
A história é conhecida em boa parte dos lares: alguém da família passa a precisar de uma ajuda na hora de tomar os remédios, ao se alimentar ou nas saídas para ir ao médico, e a pessoa mais próxima acaba assumindo essa função. Com o tempo, o quadro de saúde exige uma dedicação maior, e se estabelece assim a figura do cuidador familiar. Dependendo das necessidades e das possibilidades, a família opta, então, por contratar um profissional.
Embora essa experiência seja compartilhada por tantos brasileiros, pouca atenção se vinha dando a essas pessoas que se dedicam a manter a qualidade de vida de outras. E é para lançar uma nova luz ao assunto que VEJA SAÚDE e o Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) realizaram, com o apoio da farmacêutica Novartis, a pesquisa Cuidadores do Brasil.
O estudo entrevistou pela internet 2 047 cuidadores familiares e 487 profissionais de todas as regiões do país para entender os desafios do dia a dia de quem exerce uma atividade que, com o envelhecimento populacional, ganha cada vez mais relevância. “Um dos achados que mais chamam a atenção é o fato de estarmos diante de uma geração de idosos cuidando de idosos”, destaca Marlene Oliveira, presidente do LAL.
Um estudo inédito destrincha as percepções e as dificuldades de 2 534 familiares e profissionais que zelam pela saúde dos outros no país
Pesquisa revela os desafios de ser cuidador no Brasil
publicado originalmente em Veja saúde