Bicho geográfico: o que é, como evitar e qual o tratamento?

Larva migrans, doença popularmente conhecida como bicho geográfico, é uma infecção causada por larvas de parasitas do gênero Ancylostoma, dos subtipos braziliense caninum.

A doença também pode ser chamada de dermatite serpiginosa e dermatite pruriginosa.

Esses organismos vivem no intestino de cães e gatos e migram para as fezes desses animais.

“O intestino de cães e gatos pode ter os ovos do parasita. Quando esses ovos caem na terra, eles se transformam na larva que penetra no corpo através da pele”, detalha a dermatologista Meire Gonzaga, do Saúde Minuto, e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Na terra, na grama ou areia, a larva se alimenta de bactérias até encontrar um hospedeiro. Por isso, é geralmente nesses locais que as pessoas pegam o bicho geográfico.

Os pés e as nádegas são as partes do corpo mais expostas ao solo contaminado, mas a infecção pode ocorrer em pernas, braços, antebraços e mãos.

Como a larva se comporta dentro do organismo?

Assim que o parasita consegue contato com a pele, aparece um ponto vermelho e elevado no local.  Lá dentro, a larva não é capaz de romper as camadas mais profundas do tecido. Aí, passa a caminhar, formando um túnel de linhas aleatórias.

“É como se fosse o contorno de um mapa, por isso ganhou o nome de ‘bicho geográfico‘. As linhas podem ser elevadas, coçam bastante e muitas vezes ficam avermelhadas e até formam bolhas”, explica Meire. A larva caminha de 1 a 2 centímetros por dia.

Mais comum no verão, a doença pode ocorrer após o contato direto da pele com larvas presentes em locais como areia, terra ou grama

Bicho geográfico: o que é, como evitar e qual o tratamento?

publicado originalmente em Veja saúde

Um instante…por Mágica Mistura

“Experimente parar por um instante durante a loucura do dia a dia, um instante.
Neste momento só teu, inspire com gratidão e exale com esperança…tente focar em tudo de magnífico que te cerca e na benção inominável que é poder estar vivo e provar essa experiência. Simples, de graça e baterias recarregadas!”

Mágica Mistura

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Como montar uma cesta de comida para levar à praia

verão facilita seguir à risca o mantra dos novos tempos: priorizar locais abertos. E aí a praia se destaca — só cuidado com aglomerações!

“Durante o passeio, o ideal é evitar alimentos vendidos que ficam muito tempo expostos ao sol e ao calor. Isso aumenta o risco de bactérias proliferarem e termos intoxicações”, alerta a nutricionista Lara Natacci. A colunista de VEJA SAÚDE ensina a preparar uma cesta caseira para a família:

“As melhores opções são banana, maçã, melão, manga e uva”, indica Lara. Lave e seque em casa. Se quiser picá-las e misturá-las, coloque em potes de vidro e use bolsa térmica. Cuidado com as cítricas, como laranja e limão, que podem manchar a pele em contato com o sol.

Como elas não concentram água, Lara observa que são menos suscetíveis a estragar. “É um lanche sem segredos”, resume a nutricionista. Só não vale exagerar, já que as frutas secas reúnem açúcar e as oleaginosas são fontes de gorduras.

+ LEIA TAMBÉM: Frutas secas são, sim, boa pedida

Em vez de comprar salgadinhos prontos, cheios de gorduras e sódio, que tal preparar uma versão equilibrada em casa? Use batata, mandioquinha, cenoura ou abobrinha. Tempere com azeite, ervas e um tiquinho de sal e leve ao forno. Depois, guarde em potes de vidro.

  • Sanduíche

Troque embutidos por frango desfiado ou atum. Evite molhos, porque estragam no calor. “Prepare o sanduíche no dia, embale em papel-alumínio e leve na bolsa térmica”, ensina Lara. Coma em até duas horas.

  • Salada

“Só vale a pena se você for consumir logo”, diz Lara. É que as folhas murcham rapidamente. Entre os melhores ingredientes estão pepino, tomate-cereja, beterraba, brócolis, couve-flor e cenoura. Pode levar azeite, mas bote em pote de vidro e embalagem térmica.

Preparar tudo em casa torna o consumo mais seguro e ajuda a economizar

Como montar uma cesta de comida para levar à praia

publicado originalmente em Veja saúde

Telescópio James Webb poderá (quase) enxergar o começo do Universo

Na manhã do último dia 25, o lançamento bem sucedido do Telescópio Espacial James Webb (JWST) marcou o início de uma das missões da Nasa mais esperadas das últimas décadas. Considerado o sucessor do Telescópio Espacial Hubble, lançado em 1990, o JWST promete transformar a forma como estudamos o Universo.

O James Webb será capaz de detectar radiação infravermelha que viajou no espaço por 13,6 bilhões de anos-luz. Assim, poderá investigar eventos que aconteceram logo após o Big Bang, há cerca de 13,8 bilhões de anos – observando como eram algumas das primeiras galáxias e estrelas.

Com o telescópio, os cientistas pretendem estudar como as galáxias e os sistemas planetários se formaram e evoluíram. Ele também poderá observar buracos negros, supernovas e todo tipo de objeto cósmico distante. Thomas Zurbuchen, da Diretoria de Missões Científicas da NASA, não descarta a possibilidade de encontrarmos eventos e objetos inesperados. “Sem dúvida, veremos surpresas… do tipo com que só podemos sonhar agora”, afirmou ao site The Verge.

O James Webb decolou a bordo de um foguete Ariane 5, da Agência Espacial Europeia (ESA), a partir de uma base espacial na Guiana Francesa. Com espelho principal de 6,5 metros de diâmetro, ele é o maior telescópio já lançado ao espaço – e grande demais para caber em um foguete. Por isso, ele viaja dobrado ao espaço e vai se desdobrando lentamente até atingir sua configuração final, quando estiver a 1,5 milhão de quilômetros de nós.

O novo telescópio espacial da Nasa, que foi lançado com sucesso no último dia 25, será capaz de detectar radiação infravermelha que viajou por 13,6 bilhões de anos-luz – e investigar eventos que aconteceram logo após o Big Bang, há cerca de 13,8 bilhões de anos

Telescópio James Webb poderá (quase) enxergar o começo do Universo

publicado originalmente em superinteressante