
O Facebook está passando por aquilo que profissionais de marketing (ou viciados em palavrinhas estrangeiras) chamam de rebranding: a formação de uma nova identidade. A empresa, dona de plataformas como Instagram, WhatsApp e o próprio Facebook passou a se chamar Meta. –uma referência ao “metaverso”, uma espécie de versão 3D da internet que está na mira de vários desenvolvedores.
(Calma. Nós já iremos explicar tudo isso.)
O CEO da companhia, Mark Zuckerberg, anunciou a mudança durante uma conferência no último dia 28. Segundo ele, a ideia é dissociar a empresa da rede social Facebook e focar no metaverso: “No momento, nossa marca está tão intimamente ligada a um produto que não pode representar tudo o que estamos fazendo hoje. Com o tempo, espero que sejamos vistos como uma empresa de metaverso. Quero ancorar nossa identidade naquilo que estamos construindo”.
A mudança, que ocorre em meio a uma crise vivida pela empresa, não vai chegar aos seus produtos de bilhões de usuários no mundo – as plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp manterão os seus nomes.
É um caso parecido ao que ocorreu com o Google, em 2015. O conglomerado, formado por empresas como a Google Inc., Nest Labs e Calico, passou a se chamar Alphabet, em uma tentativa de não atrelar o nome Google a todos os seus braços.
O “rebranding”, que acontece em meio a uma crise de vazamento de documentos oficias da companhia, visa reforçar o metaverso, que consiste em experiências de imersão e realidade virtual. Entenda.
Por que o Facebook mudou de nome para Meta?
publicado originalmente em superinteressante