Vacina do HPV reduz pra valer a incidência de câncer de colo de útero

Vacinar crianças e adolescentes contra o HPV é uma estratégia de saúde pública. A recomendação, chancelada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem como missão reduzir a circulação desse vírus que é sexualmente transmissível e causador de diversos tipos de câncer, com destaque para o tumor de colo de útero – o terceiro mais frequente na população feminina, atrás dos de mama e colorretal.

E um estudo publicado recentemente no jornal científico The Lancet mostra a magnitude do benefício. Com base em dados de um monte de mulheres, cientistas da Universidade King’s College, no Reino Unido – onde a campanha começou em 2008 –, investigaram o impacto do imunizante entre vacinadas e não vacinadas.

Eles concluíram que quem recebeu a injeção com 12 ou 13 anos apresentou, na fase adulta, uma redução de 87% no risco de desenvolver o câncer de colo de útero em comparação com quem não havia se vacinado.

“Há países, como a Austrália, que já sentem os efeitos dessa estratégia e esperam erradicar os casos de câncer de colo de útero até 2030”, relata a oncologista Marcela Bonalumi, do CPO Oncoclínicas e do Hospital Pérola Byington, em São Paulo.

Com a imunização de crianças e adolescentes, um dos tumores que mais matam mulheres pode virar coisa do passado

Vacina do HPV reduz pra valer a incidência de câncer de colo de útero

publicado originalmente em Veja saúde

Esta pode ser a imagem mais detalhada já feita de uma bactéria viva

As bactérias gram-negativas recebem esse nome devido à cor que adquirem após um processo químico denominado coloração de Gram. Enquanto elas ficam vermelhas, as bactérias chamadas gram-positivas ficam azuis – contraste que ocorre por causa das diferentes paredes celulares. As bactérias gram-negativas possuem uma membrana externa que parece barrar a ação de diversos antibióticos, o que pode ser considerado uma ameaça para a saúde pública. 

Estamos falando de bactérias como a Pseudomonas aeruginosa, uma das principais causadoras de infecções hospitalares, e a Salmonella, que causa intoxicação alimentar. Uma equipe de pesquisadores britânicos e americanos decidiu olhar as gram-bactérias mais de perto, buscando entender a composição de sua membrana externa e sua relação com a resistência aos antibióticos. Usando um microscópio de alta potência, os cientistas capturaram as imagens mais detalhadas já vistas de uma bactéria viva, e publicaram o estudo na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Cientistas ingleses usaram um microscópio de força atômica, com uma agulha microscópica, para ‘tatear’ a superfície da E.coli, que pode causar intoxicação alimentar

Esta pode ser a imagem mais detalhada já feita de uma bactéria viva

publicado originalmente em superinteressante

Um princípio econômico pode explicar a evolução das cores em caudas de lagartos

A teoria da seleção natural, proposta por Charles Darwin, diz que apenas os animais mais aptos sobrevivem. As espécies que hoje habitam a Terra, então, teriam evoluído na medida certa para prosperar.

Porém, não é tão simples olhar para um animal e entender logo de cara por que ele possui (ou não) certas características. Um exemplo são os lagartos com caudas coloridas: ao mesmo tempo que a traseira do bichinho pode ser útil para camuflagem, ela é também um chamariz para predadores.

Em economia, há um princípio que explica essa relação. É o trade-off, que acontece quando se escolhe uma opção em detrimento de outra. Ir a um encontro com o crush é ótimo – mas você talvez precise abdicar daquela reunião com os amigos, marcada para o mesmo dia. Em um jogo de damas, você pode abrir mão de uma peça para conseguir capturar duas na próxima rodada.

Segundo pesquisadores da da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), esse tipo de relação pode ser a chave para entender a cauda dos lagartinhos. Em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade de Auburn em Montgomery, nos EUA, eles exploraram a função da cauda colorida nestes répteis, explorando seus custos e benefícios.

Pesquisa brasileira tenta entender por que alguns répteis possuem caudas vermelhas – que trazem, ao mesmo tempo, vantagens e desvantagens ao animal.

Um princípio econômico pode explicar a evolução das cores em caudas de lagartos

publicado originalmente em superinteressante

Sputnik Brasil: Cientistas revelam ameaça de grande desabamento de plataformas de gelo na Antártida

Sputnik Brasil: Cientistas revelam ameaça de grande desabamento de plataformas de gelo na Antártida. https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2021040917296513-cientistas-revelam-ameaca-de-grande-desabamento-de-plataformas-de-gelo-na-antartida/

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