Remédio que combate alcoolismo pode ser opção para o tratamento de sepse

Uma nova estratégia para prevenir complicações associadas à sepse foi apresentada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e colaboradores em artigo publicado na revista Blood.

A proposta é inibir a ação de uma proteína chamada gasdermina D, o que os autores mostraram ser possível com um medicamento já aprovado para uso humano e originalmente indicado para combater a dependência de álcool: o dissulfiram.

O trabalho foi conduzido no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fapesp sediado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).

“Já sabemos que a droga é segura, pois está em uso desde os anos 1950, e estamos propondo seu reposionamento para o tratamento da sepse. Vimos que funciona nos testes in vitro e em animais. Agora é necessário um ensaio clínico para avaliar sua eficácia em pacientes sépticos”, diz Camila Meirelles Silva, pós-doutoranda no CRID e primeira autora do artigo.

Popularmente conhecida como “infecção generalizada”, a sepse é, na verdade, uma inflamação sistêmica comumente desencadeada por uma infecção bacteriana que saiu de controle.

Estudos mostram o potencial da droga contra esse tipo de infecção generalizada. Hoje não há medicamento específico para a doença

Remédio que combate alcoolismo pode ser opção para o tratamento de sepse

publicado originalmente em Veja saúde

Assista a “Avião faz primeiro vôo movido a combustível produzido com espiga de milho” no YouTube

Um grande avanço na luta pela preservação da vida no planeta…

Tomara que os interesses escusos não se sobreponham a boa vontade dos inventores…

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Novo método detecta o coronavírus diretamente em cotonetes nasais

Pesquisadores da Universidade São Francisco (USF), em colaboração com colegas da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, desenvolveram uma tecnologia que permite detectar em menos de um minuto o Sars-CoV-2 diretamente de swabs (cotonetes) nasais, empregados para coletar amostras de secreções nasofaríngeas para a realização de teste para diagnóstico de Covid-19.

O sistema, desenvolvido por meio de projeto apoiado pela Fapesp, foi descrito em um artigo publicado na revista Analytical Chemistry.

“O novo método permite a análise direta de swabs e a obtenção do resultado em 45 segundos. Dessa forma, possibilita a triagem rápida de pacientes com COVID-19”, diz Andréia de Melo Porcari, professora da USF e uma das coordenadoras do projeto.

Coleta de moléculas biológicas

A tecnologia é derivada de um sistema de detecção e diagnóstico de câncer desenvolvido pela pesquisadora brasileira Lívia Eberlin na Universidade do Texas em Austin, baseado em espectrometria de massa – técnica que permite discriminar substâncias em amostras biológicas de acordo com a massa molecular.

Batizado de MasSpec Pen, o método utiliza um dispositivo feito de plástico, na forma de uma caneta e esterilizável, para coletar moléculas biológicas da superfície de uma amostra de tecido.

A “tinta” da caneta é composta por água, utilizada como solvente para extrair moléculas de uma superfície de amostra de tecido, que são transportadas para um espectrômetro de massa para serem analisadas.

Com base em algoritmos de aprendizado de máquina e modelos estatísticos o sistema é capaz de indicar se a amostra de tecido analisada contém células cancerosas.

Teste desenvolvido por brasileiros e americanos demora menos de um minuto para identificar a presença do Sars-CoV-2

Novo método detecta o coronavírus diretamente em cotonetes nasais

publicado originalmente em Veja saúde

O Sol pode ter tido “anéis” antes da existência de outros planetas, diz estudo

Saturno é um dos planetas mais memoráveis do Sistema Solar. O motivo são as rochas e poeira que orbitam o planeta, formando os conhecidos anéis de Saturno. Um estudo da Universidade Rice, nos Estados Unidos, sugere que estruturas semelhantes também orbitavam o Sol no passado, antes do surgimento dos planetas que constituem o Sistema Solar.

A existência desses anéis poderia explicar a formação da Terra e outros planetas do Sistema Solar. O pesquisador brasileiro André Izidoro e colegas criaram um modelo computacional para simular a formação dos primórdios do Sistema Solar e, dessa forma, descobriram a possibilidade de existirem os anéis.

Anéis de poeira e gás, como os de Saturno, podem ter existido ao redor do Sol. Segundo uma simulação feita pela Universidade Rice, eles teriam contribuído para a formação do Sistema Solar como conhecemos hoje.

O Sol pode ter tido “anéis” antes da existência de outros planetas, diz estudo

publicado originalmente em superinteressante

Uma superbactéria evoluiu em ouriços antes de existirem os primeiros antibióticos

Uma equipe internacional de cientistas descobriu que uma superbactéria (ou seja, uma bactéria resistente a antibióticos) chamada MRSA se desenvolveu em ouriços há pelo menos 200 anos. Esse é um exemplo de resistência bacteriana que surgiu naturalmente – e não a partir do uso ampliado dos antibióticos – muito antes do biólogo britânico Alexander Fleming descobrir a penicilina em 1928, ou dos medicamentos começarem a ser produzidos em massa na década de 1940.

MRSA é a sigla em inglês para “Staphylococcus aureus resistente à meticilina”. A S. aureus é uma bactéria comumente encontrada na pele de pessoas saudáveis, que pode causar uma infecção ao invadir o organismo a partir de uma ferida aberta, por exemplo – algo preocupante principalmente para quem tem o sistema imune enfraquecido.

Uma cepa da bactéria, chamada mecC-MRSA, foi descoberta em 2011 por pesquisadores da Universidade de Cambridge (na Inglaterra). Desde então, ela foi amplamente encontrada em rebanhos leiteiros no norte da Europa, causando infecções em vacas – mas raramente em humanos. Presumia-se que ela tinha surgido com a grande quantidade de antibióticos que o gado costuma receber.

A MRSA é encontrada em rebanhos leiteiros e humanos no norte da Europa. Mas ela não surgiu devido ao abuso de antibióticos – e sim de uma batalha microscópica por sobrevivência na pele dos ouriços.

Uma superbactéria evoluiu em ouriços antes de existirem os primeiros antibióticos

publicado originalmente em superinteressante

Testes mostram que atual vacina da gripe protege contra H3N2 Darwin

Instituto Butantan, fabricante da vacina contra a gripe utilizada no Programa Nacional de Imunização (PNI) no país, informou que testes de laboratório mostraram que o imunizante é capaz de conferir proteção contra infecção pelo vírus influenza H3N2 Darwin, mesmo sem ter essa cepa específica na sua composição. A variante H3N2 Darwin é responsável pelo surto de gripe que atinge várias partes do país.

Segundo o diretor de produção do Instituto Butantan, Ricardo Oliveira, a vacina atual, trivalente, feita contra os vírus da influenza H1N1, H3N2 e B, protege contra a H3N2 Darwin de forma cruzada.

Ou seja, ela neutraliza essa variante em razão de ter em sua composição a proteção contra a cepa H3N2 original, “parecida” com a Darwin.

“Você tem um grau muito próximo de parentesco com a sua mãe, mas você é diferente dela. As cepas da influenza são parentes, têm mudanças na estrutura viral, nos aminoácidos, mas apresentam partes que são as mesmas”, explicou.

Oliveira ressaltou, no entanto, que a atual vacina proporciona uma proteção menor do que a de um imunizante fabricado especificamente contra a cepa H3N2 Darwin.

Cepa é a responsável por surto de gripe que atinge vários estados

Testes mostram que atual vacina da gripe protege contra H3N2 Darwin

publicado originalmente em Veja saúde

Para entender (e potencializar) a memória

Lisa Genova é mais famosa por ter escrito Para Sempre Alice, livro que virou filme e rendeu um Oscar à atriz Julianne Moore por interpretar uma professora de linguística que é vítima de um terrível Alzheimer precoce.

Agora, a americana Ph.D. em neurociência lança Memória: A Ciência da Lembrança e a Arte do Esquecimento (HarperCollins), que disseca a formação e o funcionamento da memória. De forma extremamente didática, Lisa expõe os circuitos cerebrais que captam e consolidam as lembranças e os fatores que interferem na capacidade de reter (ou não) informações.

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Mais do que isso, ela nos mostra a importância de também esquecer — pela nossa sanidade mental e cognitiva —, distingue o que são lapsos normais de sinais de doenças como o Alzheimer e reúne os hábitos e comportamentos que realmente influenciam a memória e diminuem o risco de enfrentar um colapso futuro. Sim, tem muita coisa que a gente pode fazer a respeito.

Neurocientista esclarece como ela funciona e o que fazer para otimizá-la e preservá-la com o avançar dos anos

Para entender (e potencializar) a memória

publicado originalmente em Veja saúde

Nasa lançará quatro missões em 2022 para investigar clima da Terra

Em 2022, a Nasa lançará quatro missões para investigar sistemas e fenômenos climáticos da Terra. Diferentes satélites serão lançados ao espaço para orbitar o planeta e enviar dados aos cientistas sobre o solo, o ar e os oceanos, colaborando para previsões meteorológicas e para a compreensão de mudanças climáticas.

Tropics

Ciclones tropicais deixam um rastro de destruição por onde passam, mas previsões meteorológicas são capazes de diminuir o estrago – e salvar vidas. A missão Tropics foi planejada tendo isso em vista, e promete fornecer dados aos cientistas com mais frequência do que os satélites meteorológicos atuais. 

A missão prevê o lançamento de seis satélites chamados CubeSats, do tamanho de um pãozinho, que viajarão em pares ao redor do planeta em três planos orbitais diferentes. Eles vão trabalhar em conjunto, fazendo medições de micro-ondas, a cada 50 minutos, sobre a precipitação, temperatura e umidade de tempestades. 

Diferentes satélites irão ao espaço para colaborar com previsões meteorológicas e com a compreensão de mudanças climáticas. Confira.

Nasa lançará quatro missões em 2022 para investigar clima da Terra

publicado originalmente em superinteressante

Obstrução intestinal pode matar?

“Eles estão aqui.” Essa frase curta está na 69ª posição do ranking do American Film Institute que relaciona os melhores diálogos da história do cinema. E é de um dos melhores filmes de terror de todos os tempos: Poltergeist: o Fenômeno (1982), escrito e produzido por Steven Spielberg. As palavras são ditas por uma menininha que se conecta com forças sobrenaturais por meio de um canal de TV fora de sintonia – até que é abduzida por fantasmas. 

O filme fez tanto sucesso que a atriz-mirim Heather O’Rourke interpretou essa personagem em duas sequências. Mas, antes que Poltergeist III: O capítulo final chegasse às telas, Heather morreu, aos 12 anos de idade. No dia 1º de fevereiro de 1988, a menina não conseguia engolir sua torrada no café da manhã, e sua mãe notou que os dedos da pequena estavam ficando azuis. Logo em seguida, Heather desmaiou no chão da cozinha. Já na ambulância, ela sofreria uma parada cardíaca e acabou morrendo na mesa de operação. 

A causa da morte precoce de Heather O’Rourke foi uma obstrução intestinal que ela já tinha há algum tempo, mas que foi mal diagnosticada. Os médicos confundiram com doença de Crohn, uma inflamação crônica que, se bem medicada, não leva a maiores consequências. Não era isso – e o erro médico custou a vida da pequena Heather. O nível da obstrução já era tão grave que provocou um choque séptico, que faria seu coração parar de bater.

Sim, caso que levou Bolsonaro a nova internação pode ter complicações e tirar a vida do paciente em questão de horas. Saiba quando o risco é sério.

Obstrução intestinal pode matar?

publicado originalmente em superinteressante

Assista a “Asteroide recebe nome de brasileiro que ajudou o homem a pisar na Lua” no YouTube

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