Microplásticos causam danos às células humanas, mostra estudo

Os danos incluíam morte celular e ocorreram em níveis de plástico ingerido pelas pessoas através de seus alimentos Resíduos de plástico em Rize, Turquia. Fotografia: Agência Anadolu / Getty Images Por Damian Carrington, editor de Meio Ambiente do “The Guardian”

Microplásticos causam danos às células humanas em laboratório em níveis conhecidos por serem ingeridos pelas pessoas […]

Microplásticos causam danos às células humanas, mostra estudo

publicado originalmente em blog do pedlowski

Vacina ou infecção natural: qual protege mais contra a Covid-19?

Com a análise dos dados de mais de sete mil pessoas hospitalizadas pela Covid-19pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) sugerem que os indivíduos vacinados têm uma proteção contra a doença grave até cinco vezes maior do que aqueles que passaram apenas pela infecção natural.

Nos pacientes acima dos 65 anos, a vacina se mostrou mais significativa: cerca de 20 vezes mais eficaz contra a hospitalização.

Os imunizantes analisados no estudo foram os das farmacêuticas Pfizer/BioNTech e da Moderna, ambos do tipo RNA mensageiro. Com relação às variantes, o estudo se concentrou em um período anterior e durante a prevalência da Delta. A nova variante Ômicron não foi avaliada.

Indivíduos que tiveram Covid-19, mas não se vacinaram, têm um risco cinco vezes maior de serem hospitalizados em relação a quem foi imunizado, diz estudo

Vacina ou infecção natural: qual protege mais contra a Covid-19?

publicado originalmente em Veja saúde

Probióticos são aliados contra náuseas e vômitos na gravidez, diz estudo

Aproximadamente 85% das gestações, particularmente em seus momentos iniciais, são marcadas por enjoos e vômitos. A constipação é outro problema comum. Pois um estudo inédito, conduzido por pesquisadores da UC Davis School of Medicine, nos Estados Unidos, indica que o uso de probióticos pode trazer melhorias significativas nesses aspectos. Os dados foram publicados no jornal científico Nutrients.

“A causa de náuseas e vômitos durante a gravidez ainda é desconhecida. Várias teorias foram propostas, mas nenhuma é conclusiva”, informou Albert T. Liu, líder do trabalho e professor de obstetrícia e ginecologia, em comunicado oficial divulgado pela entidade.

Ainda de acordo com o expert, tais sintomas podem impactar significativamente a qualidade de vida da mulher. Em alguns casos, o controle se torna tão difícil que a grávida precisa ser hospitalizada.

Esses sintomas são frequentes no início da gestação e podem atrapalhar a qualidade de vida da mulher

Probióticos são aliados contra náuseas e vômitos na gravidez, diz estudo

publicado originalmente em Veja saúde

Morcegos adquirem senso de direção com ajuda de suas mães, indica estudo

Já pensou ser carregado de cabeça para baixo, no escuro, para aprender a se localizar em um lugar? Parece desconfortável, mas essa aventura estranha faz parte da rotina de morcegos bebês – e é essencial para que eles façam voos independentes depois, segundo as descobertas de um novo estudo.

Os morcegos são os únicos mamíferos capazes de voar e fazer viagens noite afora a partir de uma habilidade especial: a ecolocalização. Eles emitem ondas sonoras inaudíveis para nós (os ultrassons), que atingem obstáculos no ambiente e retornam na forma de ecos. A partir deles, o animal consegue identificar onde o caminho está livre.

Os pesquisadores já identificaram que, em muitas espécies (como entre os morcegos frugívoros egípcios), a mãe carrega o filhote enquanto voa procurando por comida. Ele se agarra ao corpo da mãe com a mandíbula, prendendo os dentes ao redor do mamilo, e com os dois pés.

Isso acontece com filhotes que podem chegar a 40% do peso da mãe – uma baita mala sem alça. Não estava claro por que as mães adotam esse comportamento, em vez de deixar seus filhotes na caverna, como fazem algumas espécies.

Mães morcego passeiam com seus bebês de cabeça para baixo até eles atingirem dez semanas de vida. O comportamento parece ser algo essencial para a independência do mamífero.

Morcegos adquirem senso de direção com ajuda de suas mães, indica estudo

publicado originalmente em superinteressante

Covid-19: quando o medo de sair de casa se torna preocupante?

Em um dos episódios da série “Solos”, da Amazon Prime Video, uma mulher fica isolada em casa por 20 anos para se proteger de um vírus mortal. O problema é que as restrições tinham acabado há muito tempo – mas ela se nega a sair.

Esse comportamento é conhecido como “síndrome da caverna” e não está tão distante de nossa realidade – guardadas as devidas proporções, obviamente. Após quase dois anos de pandemia de coronavírus, é preciso ficar atento para avaliar se o medo não ultrapassou o limite do razoável.

É claro que o fato de recebermos novas informações o tempo todo, como a do potencial risco da variante Ômicron, não ajuda muito. “Até quem estava louco para sair de casa sentiu uma frustração muito grande. Fora o balde de água fria, veio o medo de que o isolamento total seja necessário novamente”, comenta Claudia Oshiro, especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva pela Universidade de São Paulo (USP).

A falta de confiança nas informações divulgadas por líderes e governantes só piora a situação, na visão de Daniel Kupermann, psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Some isso a uma característica da nossa natureza, que é demorar um pouco a reagir.

“A psicanálise tem um termo chamado de inércia psíquica. É a resistência do ser humano em aderir a novidades. Sair de casa, depois de tanto tempo, transformou-se em algo novo para nós. E isso é normal para quem ficou um ano e meio em casa com medo de ser contaminado”, afirma o especialista.

Novas variantes e dados conflitantes provocam receio, mas é preciso prestar atenção aos sinais de que o medo ultrapassou o limite do razoável

Covid-19: quando o medo de sair de casa se torna preocupante?

publicado originalmente em Veja saúde

Faça um esporte e envelheça bem melhor

Um grande elenco de pesquisas já comprovou que a prática de atividade física eleva a qualidade e a expectativa de vida. Mas, em busca dos detalhes biológicos desses benefícios, cientistas da Universidade do Sul da Dinamarca foram olhar o que acontece no interior das células quando praticamos regularmente esportes como futebol e handebol.

E descobriram que o hábito interfere tanto no comprimento dos telômeros — as extremidades dos cromossomos, os pacotes que carregam os genes — quanto na função da mitocôndria, a usina de energia das células. Esse é o primeiro estudo do planeta a investigar esses efeitos, e, para tanto, os experts examinaram 129 mulheres saudáveis que praticavam esportes coletivos.

Voltando à bioquímica das coisas, sabe-se que os telômeros diminuem com o passar do tempo, o que atrapalha a renovação celular e acelera o envelhecimento e a exposição a doenças. Segundo Marie Hagman, uma das autoras do trabalho, as jogadoras de futebol acompanhadas tinham os telômeros 23% mais longos que os do grupo controle.

Em paralelo, a mitocôndria, a bateria da célula, também fica com a capacidade reduzida com o avançar da idade. Telômeros preservados e mitocôndrias carregadas estariam, assim, na base de uma longevidade saudável. Ponto para os esportes!

Estudo aponta que efeitos de modalidades como futebol são visíveis até dentro das células

Faça um esporte e envelheça bem melhor

publicado originalmente em Veja saúde

Assista a “DESCOBRIRAM ALGO CHOCANTE ABAIXO DAS PIRÂMIDES E NA ESFINGE” no YouTube

Mera curiosidade ou segredos antigos vindo à tona?

Verdade Mundial por aqui!

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Pesquisadores usam bactérias para criar estruturas vivas em impressora 3D

As impressoras 3D já foram usadas para imprimir pontescarnesórgãos, e agora, uma espécie de gelatina viva. Pesquisadores da Universidade  Harvard criaram uma biotinta feita de bactérias E. coli, que pode ser impressa na forma de um gel. A “receita” da tinta foi publicada no periódico Nature Communications

Essa substância não é a primeira tinta viva. Cientistas já haviam criado géis feitos de diferentes microrganismos em conjunto com polímeros, que ajudam a dar estrutura ao objeto impresso. A diferença é que o novo material não contém polímeros – ele é composto inteiramente de bactérias geneticamente modificadas.

O primeiro material feito inteiramente de E. coli poderia, no futuro, ser usado para construir objetos que se regeneram

Pesquisadores usam bactérias para criar estruturas vivas em impressora 3D

publicado originalmente em superinteressante

O novo cerco à dengue

Ela é um dos tormentos da saúde pública brasileira, se agravou na última década e, apesar de ter aparecido muito menos no noticiário por causa do coronavírus, continuou aprontando pelo país. Segundo o Ministério da Saúde, os dois anos com mais casos de dengue registrados por aqui foram, respectivamente, 2015 e 2019, com mais de 1,5 milhão de episódios estimados cada um.

Mesmo sendo alvo de campanhas de conscientização todo verão, ainda que a doença dê as caras nos 12 meses, o combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite o vírus entre nós, sofreu um duro baque na pandemia.

Com os esforços destinados à Covid-19, o antigo inimigo ficou em segundo plano, seguiu fazendo vítimas e, agora, com a vacinação freando o coronavírus e as pessoas ensaiando um retorno à normalidade, especialistas temem que a dengue volte com tudo em 2022.

“Os picos epidêmicos acontecem de três a cinco anos, então era esperada uma redução em 2020 e 2021. Só que houve subnotificação dos casos devido à atenção dos médicos estar direcionada à Covid-19”, nota a infectologista Melissa Falcão, da Comissão de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). A consequência é uma espécie de apagão nos dados concretos e projeções mais turvas para o curto prazo.

Vacinas, mosquitos transgênicos, bactérias que ajudam a combater o vírus… Conheça estratégias inovadoras para conter a dengue no Brasil

O novo cerco à dengue

publicado originalmente em Veja saúde

Prevenir transtornos mentais pode evitar evasão escolar e repetência

Pelo menos dez a cada cem meninas que estavam fora da série escolar adequada para sua idade poderiam ter acompanhado a turma se transtornos mentais, principalmente os externalizantes (como déficit de atenção e hiperatividade), fossem prevenidos ou tratados. O impacto negativo dessas condições mentais também se reflete na repetência: cinco em cada cem alunas não teriam reprovado. Para meninos, seriam prevenidos 5,3% dos casos de distorção idade-série e 4,8% das reprovações.

Esses resultados foram revelados em uma pesquisa inovadora, liderada por um grupo de cientistas brasileiros e britânicos e publicada na revista Epidemiology and Psychiatric Sciences. Os pesquisadores buscaram estimar o peso e o impacto de diferentes tipos de condições psiquiátricas nos resultados educacionais, usando como base dados de 2014.

Concluíram, em linhas gerais, que os transtornos externalizantes tiveram efeitos negativos mais amplos e robustos sobre a educação quando comparados a psicopatias ligadas a angústias e medos. Ao analisar por gênero, foram particularmente prejudiciais para as mulheres, resultando em níveis mais baixos de alfabetização e perpetração de bullying.

Dados de estudo inovador mostram que transtornos externalizantes, como déficit de atenção e hiperatividade, têm grande impacto na vida escolar

Prevenir transtornos mentais pode evitar evasão escolar e repetência

publicado originalmente em Veja saúde