
Arco-íris completo
Emitida por uma lâmpada xênon ou um laser fósforo (nos aparelhos mais modernos), a luz é condensada por uma lente específica. Aí, atravessa um filtro com, no mínimo, as cores verde, vermelho e azul, que lhe permite reproduzir até 16,7 milhões de tons. Nos projetores top de linha, a tecnologia BrilliantColor adiciona as cores amarela, ciano e magenta. A vantagem do laser é que ele corrige o contraste nas cenas mais escuras. No xênon, o preto fica meio “desbotado”, puxando para cinza e azul.
Liga-Desliga
A luz então segue para uma lente de modelagem e para o Digital Micromirror Device (DMD). Trata-se de um semicondutor com mais de 2 milhões de espelhos microscópicos que podem ser movimentados entre as posições “on” e “off”, milhares de vezes por segundo. Cada espelho criará um pixel (a menor unidade de luz que compõe uma imagem) na telona.
Espelho mágico
Arquivos digitais são compostos de bits, que, por sua vez, são compostos de 1 e 0 na linguagem binária usada pelos computadores. Cada bit determinará a posição de um espelho: 1 é “ligado” e 0 é “desligado”. Quanto mais estiverem ligados, mais claro será o tom do pixel. Se a posição “off” for mais frequente, o pixel será mais escuro.
Gente grande
Por fim, a refração do DMD vai, então, em direção à última lente: a de projeção. Ela serve para dar uma resolução ainda maior à imagem. Isso permite que o filme seja reproduzido naquele tamanho gigantesco da telona do cinema, mas sem perder qualidade na nitidez
O arquivo do filme é transformado em luz, que passa por um filtro que lhe permite reproduzir até 16,7 milhões de tons.
Como funciona um projetor de cinema digital?
publicado originalmente em superinteressante