Moradores e turistas do balneário de Alter do Chão, localizado em Santarém, veem crescimento da mineração como causa do fenômeno Fonte: Garimpo ilegal: barro escurece águas do ‘Caribe Amazônico’ em Alter do Chão – Rede Brasil Atual Garimpo ilegal: barro escurece águas do ‘Caribe Amazônico’ em Alter do Chão — Brasdangola Blogue
No ano de 1927 um dos maiores magnatas da indústria automobilística, Henry Ford, precisava de novas formas de possuir borracha, um dos ingredientes mais importantes para a sua empresa, já que comprar dos britânicos e asiáticos estava saindo muito caro, e Ford não gostava de desvantagens.
Foi então que ele pensou em um projeto no Brasil, um país com muitas seringueiras, árvore onde o látex é extraído e que mais tarde se torna a borracha. Podendo extrair a matéria-prima diretamente da fonte, é muito mais barato.
Para realizar seu plano, construiu uma vila no estado do Pará com casas, escolas, hospitais e outros edifícios. Tudo construído com o modelo norte-americano.
O projeto não foi finalizado por diversos motivos, mas seu principal erro foi contratar engenheiros agrônomos que não estavam familiarizados com o clima amazônico, ou seja, as plantações sofreram ataques de pragas e o trabalho de anos foi perdido.
Além disso, com o tempo a tecnologia trouxe uma maneira muito mais fácil e barata de fabricar borracha, o petróleo.
A vila construída por Henry Ford que hoje é mal-assombrada
Alter do Chão é um dos distritos administrativos do município de Santarém, no estado do Pará. Localizado na margem direita do Rio Tapajós, dista do centro da cidade cerca de 37 quilômetros através da rodovia Everaldo Martins (PA-457). É o principal ponto turístico de Santarém, pois abriga a mais bonita praia de água doce do mundo segundo o jornalinglêsThe Guardian, ficando conhecida popularmente como Caribe Brasileiro.[1]