudo americano, colocar a oleaginosa na rotina baixou as taxas de gordura no sangue

Noz-pecã na mira do colesterol

publicado originalmente em Veja saúde

Rainha da Suécia promove premiação a enfermeiros do Brasil

Prêmio de Enfermagem Rainha Silvia da Suécia estreia sua edição brasileira com a meta de reconhecer profissionais e estudantes de enfermagem com ideias e soluções transformadoras nos cuidados em saúde.

A vontade de criar uma forma de homenagear e estimular a categoria dos enfermeiros veio depois de a majestade sueca acompanhar a entrega dos profissionais na assistência à sua mãe, que sofreu de Alzheimer. A iniciativa começou na nação escandinava em 2012 e hoje contempla versões também na Finlândia, na Alemanha, na Lituânia, na Polônia e nos Estados Unidos.

A chegada ao Brasil tem um quê especial para a Rainha. Afinal, ela é filha de mãe brasileira e viveu parte da infância no país. A monarca, que também se dedica à causa das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade pelo mundo, se diz ansiosa para conhecer os projetos nacionais.

Profissionais e estudantes de enfermagem que atuam no estado de São Paulo – a perspectiva é ampliar para as demais regiões na segunda edição do prêmio – podem participar e concorrer à láurea se inscrevendo até o dia 1º de novembro no site oficial da premiação, que é organizada no Brasil pela healthtech Vibe Saúde. e tem a curadoria técnica do médico Jefferson Gomes Fernandes. A vencedora ou vencedor receberá 6 mil euros e a oportunidade de viajar e fazer um curso fora do país.

Iniciativa, que já ocorre em outros países, pretende reconhecer ideias e o trabalho dos profissionais de enfermagem. A criadora do prêmio conta os porquês

Rainha da Suécia promove premiação a enfermeiros do Brasil

publicado originalmente em Veja saúde

Astrônomos podem ter detectado o primeiro exoplaneta fora da Via Láctea

Pela primeira vez na história, astrônomos podem ter descoberto um planeta além da Via Láctea. Ele estaria na galáxia M51 (ou Whirlpool) orbitando um “binário de raios-X” – um sistema composto por dois corpos celestes, uma estrela com massa cerca de 20 vezes a do Sol e uma estrela de nêutrons ou buraco negro.

A descoberta pode abrir novas possibilidades para a busca de exoplanetas – que orbitam estrelas que não o Sol e pertencem a sistemas planetários diferentes do nosso. A maioria dos exoplanetas (ou candidatos a exoplanetas) conhecidos até agora está a cerca de três mil anos-luz da Terra. Enquanto isso, o candidato em M51 está a 28 milhões de anos-luz de distância.

A equipe internacional de cientistas realizou as descobertas a partir de dados coletados pelo Observatório de Raios-X Chandra, um telescópio espacial lançado pela Nasa. O estudo foi publicado na revista Nature Astronomy

Eclipse de raios-X sugere a presença de um planeta orbitando um sistema luminoso na Galáxia M51 (ou Whirlpool), a cerca de 28 milhões de anos-luz da Terra

Astrônomos podem ter detectado o primeiro exoplaneta fora da Via Láctea

publicado originalmente em superinteressante

Colonialismo verde ameaça territórios da etnia Sámi na Noruega

Julgamento contra parques eólicos: o mais alto tribunal da Noruega protege os direitos dos Sámi como população nativa Foto: Stoyan Nenov / Arquivo de foto / REUTERS Por Gabriel Kuhn, Estocolmo Adele Matheson Mestad, diretora do Instituto Norueguês de Direitos Humanos, falou de um “julgamento histórico”: No dia 11 de outubro, a Suprema Corte norueguesa […]

Colonialismo verde ameaça territórios da etnia Sámi na Noruega

publicado originalmente em blog do pedlowski

Novo teste rastreia hanseníase em 24 horas

Dormência, manchas e placas na pele são sinais característicos da hanseníase. “O diagnóstico, em geral, é clínico, mas casos com manifestações imprecisas exigem testes laboratoriais”, explica a dermatologista Laila de Laguiche, presidente da Aliança contra a Hanseníase. “Só que, quanto mais tardia a detecção, maior o risco de sequelas físicas nas pessoas acometidas”, alerta.

Agora o laboratório paranaense Mobius Life Sciense criou um exame molecular de execução simples e baixo custo que entrega o resultado em um dia. “O teste demanda somente uma amostra de tecido, numa biópsia feita por um médico”, descreve a especialista. O método revela ainda se o quadro infeccioso é resistente a certos medicamentos, antecipando a indicação de tratamentos diferenciados.

Raio X da doença

As marcas na pele ainda geram estigma e preconceito

  • Nome: hanseníase
  • O que causa: a bactéria Mycobacterium leprae
  • Como se transmite: por gotículas de saliva e secreções nasais
  • Como prevenir: rastreamento e apoio da vacina BCG (para tuberculose)
  • Como se trata: combinação de antibióticos

Um mal comum no Brasil

A hanseníase faz parte do rol das chamadas doenças negligenciadas, e a incidência no país é a segunda maior no mundo — só perdemos da Índia.

De acordo com o documento Estratégia Global para Hanseníase, da Organização Mundial da Saúde (OMS), nosso país notifica mais de 10 mil casos todo ano, identificados sobretudo em bolsões de pobreza no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste.

Em recente estudo, pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP registraram fortes sinais da doença numa cidade do interior paulista. O resultado só confirma a necessidade de conscientizar a população sobre a importância de diagnóstico precoce e tratamento adequado para frear a transmissão.

Exame desenvolvido no país pode acelerar e tornar mais acessível o diagnóstico da doença

Novo teste rastreia hanseníase em 24 horas

publicado originalmente em Veja saúde