Máscaras e mais: a vida em sociedade em meio à queda de casos de Covid-19

Com a queda no número de mortes e internações em decorrência da Covid-19cidades estudam flexibilização de regras e relaxamento no uso de máscaras. Mas especialistas alertam que a pandemia ainda não acabou e atitudes como essa mantém alta a taxa de circulação do vírus. No meio desse cenário confuso, como ficam os encontros entre amigos e familiares?

Confraternizar com segurança e sem proteção só será possível ao atingirmos a imunidade coletiva, quando há tantas pessoas imunizadas que a circulação do vírus cai drasticamente. E isso ainda não tem data para acontecer. Essa é a primeira lembrança de médicos ao falar sobre pequenas ou grandes confraternizações.

Os números estão melhorando, mas os experts esperam que esse patamar de segurança só seja alcançado com mais de 80% da população vacinada com as duas doses. O Brasil ainda está em 45%.

A tendência de queda nos registros de hospitalizações e mortes ocorre porque as vacinas até cumpriram a sua função de reduzir óbitos e casos graves. No entanto, nenhum dos imunizantes é 100% eficaz. Há ainda o surgimento de variantes, que é estimulado com uma maior circulação do vírus.

Transmissão da covid se mantém entre imunizados, e o país tem números tímidos de vacinação para encontros sem cuidados

Máscaras e mais: a vida em sociedade em meio à queda de casos de Covid-19

publicado originalmente em Veja saúde

Reforço de Pfizer após duas doses de Coronavac aumenta anticorpos em até 20 vezes, sugere estudo

Uma dose de reforço da vacina Pfizer contra a Covid-19aumentou em 20 vezes o nível de anticorpos em voluntários com esquema vacinal completo da Coronavac. É o que indica um estudo preliminar feito no Uruguai.

O país já administrou doses de reforço em 24% da população. O estudo terá duração de dois anos, com coletas de sangue periódicas dos participantes.

Ao todo, são 57 voluntários que tiveram o sangue colhido em quatro momentos diferentes: antes da vacinação, 18 dias após a vacinação, 80 dias após a vacinação e 18 dias (em média) após o reforço com Pfizer.

Dados colhidos no Uruguai ainda são preliminares; país já administrou o reforço em 24% da população

Reforço de Pfizer após duas doses de Coronavac aumenta anticorpos em até 20 vezes, sugere estudo

publicado originalmente em Veja

Adolescentes: saiba por que é importante vaciná-los contra a Covid-19

Depois de recomendar a suspensão da vacinação contra a covid-19 para adolescentes sem comorbidades, de 12 a 17 anos, o Ministério da Saúde voltou a estimular a imunização. A pasta se retratou depois de críticas de entidades médicas e de manifestações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) corroborando a segurança da vacina da Pfizer nessa faixa etária.

Especialistas esclarecem as dúvidas levantadas em meio à polêmica.

“Os adolescentes são um grupo considerado de baixo risco para as formas graves de covid-19, isso é fato. Entretanto, eles transmitem da mesma forma que os adultos. Ou seja, se pensamos em atingir a imunidade coletiva, é preciso que eles também sejam vacinados”, afirma Eduardo Jorge Fonseca, médico pediatra e membro do departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

“Está claro que reduzimos casos de morte e hospitalização por causa da aceleração da vacina”, completa o especialista.

Outro ponto importante, segundo o membro da SBP, é que a mortalidade e o risco de desenvolvimento de formas graves da covid-19 entre adolescentes brasileiros são maiores em comparação a outros países. “Isso se deve a problemas do nosso sistema de saúde e da própria realidade socioeconômica”, explica o médico.

Especialistas esclarecem dúvidas sobre reações e benefícios da injeção para esse grupo; crianças com mais de cinco anos devem entrar no calendário mundial

Adolescentes: saiba por que é importante vaciná-los contra a Covid-19

publicado originalmente em Veja saúde

Estudo mostra efetividade da vacina da AstraZeneca e da Coronavac

Meses após o início da vacinação contra o coronavírus, a diferença que os imunizantes fazem na vida real está ficando mais clara. Uma análise de cerca de 60 milhões de brasileiros que receberam as duas doses da vacina Vaxzevria, da AstraZeneca, e da Coronavac, concluiu que ambas apresentam proteção de ao menos 70% contra mortes e internações.

Os achados condizem com os de uma pesquisa anterior, feita pela Fiocruz. Outra revelação importante é que pessoas com mais de 90 anos tiveram respostas menos animadoras, o que já é esperado para essa faixa etária e pode interferir na campanha de prevenção da Covid-19.

estudo em pré-print (ainda não revisado por outros especialistas ou publicado em periódicos científicos) foi conduzido por pesquisadores das universidades federais da Bahia e de Ouro Preto (UFBA e UFOP), da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), da London School of Hygiene & Tropical Medicine e da Fiocruz.

Dados de 60 milhões de brasileiros comprovam que os dois imunizantes contra Covid-19 funcionam, mas corroboram necessidade da terceira dose em idosos

Estudo mostra efetividade da vacina da AstraZeneca e da Coronavac

publicado originalmente em Veja saúde

Delta exige intervalo mais curto entre doses de vacina, sugere estudo

Foto: JEFFERSON PEIXOTO / SECOM – SALVADOR

Em regiões de prevalência da variante delta do novo coronavírus, o intervalo entre doses de vacina de Covid-19 precisa ser mais curto do que doze semanas para que se tenha um controle efetivo da pandemia. É o que sugere modelo matemático desenvolvido pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) a partir de dados preliminares da eficácia da vacina para a variante delta. A ferramenta está descrita em artigo publicado na PNAS na quinta (18).

A tecnologia, criada pelo grupo ModCovid-19 com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Universidade de São Paulo (USP) projeta tempo seguro e ideal entre doses para controle da pandemia, a partir de dados de eficácia de vacinas. Ele mostra que vacinas com menos de 50% de eficácia na primeira dose precisam de um intervalo menor de aplicação do que vacinas com taxas de eficácia maiores. Alimentada com estudos prévios sobre eficácia dos imunizantes, a tecnologia indica quando é possível adiar as doses e quando se atinge o máximo possível de proteção.

Em regiões de prevalência da variante delta do novo coronavírus, o intervalo entre doses de vacina de Covid-19 precisa ser mais curto do que doze semanas para que se tenha um controle efetivo da pandemia. É o que sugere modelo matemático desenvolvido pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas […]

Delta exige intervalo mais curto entre doses de vacina, sugere estudo

publicado originalmente em blog do pedlowski

Variante Delta reforça a importância do uso correto de máscaras

A necessidade de usar corretamente as máscaras é reafirmada com a chegada da variante Delta do coronavírus, que pode ser até 40% mais transmissível do que a Alfa, segundo estudos. Para se proteger dela, o ideal é optar pelo modelo PFF2 (ou N95), principalmente em situações de maior risco. Mas é possível criar estratégias com o que se tem na mão – seguindo algumas regrinhas básicas de segurança.

“A Delta é mais eficiente em infectar pessoas. Ou seja, não é preciso ter uma grande quantidade de vírus no ar para alcançar alguém, e uma pessoa contaminada pode levar a doença a mais gente”, explica Carlos R. Zárate-Bladés, pesquisador do Laboratório de Imunorregulação do centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina.

A alta capacidade de filtragem da PFF2 faz dela a preferida entre os especialistas, mas utilizar os demais modelos de forma adequada também é eficiente

Variante Delta reforça a importância do uso correto de máscaras

publicado originalmente em Veja saúde

Pegar Covid-19 depois da vacina não significa que o imunizante falhou

Sim, você pode pegar o coronavírus depois de tomar as duas doses da vacina. E, quanto mais ele circula, maior a chance disso acontecer. Mas isso está longe de indicar que os imunizantes contra a Covid-19 não funcionam. Os resultados da disseminação da variante Delta em outros países só reforçam a importância da vacinação

“As vacinas ainda protegem dessa mutante, especialmente para evitar hospitalizações e mortes. O que estamos vendo é uma queda na proteção contra a infecção. E isso é mais significativo em pessoas que só tomaram uma dose”, aponta a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Institute, nos Estados Unidos. 

A chegada da variante Delta pode aumentar os casos de coronavírus entre vacinados, mas risco de morrer ou adoecer gravemente se imunizado é baixíssimo

Pegar Covid-19 depois da vacina não significa que o imunizante falhou

publicado originalmente em Veja saúde

Por que usar máscaras mesmo após a segunda dose da vacina

Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro contestou a obrigatoriedade do uso de máscara por pessoas que se vacinaram contra o coronavírus ou que já contraíram a Covid-19. Após a declaração, profissionais da saúde criticaram a fala do presidente, informando que ainda não é seguro abandonar o acessório.

De acordo com a infectologista Raquel Stucchi, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), há três principais motivos para continuar vestindo a máscara mesmo após receber a segunda dose do imunizante.

Entenda os motivos para manter o acessório no rosto depois da imunização contra a Covid-19 e quando poderemos abandoná-lo

Por que usar máscaras mesmo após a segunda dose da vacina

publicado originalmente em Veja saúde