Delta exige intervalo mais curto entre doses de vacina, sugere estudo

Foto: JEFFERSON PEIXOTO / SECOM – SALVADOR

Em regiões de prevalência da variante delta do novo coronavírus, o intervalo entre doses de vacina de Covid-19 precisa ser mais curto do que doze semanas para que se tenha um controle efetivo da pandemia. É o que sugere modelo matemático desenvolvido pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) a partir de dados preliminares da eficácia da vacina para a variante delta. A ferramenta está descrita em artigo publicado na PNAS na quinta (18).

A tecnologia, criada pelo grupo ModCovid-19 com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Universidade de São Paulo (USP) projeta tempo seguro e ideal entre doses para controle da pandemia, a partir de dados de eficácia de vacinas. Ele mostra que vacinas com menos de 50% de eficácia na primeira dose precisam de um intervalo menor de aplicação do que vacinas com taxas de eficácia maiores. Alimentada com estudos prévios sobre eficácia dos imunizantes, a tecnologia indica quando é possível adiar as doses e quando se atinge o máximo possível de proteção.

Em regiões de prevalência da variante delta do novo coronavírus, o intervalo entre doses de vacina de Covid-19 precisa ser mais curto do que doze semanas para que se tenha um controle efetivo da pandemia. É o que sugere modelo matemático desenvolvido pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas […]

Delta exige intervalo mais curto entre doses de vacina, sugere estudo

publicado originalmente em blog do pedlowski

Variante Delta reforça a importância do uso correto de máscaras

A necessidade de usar corretamente as máscaras é reafirmada com a chegada da variante Delta do coronavírus, que pode ser até 40% mais transmissível do que a Alfa, segundo estudos. Para se proteger dela, o ideal é optar pelo modelo PFF2 (ou N95), principalmente em situações de maior risco. Mas é possível criar estratégias com o que se tem na mão – seguindo algumas regrinhas básicas de segurança.

“A Delta é mais eficiente em infectar pessoas. Ou seja, não é preciso ter uma grande quantidade de vírus no ar para alcançar alguém, e uma pessoa contaminada pode levar a doença a mais gente”, explica Carlos R. Zárate-Bladés, pesquisador do Laboratório de Imunorregulação do centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina.

A alta capacidade de filtragem da PFF2 faz dela a preferida entre os especialistas, mas utilizar os demais modelos de forma adequada também é eficiente

Variante Delta reforça a importância do uso correto de máscaras

publicado originalmente em Veja saúde

Fiocruz emite alerta para novas variantes do vírus da Covid-19

A nova edição do Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que o surgimento e o crescimento de novas variantes do novo coronavírus, como a Delta, acendem um alerta. Conforme o estudo, a pandemia ainda não acabou e novos cenários de transmissão e de risco podem surgir.

De acordo com a Fiocruz, o elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da nova variante, por isso, é fundamental combinar vacinação com o uso de máscaras, incluindo campanhas de informação para a população e busca ativa de quem ainda não se vacinou.

O boletim também confirma a reversão no processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil. “Novamente, as internações em leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, o número de óbitos concentram um maior número de idosos”, apontou.

Estudo diz que pandemia não acabou e cenários de risco podem surgir

Fiocruz emite alerta para novas variantes do vírus da Covid-19

publicado originalmente em Veja