Ciclone mata pássaros de fome no Atlântico

Todos os anos, aparecem milhares de pássaros mortos nas praias do Atlântico Norte. Isso é consequência da temporada de ciclones, que ocorre durante o inverno nessa região.

Mas um novo estudo descobriu que os animais não são diretamente atingidos pelos ciclones em si; eles morrem de desnutrição, porque não conseguem voar nem mergulhar na água (devido aos fortes ventos e ao mar revolto).

Foi o que constatou uma equipe de cientistas de vários países, que colocaram localizadores em mais de 1.500 pássaros de cinco espécies e acompanharam o movimento deles durante o inverno (1), comparando seus deslocamentos com a trajetória dos ciclones.

Fonte 1. North Atlantic winter cyclones starve seabirds. M Clairbaus e outros, 2021.

Aves não são diretamente atingidas pelo fenômeno, mas ficam impedidas de voar e mergulhar para buscar alimento

Ciclone mata pássaros de fome no Atlântico

publicado originalmente em superinteressante

Metabolismo fica estável durante a vida

Sabe aquela história de que vai ficando mais difícil emagrecer, ou não engordar, conforme envelhecemos – porque o metabolismo vai desacelerando? Não é bem verdade. Um estudo de grandes proporções, que mediu o gasto calórico de 6.400 pessoas em 29 países (1), constatou que a taxa metabólica basal (quantidade de energia que o corpo gasta para sobreviver, mantendo a respiração e o funcionamento dos órgãos) se mantém estável entre os 20 e os 60 anos de idade – e só a partir daí ela começa a diminuir (cerca de 1% ao ano).

O estudo mostrou que isso também vale para o gasto calórico total, que é a soma da taxa basal com a energia que a pessoa consome realizando as tarefas do dia a dia. Para fazer essa medição, os cientistas usaram um método chamado “água duplamente marcada”: a pessoa bebe um copo de água contendo certos isótopos do hidrogênio e do oxigênio (H2 e O18).

Corpo continua queimando o mesmo número de calorias, revela estudo.

Metabolismo fica estável durante a vida

publicado originalmente em superinteressante

Mudanças climáticas levam a queda em população de baleias, indica estudo

As baleias francas do Atlântico Norte quase foram extintas por causa da caça comercial no século 19. Quando a prática foi proibida, a espécie se recuperou aos poucos. Mas, recentemente, em 2017, aconteceu um declínio repentino na população. Um estudo publicado no periódico especializado Oceanography tentou entender por quê – e tudo indica que a culpa é das mudanças climáticas, desencadeadas pela ação humana. 

Os cientistas analisaram o Golfo do Maine, nos EUA, e o litoral da província canadense Nova Escócia. Coletaram dados sobre a presença de plâncton, temperatura da água e outras parâmetros do oceano e, é claro, avistamentos de baleias. 

Esses números indicam que, de 2010 em diante, essas regiões do oceano foram alteradas como nunca antes pelo aquecimento global. O baque é sentido com força pela corrente do Golfo – um fluxo natural do Atlântico que tem origem no Golfo do México e influencia todo o clima da América do Norte e da Europa.  

Alterações na Corrente do Golfo bagunçaram o habitat de baleias francas do Atlântico Norte. Em busca de comida, elas entraram no caminho da pesca – e estão trombando com os navios.

Mudanças climáticas levam a queda em população de baleias, indica estudo

publicado originalmente em superinteressante

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