“Que minha solidão me sirva de companhia. que eu tenha a coragem de me enfrentar. que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.”
Sentir nostalgia — ou lembrar vivências que deixaram saudade — pode ter efeitos genuinamente positivos, inclusive para lidar com a pandemia da Covid-19, de acordo com estudo feito por pesquisadores das Universidades de Southampton, na Inglaterra, e de Zhejiang, na China.
A partir de um questionário, 3,7 mil participantes dos Estados Unidos, Reino Unido e China descreveram os níveis de solidão, nostalgia e felicidade que sentiam em uma escala de 1 (“de jeito nenhum”) a 7 (“muito”). Os dados foram coletados durante os primeiros dias da pandemia, com o início do isolamento social.
Na análise, os pesquisadores observaram que, nos três países, os voluntários com uma taxa relativamente alta de solidão apresentavam uma média mais baixa de felicidade.
O que chamou atenção, no entanto, foi que a solidão também conduzia às memórias nostálgicas que, por sua vez, aumentavam a sensação de felicidade e combatiam a influência negativa da solidão.
Ao lembrar de momentos com saudade, o sentimento de tristeza do isolamento passa a ser compartilhado com a felicidade
“Que minha solidão me sirva de companhia. que eu tenha a coragem de me enfrentar. que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.”
“Que minha solidão me sirva de companhia. que eu tenha a coragem de me enfrentar. que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.”
Quanto mais envelhecemos, mais tempo passamos sozinhos. Com amigos, o auge é no final da adolescência; depois, ladeira abaixo.
A conclusão é de um levantamento que analisou, entre 2009 e 2019, a rotina de americanos de todas as faixas etárias. O estudo mostra também quanto tempo passamos na companhia de amigos, colegas de trabalho, filhos, pais e parceiros. Confira: