Cogumelos psicodélicos podem ajudar alcoólatras a beber menos

O uso de psicodélicos associados à terapia parece ajudar as pessoas com alcoolismo a reduzir as vezes em que bebem muito, de acordo com um estudo. Usando psilocibina, um composto psicodélico encontrado em cogumelos alucinógenos, os pesquisadores trataram pacientes por mais de oito meses e observaram melhora em seus hábitos.

A ideia de usar psicodélicos como tratamentos para o alcoolismo foi bastante popular nas décadas de 1960 e 1970, quando estudos sobre o LSD descobriram que ele reduzia o uso indevido de álcool. Esse campo de pesquisa esfriou nas décadas seguintes, até o interesse renascer com a nova pesquisa.

O estudo incluiu 93 pessoas dependentes de álcool. Nos três meses que antecederam o estudo, os participantes bebiam em aproximadamente 60 dos dias. Desse período, cerca de metade era de consumo pesado – definido na pesquisa como cinco ou mais drinks por dia para um homem e quatro ou mais para uma mulher.

O composto alucinógeno deixaria o cérebro mais suscetível a um tratamento com terapia.

Cogumelos psicodélicos podem ajudar alcoólatras a beber menos

publicado em superinteressante

Remédio que combate alcoolismo pode ser opção para o tratamento de sepse

Uma nova estratégia para prevenir complicações associadas à sepse foi apresentada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e colaboradores em artigo publicado na revista Blood.

A proposta é inibir a ação de uma proteína chamada gasdermina D, o que os autores mostraram ser possível com um medicamento já aprovado para uso humano e originalmente indicado para combater a dependência de álcool: o dissulfiram.

O trabalho foi conduzido no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fapesp sediado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).

“Já sabemos que a droga é segura, pois está em uso desde os anos 1950, e estamos propondo seu reposionamento para o tratamento da sepse. Vimos que funciona nos testes in vitro e em animais. Agora é necessário um ensaio clínico para avaliar sua eficácia em pacientes sépticos”, diz Camila Meirelles Silva, pós-doutoranda no CRID e primeira autora do artigo.

Popularmente conhecida como “infecção generalizada”, a sepse é, na verdade, uma inflamação sistêmica comumente desencadeada por uma infecção bacteriana que saiu de controle.

Estudos mostram o potencial da droga contra esse tipo de infecção generalizada. Hoje não há medicamento específico para a doença

Remédio que combate alcoolismo pode ser opção para o tratamento de sepse

publicado originalmente em Veja saúde

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