O T.Rex talvez seja o primeiro dinossauro que venha à sua mente quando falamos em terópodes. A associação não está errada, mas a subordem de dinossauros não se limita a ele. Na verdade, até mesmo as aves entram nesse balaio, provando que há uma grande diversidade nesse grupo de animais.
A diversidade é tanta que há espaço até para o dino banguela Berthasaura leopoldinae. Seus fósseis, que descrevem uma espécie inédita no Brasil, foram encontrados em um sítio conhecido como Cemitério de Pterossauros, localizado em Cruzeiro do Oeste, no Paraná. O estudo completo foi publicado nesta quinta-feira (18) na revista Scientific Reports.
Conheça “Bertha”, um terópode que viveu entre 70 e 80 milhões de anos atrás cujos fósseis foram achados em Cruzeiro do Oeste, no Paraná.
Recém-nascidos que dormem por mais tempo e acordam menos durante à noite teriam um risco menor de sobrepeso na infância, sugere estudo conduzido por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos. Uma hora a mais de sono reduziu em 26% a probabilidade do excesso de peso, de acordo com os resultados publicados no periódico científico Sleep.
Para chegar a essa conclusão, o grupo de pesquisa monitorou os padrões de sono de 298 bebês, nascidos entre os anos de 2016 e 2018. Com a ajuda de um aparelho posto nos tornozelos dos recém-nascidos, as atividades e os repousos foram avaliados por meio do exame de actigrafia.
Os pesquisadores coletaram informações de três noites de cada bebê, em dois momentos do desenvolvimento: no primeiro e no sexto mês. Enquanto isso, os pais mantiveram diários do sono, com o registro das horas dormidas e de quantas vezes os filhos acordavam durante à noite.
Pesquisadores acompanharam ritmos de sono de 298 bebês nascidos entre os anos de 2016 e 2018
As bactérias gram-negativas recebem esse nome devido à cor que adquirem após um processo químico denominado coloração de Gram. Enquanto elas ficam vermelhas, as bactérias chamadas gram-positivas ficam azuis – contraste que ocorre por causa das diferentes paredes celulares. As bactérias gram-negativas possuem uma membrana externa que parece barrar a ação de diversos antibióticos, o que pode ser considerado uma ameaça para a saúde pública.
Estamos falando de bactérias como a Pseudomonas aeruginosa, uma das principais causadoras de infecções hospitalares, e a Salmonella, que causa intoxicação alimentar. Uma equipe de pesquisadores britânicos e americanos decidiu olhar as gram-bactérias mais de perto, buscando entender a composição de sua membrana externa e sua relação com a resistência aos antibióticos. Usando um microscópio de alta potência, os cientistas capturaram as imagens mais detalhadas já vistas de uma bactéria viva, e publicaram o estudo na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Cientistas ingleses usaram um microscópio de força atômica, com uma agulha microscópica, para ‘tatear’ a superfície da E.coli, que pode causar intoxicação alimentar
Nesta segunda-feira (25), a Blue Origin, empresa de Jeff Bezos, anunciou seus planos de construir uma nova estação espacial: a Orbital Reef. Outras instituições privadas, como a Sierra Space e a Boeing, também estão envolvidas no projeto, que deve ser entregue até 2030. O fim da década marcará também a possível aposentadoria da Estação Espacial Internacional (ISS), que no auge de seus vinte e poucos anos já vem apresentando problemas técnicos.
É possível que a Nasa entre com dinheiro em algum momento, mas os empresários envolvidos não querem se prender à possibilidade. Por enquanto, todo o financiamento virá da iniciativa privada, com cada uma das empresas sendo responsável por um segmento: a Blue Origin, por exemplo, fornecerá seu foguete New Glenn para levar os primeiros equipamentos da estação ao espaço. Enquanto isso, a Sierra Space cuidará das habitações e também do transporte de astronautas. A última função também deve ser executada pela Boeing.
Também estão envolvidas as empresas Redwire Space, Genesis Engineering Solutions e a Universidade Estadual do Arizona. Enquanto as duas primeiras cuidam do envio de material e excursões turísticas, a instituição de ensino estará envolvida na parte de consultoria de pesquisa.
A empresa de Jeff Bezos, em parceria com outras instituições privadas, tem planos de colocar o módulo em órbita até 2030. A estação poderá substituir a ISS.
O Brasil foi um dos 21 países que participou do levantamento. Os primeiros dados divulgados apontam que 22% dos adolescentes e jovens brasileiros de 15 a 24 anos se sentem deprimidos ou têm pouco interesse em fazer as coisas.
Além disso, a entidade afirma que subiram os casos de transtornos mentais nesse período, e as sequelas nesses grupos podem reverberar por muitos anos. Por isso, a entidade faz um apelo para que governos, educadores e familiares criem uma cultura de escutá-los com mais empatia.
Os mais novos foram prejudicados pelo tempo que ficaram longe da escola e dos espaços de convivência, e, no Brasil, muitos não tiveram nem a tecnologia como aliada para manter os estudos e a troca social em dia.
“Crianças e adolescentes viram a renda familiar sendo diminuída, sentiram insegurança alimentar e o luto de perder alguém próximo. Passaram, então, a ter dificuldade de planejar o futuro”, avalia Gabriela Goulart Mora, oficial do Unicef do Brasil na área de desenvolvimento de adolescentes.
Levantamento feito pela entidade aponta que pandemia aumentou casos de transtornos mentais entre mais jovens; é urgente criar um ambiente de acolhimento
Na última quarta-feira (06), a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso em larga escala da primeira vacina aprovada contra a malária, chamada RTS,S/AS01 – ou Mosquirix. A decisão chega após um programa-piloto de vacinação conduzido desde 2019 em três países africanos: Quênia, Malawi e Gana.
A malária é uma doença parasitária que mata meio milhão de pessoas todos os anos, praticamente todos residentes da África Subsaariana. Dentre as vítimas, 260 mil são crianças com menos de cinco anos de idade.
Segundo Pedro Alonso, diretor do programa de malária da OMS, essa é uma decisão histórica. A primeira vacina contra a malária (e contra qualquer doença parasitária) foi desenvolvida pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline. Ela treina o sistema imune da criança para combater o Plasmodium falciparum, um dos cinco parasitas causadores da malária. O falciparum é o mais letal e é o que predomina na África.
O imunizante levou 34 anos para ser desenvolvido – e é o primeiro aprovado para uma doença parasitária.