7 horas de sono é a quantidade ideal a partir da meia-idade, sugere estudo

Por Rafael Battaglia

Dormir é parte vital da nossa rotina. Mas ainda existem diversas incertezas sobre esse assunto. Virar a noite acordado, claro, não é nada saudável. Mas algo curioso aconteceu durante a pandemia, quando muitas pessoas relataram um sono pior – mesmo dormindo por mais tempo que o normal. Qual seria o meio termo?

Recentemente, um estudo publicado na revista Nature Aging sugeriu uma possível resposta: 7 horas de sono por noite, para pessoas que estejam na meia-idade (ou na velhice).

Pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido) e da Universidade de Fudan (China) examinaram dados de quase 500 mil adultos entre 38 e 73 anos. Eles faziam parte do UK Biobank — um estudo de saúde de longo prazo apoiado pelo governo britânico – e foram questionados sobre seus padrões de sono, qualidade de vida e saúde mental. Ao final, foram submetidos a diversos testes cognitivos. 

Pesquisadores da China e do Reino Unido analisaram os padrões de sono e a saúde mental de 500 mil adultos, que também participaram de testes cognitivos. Entenda.

7 horas de sono é a quantidade ideal a partir da meia-idade, sugere estudo

publicado em superinteressante

Adolescentes dormiram mais e melhor durante a pandemia, aponta estudo

A flexibilidade das aulas online melhorou a qualidade do sono dos adolescentes durante a pandemia do coronavírus, segundo estudo conduzido na Universidade Federal do Paraná.

A investigação começou antes do isolamento social. Em 2019, os pesquisadores Fernando Mazzilli Louzada e Jefferson Souza Santos avaliaram os padrões de sono de 1 554 adolescentes entre 14 e 19 anos. Eles tinham aulas a partir das 7h30.

Os experts perceberam que o cochilo da tarde era uma prática comum para 58% dos entrevistados. Como essa soneca se mostrava muito prolongada na maioria das vezes, acabava atrapalhando o sono da noite. Com isso, reduzia o descanso dos jovens para uma média de sete horas, quando o mínimo ideal é de oito horas.

Na pandemia, Louzada e Santos buscaram parte desses estudantes para fazer uma nova análise e traçar uma comparação. Eles notaram que, com a mudança na rotina, a média de sono dos adolescentes aumentou em duas horas. Já a soneca deixou de ser tão essencial: foi relatada por pouco mais de 20% deles.

Sem a pressão de acordar cedo para se deslocar para a escola e conseguindo administrar melhor o tempo, os adolescentes puderam alinhar suas necessidades vitais com os estudos.

Apesar de os hábitos de sono variarem entre as pessoas – algumas são mais diurnas e outras, mais noturnas – o adolescente tem a tendência de madrugar.

Dados abrem espaço para discussão sobre adaptação do horário escolar para jovens, que nessa fase tendem a ir para cama mais tarde

Adolescentes dormiram mais e melhor durante a pandemia, aponta estudo

publicado originalmente em Veja saúde