A GRANDE PIRÂMIDE DE GIZÉ – EGITO

De todas as maravilhas da Antiguidade, a Grande Pirâmide de Gizé, localizada no Egito, é a única que pode ainda ser contemplada pelos turistas da atualidade. Sendo prova da veneração que os egípcios mantinham pelo faraó, esse monumento questiona muitos dos preconceitos que costumam ligar o Mundo Antigo às ideias de “simplicidade” e “incipiência”. Construído […]

A GRANDE PIRÂMIDE DE GIZÉ – EGITO

publicado por oempregoeseu

De lentidão à alucinação: os estágios da privação de sono

Por Thais Manarini

Passar apenas uma noite em claro não é um grande problema. No entanto, se a privação de sono se tornar contínua, os sistemas que regulam as funções do corpo se descompensam e diferentes problemas de saúde passam a surgir. Ficar 18 horas sem dormir, por exemplo, prejudica os reflexos motores, julgamento e o tempo de reação quando dirigimos. Isso implica em um efeito parecido com o de estar embriagado (o equivalente a uma concentração de 0,05% de álcool no sangue), aumentando o risco de acidentes de trânsito. Se o período desperto é maior, de 24 horas, a inabilidade se equipara a alguém com a taxa de álcool de 0,10%, de acordo com informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês)Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, em 2004, mostrou que há uma ligação entre noites mal dormidas e o aumento no Índice de Massa Corporal (IMC) — o que indica que a duração do sono é um importante regulador de peso e do metabolismo

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Quem não dorme o suficiente também tem um aumento da corticosterona, um dos hormônios que o corpo libera em situações de estresse. “Isso provoca uma queda na produção de novas células do cérebro, afetando a cognição, especialmente a formação de memória e a capacidade de concentração”, explica o psiquiatra Adiel Rios, pesquisador do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria. De acordo com o especialista, a falta crônica de descanso favorece ainda a fadiga, o envelhecimento precoce, queda na imunidade e sonolência durante o dia, além do aumento no risco de desenvolver doenças crônicas como transtornos psiquiátricos e cardiovasculares. Embora a recomendação geral seja de 8 a 10 horas de sono por noite, no Brasil as pessoas descansam, em média, 6,4 horas, segundo dados da Associação Brasileira do Sono.

Estágios da privação de sono

24 horas sem dormir Uma noite sem descanso já é o suficiente para provocar o mesmo efeito que após o consumo de bebidas alcoólicas. Outros sintomas comuns são irritabilidade, dificuldade de concentração e cognição, tremores, fadiga, redução na coordenação e compulsão alimentar (desejo por comidas especialmente calóricas). 36 horas sem dormir Os sintomas ficam mais intensos e a vontade de dormir se torna urgente. Nessa fase, é comum ter pequenos cochilos, de cerca de 30 segundos, sem perceber — o que pode provocar acidentes durante a realização de atividades. A pessoa pode sentir ainda uma fadiga extrema, ter dificuldades em socializar e em tomar decisões, além de apresentar mudanças de comportamento

48 horas sem dormir Também conhecida como uma privação extrema do sono, nesse momento a fadiga e a irritabilidade se tornam ainda mais intensas e é possível que o indivíduo comece a alucinar, ouvindo e vendo coisas que não existem. Aumento no nível de estresse e ansiedade também pode ocorrer. 

72 horas sem dormir A partir do terceiro dia sem dormir, a necessidade de repousar fica mais forte e há a tendência de os cochilos involuntários acontecerem com mais frequência. A falta de sono impacta a percepção do indivíduo. 

96 horas sem dormir A percepção de realidade acaba distorcida, após quatro dias sem dormir. A necessidade de descansar se torna insuportável e a pessoa pode ter quadros de psicose por privação de sono, impactando na forma como vê a realidade ao seu redor. Em geral, esses sintomas diminuem depois que a pessoa descansa o suficiente.

Como melhorar a qualidade do sono?

Criar hábitos saudáveis e manter uma rotina para a hora de dormir são passos importantes para melhorar a qualidade do sono. Reduzir o consumo de cafeína durante o dia e de bebidas alcoólicas antes de ir para a cama, não usar aparelhos eletrônicos na cama e criar um ritual à noite (como tomar um banho ou ler um livro) ajudam o corpo a entrar em um estado de relaxamento. Mas, se mesmo com mudanças na rotina, a privação de sono persistir, é importante buscar ajuda especializada para entender quais problemas de saúde podem estar interferindo no repouso. 

*Esse texto foi originalmente publicado na Agência Einstein.

No Brasil, a população descansa, em média, 6,4 horas, segundo dados da Associação Brasileira do Sono; recomendação geral é de 8 a 10 horas

De lentidão à alucinação: os estágios da privação de sono

publicado em Veja saúde

Asteroide extinguiu os dinossauros na primavera do Hemisfério Norte

Há 66 milhões de anos, o impacto de um asteroide na península de Yucatán, no México, varreu os dinossauros da face da Terra – e três quartos de todas as espécies que existiam por aqui. Mas o evento pode ter sido especialmente catastrófico para animais do Hemisfério Norte. Eles morreram assistindo ao desabrochar das flores, na primavera.

A hipótese é de uma equipe internacional de cientistas que analisou fósseis de peixes mortos no momento do impacto e encontrou indícios de que ele aconteceu durante a primavera boreal. As descobertas foram publicadas na revista Nature.

Os fósseis estudados, de peixes-espátula e esturjões, foram encontrados no sítio fossilífero Tanis, localizado no estado norte-americano da Dakota do Norte, na formação geológica de Hell Creek. Tanis é um lugar importante para a paleontologia, pois reúne vítimas diretas do impacto e mostra como o evento afetou a vida no planeta.

Acredita-se que a colisão gerou um tsunami que misturou e soterrou todas as criaturas que viviam por lá – que morreram em menos de uma hora. Os fósseis encontrados em Tanis são bem preservados, e os peixes ainda guardam, em suas guelras, pequenas esferas de vidro originárias da rocha espacial que caíram do céu após o impacto.

Fóssil de peixe-espátula encontrado no sítio de Tanis (Estados Unidos) e analisado no estudo.

Os cientistas estudaram os ossos dos peixes a fim de identificar ciclos sazonais de crescimento (mais ou menos como acontece com anéis de troncos de árvores), além de rastrear mudanças anuais na densidade e no volume das células ósseas.

O prato favorito dos peixes era zooplâncton. A abundância desses seres microscópicos varia de acordo com a estação do ano. Pensando nisso, os pesquisadores estudaram mudanças nos isótopos de carbono de um dos peixes. Esses isótopos revelam o padrão de alimentação dos peixes – e logo, a abundância de zooplâncton no ambiente.

Segundo os pesquisadores, todas as variações sazonais estudadas indicam que os peixes morreram na primavera, antes da estação de alimentação chegar ao clímax.

Isso significa que o impacto do asteroide teria acontecido em estágios de vida sensíveis dos organismos do Hemisfério Norte: o início dos ciclos reprodutivos. Isso pode ter contribuído para taxas de extinção maiores entre esses animais.

O estudo indica que, por outro lado, o evento teria sido menos catastrófico para animais do Hemisfério Sul, que se preparavam para o inverno. Isso porque, segundo a teoria principal sobre o evento de extinção, após a intensa onda de calor desencadeada pelo impacto do asteroide, uma grande nuvem de detritos bloqueou parte da luz solar e deixou o planeta na escuridão.

“Para ser capaz de combater aquele inverno nuclear, primeiro você tinha que sobreviver ao impacto”, afirma a pesquisadora Melanie During, autora principal do estudo, ao jornal The Guardian. “Qualquer coisa no Hemisfério Sul que já estivesse abrigado tinha uma chance muito maior de sobreviver.”

“Esta descoberta crucial ajudará a descobrir por que a maioria dos dinossauros morreu, enquanto as aves e os primeiros mamíferos conseguiram escapar da extinção”, afirma em comunicado.

E mais: isso pode ter dado uma vantagem para os animais no Hemisfério Sul. Entenda.

Asteroide extinguiu os dinossauros na primavera do Hemisfério Norte

publicado originalmente em superinteressante

Assista a “He venido aquí -canto de temazcal” no YouTube

🌻He venido aquí

Yana ha wey nei nei awey yo yana (2)

Yana ha wey nei nei awey yo yana (2)

Hey ana hey ana hei hey yo wey.

He venido aquí buscando flores,

he venido aquí buscando cantos,

busco quetzales de mil colores,

busco alegría y menos llanto.

Hey ana hey ana hey hey yo wei (2)

Yana ha wey nei nei awey yo yana (2)

Yana ha wey nei nei awey yo yana (2)

Hey ana hey ana hei hey yo wey.

Como un collar de bellas flores,

como el plumaje de los quetzales,

como una fruta de mil sabores,

como el humo de los copales.

hey ana hey ana hey hey yo wei (2)

Yana ha wey nei nei awey yo yana (2)

Yana ha wey nei nei awey yo yana (2)

Hey ana hey ana hei hey yo wey.

Toda mi vida yo me había juzgado

Y en este canto yo me he encontrado

hey ana hey ana hey hey yo wei (2)

Yana ha wey nei nei awey yo yana (2)

Yana ha wey nei nei awey yo yana (2)

Hey ana hey ana hei hey yo wey.

He venido aquí buscando flores

He venido aquí buscando cantos

Busco Quetzales de mil colores

Busco alegrías y menos llantos.

hey ana hey ana hey hey yo wei.

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Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas

Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas

Por Diogo Sponchiato

Ainda hoje, três anos e sete meses depois, a jornalista Izabella Camargo, de 40 anos, se emociona ao falar do burnout que sofreu em 14 de agosto de 2018. Naquela manhã, quando fazia a previsão do tempo em um telejornal, ela sofreu um “apagão” ao vivo. Dependendo da função que exercia, Izabella dormia às 5 da tarde para acordar à meia-noite e começar a trabalhar às 3 da manhã. Ainda fazia plantões de até 12 horas aos sábados e domingos pelo menos duas vezes por mês. Diagnosticada com a condição, foi demitida da emissora de TV onde trabalhava depois de dois meses e 15 dias de licença médica. “O burnout me ensinou a importância do autocuidado”, avalia a autora do livro Dá um Tempo!, da Editora Principium (clique aqui para comprar), uma das pioneiras em levar a causa ao debate público no Brasil. “Hoje, apesar de amar o que faço, cuido mais de mim. Tenho consciência dos meus limites e procuro respeitá-los”, diz a jornalista, que se tornou mãe recentemente. Histórias como a de Izabella continuam se repetindo pelo país. Em 2019, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que 32% da população economicamente ativa sofria de sintomas de burnout. + LEIA TAMBÉM: Como ficar em paz com o trabalho Em outro levantamento, feito já na pandemia, 44% dos brasileiros ouvidos disseram que o período de convívio com a Covid-19 amplificou a sensação de esgotamento profissional. Se formos transpor para números absolutos, daria algo em torno de 39,6 milhões de trabalhadores afetados. Em um ranking de oito países sondados, o Brasil ocupa a primeira colocação, à frente de Singapura (37%), Estados Unidos (31%) e Índia (29%). “Não há salário, promoção ou carreira que justifique o adoecimento. A saúde é o único bem do trabalhador”, afirma a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR. “Muitas vezes, a única saída é pedir as contas. Ou pede para sair ou cai doente. Não há mágica”, ressalta. O assunto não passou batido pela 72ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em maio de 2019, em Genebra, na Suíça, com a participação dos 194 países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), quando se decidiu revisar a definição do burnout na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID). Antes, ele era descrito apenas como um “estado de exaustão vital”. Podia ser interpretado até como resultado de um infortúnio em casa ou na família. + Assine VEJA SAÚDE a partir de R$ 9,90 Na CID-11, que passou a vigorar em janeiro de 2022, ele ganha oficialmente o entendimento mais aceito pelos especialistas, o de um esgotamento que é fruto do “estresse crônico no local de trabalho”. “O trabalho não deveria ser visto como um problema. Ele é uma solução. Ou pelo menos deveria ser. Se você adoece por causa disso, há algo errado”, alerta Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). “Nosso corpo é uma ponte. Foi construído para suportar determinado peso. Acima daquele limite, apresenta rachaduras e pode ruir”, compara o psiquiatra. Embora conste na nova CID, o burnout ainda não tem status de doença. A OMS prefere situá-lo como “fenômeno ocupacional”. Ou uma síndrome, palavra que, na terminologia médica, se refere a um conjunto de sintomas, sejam eles físicos, psíquicos ou emocionais.

A síndrome do esgotamento profissional entra na lista oficial da OMS em meio a uma alta de diagnósticos. Como identificar seus sinais e reverter esse fluxo?

Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas

publicado originalmente em Veja saúde

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