Baleias a 8 mil quilômetros de distância podem cantar as mesmas “canções”

Grupos de baleias jubarte trocam canções ao longo do Oceano Pacífico, e isso acontece entre distâncias maiores do que se pensava. Em um estudo publicado na última quarta (31), cientistas descobriram que baleias na Austrália passaram suas canções para outras na Polinésia Francesa. Depois, as canções apareceram entre outro grupo de baleias na costa do Equador – a uma distância de quase 8 mil quilômetros.

Cientistas usam a palavra “canção” para descrever padrões regulares e previsíveis de sons produzidos por algumas espécies de baleia, como as baleias jubarte. Esses animais combinam diversas sequências de sons, formando canções que duram entre cinco e trinta minutos – mas podem ser repetidas por horas.

Animais que vivem na costa do Equador criaram canções inspiradas em baleias da Polinésia Francesa – que, por sua vez, “roubaram” trechos de canções de um grupo da Austrália.

Baleias a 8 mil quilômetros de distância podem cantar as mesmas “canções”

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Projeto quer decodificar, com IA, a comunicação de todas as espécies

Todo apaixonado por animais fala com seu bichinho de estimação. E traduz, à própria maneira, gestos, lambidas e rabos abanando. Mas gostaria mesmo é de ter certeza do que o pet quer “dizer”. Talvez esse sonho não esteja tão longe de se tornar realidade.

O Earth Species Project (ESP) é um grupo da Califórnia, sem fins lucrativos, que almeja justamente isso: decodificar a comunicação animal usando uma forma de inteligência artificial com machine learning. Além de fazer a alegria dos donos de animaizinhos, isso, claro, seria uma revolução na forma como os tratamos (e como os protegemos). Para se ter uma ideia, foi um álbum de canções de baleias de 1970 que estimulou a proibição de caça a esses gigantes marinhos. 

Earth Species Project almeja aplicar machine learning para associar dados de áudio com comportamentos de cada animal. De todos, aliás. 

Projeto quer decodificar, com IA, a comunicação de todas as espécies

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Comunicação de chimpanzés pode ser mais complexa do que se pensava

Em um novo estudo, pesquisadores analisaram quase 5 mil gravações de chamados de chimpanzés do Parque Nacional Taï, na Costa do Marfim. Ao examinarem a estrutura dos áudios captados, encontraram 390 sequências vocais únicas.

Parecidas com frases, essas sequências são montadas vindas de combinações de tipos de chamados (como gritos, grunhidos e outros barulhos). Apesar de não parecerem tão detalhadas quanto a linguagem humana, já representam um enorme avanço no que se sabia sobre a comunicação primata.

Pesquisadores descobriram que sequências vocais similares às frases que montamos também são articuladas por esses primatas.

Comunicação de chimpanzés pode ser mais complexa do que se pensava

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Macacos da Amazônia adotam “sotaque” para se comunicar com outra espécie

Talvez você já tenha adotado um comportamento diferente para se entender melhor com um grupo de pessoas. Seja usar gírias diferentes quando fala com a família ou amigos, ou até pegar um pouco do sotaque local quando visita outro estado.

Parece que nós não somos os únicos a ceder às “pressões sociais”. Uma pesquisa recente mostra que os macacos podem adaptar seus grunhidos para se comunicarem melhor com uma espécie vizinha.

Os animais da espécie sagui-da-mão-dourada mudam seus chamados quando estão no mesmo território que o sauim-de-coleira.

Macacos da Amazônia adotam “sotaque” para se comunicar com outra espécie

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