Brasil perde 15% de superfície de água desde o começo dos anos 1990

Tendência de redução da superfície de água é observada em 8 das 12 regiões hidrográficas e em todos os biomas do Brasil. No Mato Grosso do Sul, a perda foi de 57% da superfície de água
O Brasil está secando: esta é a conclusão obtida pela análise de imagens de satélite de todo o território nacional entre 1985 e 2020 feita pela equipe do MapBiomas. Os dados, que ficam disponíveis a todos os interessados a partir desta segunda (23/08) no site https://agua.mapbiomas.org/indicam uma clara tendência de perda de superfície de água em 8 das 12 regiões hidrográficas, em todos os biomas do País.

A superfície coberta por água do Brasil em 2020 era de 16,6 milhões de hectares, uma área equivalente ao estado do Acre ou quase 4 vezes o estado do Rio de Janeiro. Desde 1991, quando chegou a 19,7 milhões de hectares, houve uma redução de 15,7% da superfície de água no país. A perda de 3,1 milhões de hectares em 30 anos equivale a mais de uma vez e meia a superfície de água de toda região nordeste em 2020.

Tendência de redução da superfície de água é observada em 8 das 12 regiões hidrográficas e em todos os biomas do Brasil. No Mato Grosso do Sul, a perda foi de 57% da superfície de água O Brasil está secando: esta é a conclusão obtida pela análise de imagens de satélite de todo o território […]

Brasil perde 15% de superfície de água desde o começo dos anos 1990

publicado originalmente em blog do pedlowski

De pandemias a infartos, os riscos das mudanças climáticas para a saúde

Vem aí um planeta mais inflamável, com longas secas e, nos intervalos entre elas, chuvas torrenciais que podem provocar enchentes e outros desastres. Com as dificuldades impostas pelo aquecimento global, o alimento custará (ainda mais) caro e o cenário será perfeito para a transmissão de vírus, bactérias e a piora de doenças respiratórias

O intuito do texto não é ser alarmista sem necessidade: as projeções do último relatório do Painel Internacional de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), divulgado recentemente, são mesmo dignas de preocupação. 

O documento, resultado de um esforço de centenas de cientistas, que revisaram mais de 14 mil estudos, mostra que a atividade humana está aquecendo o planeta em ritmo acelerado. O aumento da termostato, causado pela emissão de poluentes, queima de combustíveis e outros fatores, como o desmatamento, já é, em parte, irreversível. 

Último relatório do IPCC aponta que aquecimento global já é irreversível. Veja como isso impactará nossa vida nas próximas décadas

De pandemias a infartos, os riscos das mudanças climáticas para a saúde

publicado originalmente em Veja

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