Pele artificial dá sentido de tato a robôs

Uma pele artificial desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia pode dar aos robôs a capacidade de sentir mudanças de temperatura, pressão e até a presença de produtos químicos tóxicos por meio do toque.

A nova pele é usada junto de um braço robótico e sensores ligados à pele humana. Com um sistema de machine learning, um humano controla o robô usando seus próprios movimentos – e ainda recebe resposta em sua própria pele.

Apelidada de M-Bot, a plataforma de detecção robótica multimodal foi desenvolvida no laboratório de Wei Gao, professor de engenharia médica do Caltech. O plano dele é dar aos humanos um controle mais preciso sobre a ação dos robôs, além de evitar que se coloquem em risco.

“Os robôs modernos estão desempenhando um papel cada vez mais importante na segurança, agricultura e manufatura”, diz Gao. “Podemos dar a esses robôs uma sensação de toque e temperatura? Também podemos fazê-los sentir produtos químicos como explosivos e agentes nervosos ou riscos biológicos, como bactérias e vírus infecciosos? Estamos trabalhando nisso.”

A pele desenvolvida é uma espécie de gel gelatinoso que torna a mão robótica muito parecida com a nossa. Nela estão os sensores que lhe possibilitam detectar o que está segurando. Eles são impressos na pele, da mesma forma que uma impressora a jato de tinta imprime o texto em uma folha de papel.

Ela responde a comandos humanos e dá um choque quando encontra substâncias específicas.

Pele artificial dá sentido de tato a robôs

publicado em superinteressante

Livro da semana: “Humanos: uma breve história de como f*demos com tudo”, de Tom Phillips

Caso o título não fale por si só, adiantamos que este não é o livro mais indicado para quem não gosta de palavrão. Ao longo de 190 páginas – que passam rápido feito uma série maratonada na Netflix –, o jornalista Tom Phillips, diretor editorial do Buzzfeed em Londres, faz um rasante sobre a história da civilização, pinçando casos em que seres humanos de todas as etnias, classes e credos se mostraram pródigos em fazer m*rda.

Um compêndio épico (e cômico) de situações em que a humanidade fez tudo errado – o que é, claro, quase sempre.

Livro da semana: “Humanos: uma breve história de como f*demos com tudo”, de Tom Phillips

publicado originalmente em superinteressante

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