Desesperar, jamais Aprendemos muito nestes anos Afinal de contas, não tem cabimento Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia Nada de morrer na praia Nada, nada, nada de esquecer
No balanço de perdas e danos Já tivemos muitos desenganos Já tivemos muito que chorar Mas agora acho que chegou a hora De fazer valer o dito popular
Desesperar, jamais Aprendemos muito nestes anos Afinal de contas, não tem cabimento Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia Nada de morrer na praia Nada, nada, nada de esquecer
No balanço de perdas e danos Já tivemos muitos desenganos Já tivemos muito que chorar Mas agora acho que chegou a hora De fazer valer o dito popular
Desesperar, jamais Cutucou por baixo, o de cima cai Desesperar, jamais Cutucou com jeito, não levanta mais
Desesperar, jamais Cutucou por baixo (como é mesmo?) o de cima cai, (cai) Desesperar, jamais Cutucou com jeito, não levanta mais, (não)Desesperar, jamais Cutucou com jeito (hum)
Quanta ternura em palavras,nunca me esqueci do poema,nunca deixei de ser “ratinha”…e agora já na maturidade busco também como Casimiro e todos os poetas, trazer um tiquinho de doçura ,verdade e beleza através da escrita.
✨✨ Meu respeito, carinho e gratidão a todos que disponibilizam um pouco do seu tempo para enfeitar e colorir com as letras esse nosso mundo💕❤️
Meus oito anos
Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias De despontar da existência! – Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é – lago sereno, O céu – um manto azulado, O mundo – um sonho dourado, A vida – um hino d’amor!
Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar! O céu bordado d´estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar!
Oh! dias de minha infância! Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã! Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito, Da camisa aberto o peito, – Pés descalços, braços nus – Correndo pelas campinas À roda das cachoeiras, Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava à beira do mar; Rezava às Ave-Marias, Achava o céu sempre lindo, Adormecia sorrindo E despertava a cantar!
[…]
Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! – Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!
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