Espiral misteriosa no céu do Havaí era, na verdade, um foguete da SpaceX

Por Maria Clara Rossini

A explicação, no entanto, não tem nada de ficção: trata-se de uma parte do foguete Falcon 9 produzido pela SpaceX, empresa de Elon Musk. Ele havia sido lançado horas antes na Base de Força Espacial Vandenberg, na Califórnia. O foguete carregava a espaçonave NROL-85, que faz parte da missão de lançamento de um satélite para o Escritório Nacional de Reconhecimento dos Estados Unidos A imagem foi capturada no último domingo (17) pelo Telescópio Subaru. O foguete faz parte de uma missão confidencial. Assista ao vídeo.(NRO, na sigla em inglês).

A atividade da espaçonave e a carga que ela carrega são confidenciais. A SpaceX transmitiu o lançamento ao vivo, mas logo depois interrompeu a transmissão, a pedido do NRO. Esse costuma ser o protocolo para esse tipo de missão.

Parte do foguete Falcon 9 é reutilizável. O primeiro estágio faz uma manobra no ar, pousa em uma plataforma marítima no Oceano Pacífico e pode ser utilizado novamente em outras missões.

A imagem foi capturada no último domingo (17) pelo Telescópio Subaru. O foguete faz parte de uma missão confidencial. Assista ao vídeo.

Espiral misteriosa no céu do Havaí era, na verdade, um foguete da SpaceX

Foguete abandonado da SpaceX pode atingir a Lua em março

Por Maria Clara Rossini

A foto acima foi tirada no dia 15 de fevereiro de 2015 em Cabo Canaveral, na Flórida. Na época, nem todo mundo conhecia Elon Musk, mas sua empresa aeroespacial já funcionava a todo vapor. A SpaceX usou o foguete Falcon 9 para mandar um satélite de monitoramento climático a 1,5 milhões de quilômetros da Terra.

A missão foi bem sucedida. Após consumir todo o combustível, o foguete ficou vagando no espaço durante os últimos sete anos, como acontece com a boa parte dos satélites e tecnologias espaciais desativados. O problema é que o estágio superior do foguete está viajando a 9.288 km/h – e, segundo novos cálculos, deve atingir a Lua daqui um mês.

A estimativa foi feita por Bill Gray, um desenvolvedor de software que monitora objetos espaciais próximos à Terra. Em uma postagem no seu blog, ele menciona que o foguete se aproximou da Lua no dia 5 de janeiro, mas o impacto deve acontecer no dia 4 de março. “Esse é o primeiro caso não intencional de pedaços de foguete atingindo a Lua, pelo que eu saiba”, escreve.

Um foguete do tipo Falcon 9 foi lançado em fevereiro de 2015. Agora, pesquisadores preveem que ele irá atingir nosso satélite natural a 9.288 km/h

Foguete abandonado da SpaceX pode atingir a Lua em março

publicado originalmente em superinteressante

Fortunas astronômicas: o que é fato e o que é ficção na corrida do turismo espacial

Primeiro, vem a luz. Estamos acostumados a ver o céu clareando ao longo de algumas horas, conforme o Sol nasce. Mas o lançamento de um foguete torna esse processo instantâneo. Quase bíblico. O fogo faz a noite virar dia em meio a um silêncio absoluto.

Sim: silêncio. Depois de acompanhar tantos foguetes subirem no YouTube, é chocante assistir presencialmente a um lançamento em Cabo Canaveral, na Flórida – e descobrir que ele começa mudo. Por questões óbvias de segurança, a área reservada ao público fica a exatos 6,27 km do Falcon 9 da SpaceX, o primeiro veículo reutilizável capaz de pôr pessoas na órbita da Terra. Dessa distância, o som dos motores chega após 18 segundos.

Com o ruído, vem o tremor. Ele balança a arquibancada, faz o peito vibrar e dá uma leve dor de cabeça – que também é culpa da ansiedade de ver quatro humanos acelerando até 28 mil km/h. São passageiros diferentes: turistas, sem associação com agências espaciais ou Forças Armadas de qualquer país. O dia 15 de setembro de 2021 marca a primeira vez na história que uma tripulação sem nenhum astronauta profissional entrou na órbita da Terra.

Entre 2001 e 2009, o espaço recebeu um bilionário por ano – número que deve quintuplicar em 2021. Fomos ao lançamento da Inspiration 4 no Kennedy Space Center para entender o que é real, o que é utopia e o que é marketing na corrida pelo turismo espacial privado.

Fortunas astronômicas: o que é fato e o que é ficção na corrida do turismo espacial

publicado originalmente em superinteressante

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