Parque Nacional da Lagoa do Peixe

O Parque Nacional (Parna) da Lagoa do Peixe foi criado em 1986 com o objetivo de proteger as espécies de aves migratórias e as amostras dos ecossistemas litorâneos do Rio Grande do Sul, que deles dependem para seu ciclo vital. Em 1991, foi incluído na Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas como Sitio Internacional. Em 1993, foi reconhecido como Sítio Ramsar por sua importância para a conservação de zonas úmidas. Em 1999, foi considerado Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
O parque está localizado em uma extensa planície costeira arenosa, situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico. Sua paisagem é composta por mata de restinga, banhados, campos de dunas, lagoas de água doce e salobra, além de praias e uma área marinha.
Apesar da denominação, Lagoa do Peixe é, na verdade, uma laguna, por causa da comunicação com o mar. É relativamente rasa, com 60 centímetros de profundidade em média. Possui 35 quilômetros de comprimento e 2 quilômetros de largura, e é formada por sucessão de pequenas lagoas interligadas, caracterizando, assim, um reservatório natural de água salobra.
A área é um berçário para o desenvolvimento de espécies marinhas, entre eles encontram-se camarão-rosa, tainha e linguado, além disso, atrai variadas espécies de aves que encontram na lagoa e em suas marismas farta alimentação.
PRINCIPAIS ATRATIVOS
O principal atrativo é a observação de aves nos percursos das quatro trilhas do parque. Já foram catalogadas 275 espécies, das quais 35 são migratórias.
Trilha das Figueiras
Afastada da praia, tem 6 Km de extensão. Pode ser percorrida de carro, até as margens da lagoa do Peixe, no lado oeste um dos pontos de onde é possível avistar bandos de flamingos e colhereiros.
Tem cerca de 10 km de extensão e permite observar a parte norte da lagoa do Peixe – ótimo ponto para a observação de cisnes de pescoço preto e capororocas.
Trilha das Dunas
Em seus 13 quilômetros de extensão corta áreas de restinga, banhados e dunas até chegar à praia, que fica fora dos limites da unidade de conservação.
No caminho para a praia é possível avistar inúmeras espécies de aves limícolas como maçaricos e batuíras. Também podem ser encontrados trinta-réis e albatrozes na beira da praia.
Entre o farol e o limite sul do parque são 43 quilômetros de praias. Com 19 quilômetros de extensão, a trilha dos flamingos une o Farol – uma construção de 1940, revestida externamente com pastilhas – à barra da lagoa do Peixe.
Nesse trecho podem ser observados maçaricos e batuíras (principalmente os maçaricos branco e de sobre-branco), trinta-réis, gaivotas (principalmente o gaivotão) e pirus-pirus.
A Trilha dos Flamingos inicia-se no final da trilha do Talha-mar, e percorre a extensão da praia, até a barra da Lagoa do Peixe, onde pode-se encontrar flamingos-chilenos se alimentando, para iniciar a jornada de volta.
Barra da Lagoa do Peixe
Região do canal de comunicação entre a lagoa e o mar. É um ponto de grande concentração de aves migratórias.
MAPA E TRILHAS

Fonte: icmbio.gov.br
Uma adendo aqui…o parque tem seguido preservado apesar dos insistentes esforços de absurdamente retirá-lo da condição de Unidade de Conservação (UC) para a categoria de Área de Proteção Ambiental (APA).
Atitudes podem e devem ser tomadas a fim de que este santuário ecológico continue existindo e mantendo todo um eco sistema imprescindível para a humanidade como um todo.
Paz e Luz ✨✨✨








fotos arquivo pessoal
Show de imagens!
É importante preservar para as gerações vindouras ter a oportunidade de conhecer, bem como, a consciência de cuidar.
Sim, querida… faremos o possível 🌻✨✨
🌻
Fico feliz com o post. Estive faz alguns anos na Lagoa, infelizmente em período em que as aves não estavam nem os flamingos, no entanto foram momentos de profunda paz e harmonia. Seja preservada sempre, como a vida deve ser. Um grande abraço.
Que bom que nos visitantes❤️Viva a vida, sempre! Gratidão profunda e grande abraço ✨✨🙏