Quase 50% dos brasileiros não doam sangue por medo ou falta de informação

Apenas 19% dos brasileiros doam sangue regularmente. Esse é um dos dados colhidos em um levantamento feito pela farmacêutica Abbott no início deste ano.

Os números servem de reflexão para o Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado hoje, que visa mobilizar mais pessoas nessa causa. Medo do processo ou simplesmente falta de informação são os principais impeditivos para que 48% dos brasileiros não tenham o costume de visitar hemocentros.

A pesquisa ouviu 1 052 homens e mulheres entre 16 e 54 anos de todas as regiões do Brasil.

Sem sangue, pacientes graves em hospitais e pessoas com doenças crônicas correm risco de morte.  “Não há substituto para o sangue. Na falta de estoque adequado, pacientes oncológicos têm seu tratamento adiado e cirurgias eletivas são canceladas ou adiadas para priorizarmos o atendimento de urgência, entre outras consequências”, afirma a médica Carlei Heckert Godinho, responsável pelo Hemocentro da Santa Casa de São Paulo.

O pior de tudo é que, segundo Carlei, é comum ver os bancos esvaziados. Se a situação já é naturalmente crítica, a pandemia piorou o cenário. De acordo com a pesquisa da Abbott, apenas 21% daqueles que doam afirmam ter mantido o hábito no período.

Comum no Brasil, falta de sangue nos bancos coloca a vida de muita gente em risco. Entenda como a doação funciona e o que acontece com o material coletado

Quase 50% dos brasileiros não doam sangue por medo ou falta de informação

publicado originalmente em Veja saúde

O voto das mulheres durante a proclamação da República

Em 1889, durante a proclamação da República, a escolha do primeiro presidente do Brasil nunca esteve tão perto.

O país deixava de ter um imperador, Dom Pedro II e passaria a ter um governo provisório sob comando do marechal Deodoro da Fonseca. O objetivo era preparar as eleições de 1894.

As mulheres começaram a se empolgar com a ideia de que com um novo regime, a oportunidade de conseguirem o direito do voto seria enorme.

Imagem por TSE

Já que apenas os homens podiam votar naquela época, eles pensaram que o pedido pelo voto feminino era apenas um capricho, não um assunto sério de direitos iguais.

Para que suas vozes fossem ouvidas, as mulheres começaram movimentos e campanhas sufragistas. O assunto era sempre assunto nos jornais.

Vendo o crescimento da popularidade do movimento após o acidente de Epsom Derby, em 1913, quando a sufragista Emily Davison se jogou na frente de um cavalo, durante uma corrida, o governo propôs uma emenda em que mulheres com diplomas que não fossem casadas ou tivessem filhos, poderiam votar mas a ideia foi rejeitada. O principal argumento dos que se opunham era o perigo que isso poderia acarretar.

Em 1889, durante a proclamação da República, a escolha do primeiro presidente do Brasil nunca esteve tão perto.

O voto das mulheres durante a proclamação da República

publicado originalmente em psantinati

Não é só Covid-19: as outras vacinas que os adultos devem tomar

Uma pesquisa feita pela farmacêutica GSK, em parceria com o instituto de pesquisa Kantar, aponta que os brasileiros aprovam vacinas, mas 49% deles não recebem informações sobre o tema como gostariam. Como crianças e idosos são os maiores alvos das campanhas, os adultos se mostram especialmente perdidos.

O Brasil se destacou nesse interesse em comparação a Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Espanha, Itália e França – outros países que participaram do levantamento.

Entre os entrevistados, reina a opinião de que é papel dos profissionais de saúde manter a população atualizada sobre o calendário. Eis um dos desafios para engajar os adultos.  A vacinação é um tópico corriqueiro no ramo da pediatria, mas pouco debatido por outras especialidades médicas.

Na opinião de Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), é compreensível que algumas campanhas governamentais sejam dirigidas a certos públicos como estratégia de imunização coletiva. Justamente por isso, os médicos devem aproveitar o contato com os pacientes para estimular a proteção individual.

Para especialistas, doses são parte de estilo de vida saudável, assim como fazer exercícios e comer bem. Veja o calendário de imunização dos adultos

Não é só Covid-19: as outras vacinas que os adultos devem tomar

publicado originalmente em Veja saúde

99,9% dos cientistas concordam que crise climática é causada por humanos, diz pesquisa

O consenso entre cientistas de que a ação humana é a principal responsável pelas mudanças climáticas está cada vez maior. É o que evidencia uma análise de quase 90 mil estudos feita recentemente: 99,9% dos especialistas em clima estão de acordo.

Segundo a pesquisa publicada hoje (19), o grau de certeza científica sobre o impacto humano sobre os gases do efeito estufa agora é semelhante ao nível de certeza sobre a evolução da vida terrestre ou sobre a existência e dinâmica das placas tectônicas.

“É realmente um caso encerrado. Não há ninguém significativo na comunidade científica que duvide que as mudanças climáticas são causadas por humanos”, disse Mark Lynas, autor principal do estudo, ao jornal The Guardian.

O estudo realizado pela Universidade Cornell (Estados Unidos) consiste em um esforço de reunião e revisão de 88.125 pesquisas sobre a crise climática, publicadas entre 2012 e novembro de 2020.

A revisão funcionou assim: os cientistas responsáveis buscaram os estudos por meio de um banco de dados chamado Web of Science. Eles filtraram pesquisas publicadas em língua inglesa no período determinado, a partir de palavras-chave referentes ao aquecimento global.

O consenso científico de que a ação humana é a principal responsável pelo aquecimento global está cada vez maior; de quase 90 mil estudos, apenas 28 são céticos quanto à questão.

99,9% dos cientistas concordam que crise climática é causada por humanos, diz pesquisa

publicado originalmente em superinteressante

Gratidão…por Fernando Pessoa

‘Quero ignorado, e calmo
Por ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles.

Aos que a riqueza toca
O ouro irrita a pele.
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida.

Aos que a felicidade
É sol, virá a noite.
Mas ao que nada espera
Tudo que vem é grato.”

🌻 Fernando Pessoa

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Sonda lançada pela Nasa irá visitar oito asteroides ao longo de 12 anos

No último sábado (16), a sonda Lucy, da Nasa, decolou rumo aos asteroides próximos de Júpiter, conhecidos como Trojans ou asteroides troianos. A sonda passará por oito asteroides ao longo dos próximos 12 anos: Patroclus, Menoetius, Polymele, Orus, Leucus, DonaldJohanson, Eurybates e Queta. 

O objetivo da missão é explorar esses objetos cósmicos para entender como os planetas foram formados. Acredita-se que os asteroides troianos tenham surgido no início do Sistema Solar. Eles compartilham a mesma órbita que Júpiter – ou seja, estão à mesma distância do Sol. Os asteroides troianos estão divididos em dois grupos: um que fica “na frente” de Júpiter, chamado L5, e outro que fica “seguindo” o planeta, chamado L4. Veja abaixo.

 Os asteroides do grupo L4 são batizados em homenagem aos personagens homéricos do lado grego da Guerra de Tróia (como Euríbates, Polímelo e Leuco). Já os asteroides do grupo L5 recebem os nomes de personagens troianos (como Patroclus e Menoetius).

A sonda irá estudar a composição, densidade e estrutura de cada asteroide. O nome “Lucy” é uma homenagem ao hominídeo mais antigo já encontrado, batizado Lucy. O esqueleto de 3,2 milhões de anos levou às principais descobertas sobre a evolução humana. Da mesma forma, a Nasa acredita que os asteroides troianos podem revelar segredos sobre a evolução do Sistema Solar.

A sonda segue em direção a asteroides próximos a Júpiter. Acredita-se que eles sejam fragmentos de planetas – e possam explicar a evolução do Sistema Solar

Sonda lançada pela Nasa irá visitar oito asteroides ao longo de 12 anos

publicado originalmente em superinteressante

18 – Assédio Moral e Sexual contra as pessoas LGBTQIA+

Por Morganna la Belle

Vejam que interessante, amores: O CNJ – Conselho Nacional de Justiça, através do Ministro Luiz Fux, criou a Resolução Nº 413, de 23 de Agosto de 2021, que – pasmem! – contempla positivamente o nosso meio LGBTQIA+. Para quem não sabe, o CNJ é um órgão de controle e planejamento estratégico […]

18 – Assédio Moral e Sexual contra as pessoas LGBTQIA+

Metabolismo fica estável durante a vida

Sabe aquela história de que vai ficando mais difícil emagrecer, ou não engordar, conforme envelhecemos – porque o metabolismo vai desacelerando? Não é bem verdade. Um estudo de grandes proporções, que mediu o gasto calórico de 6.400 pessoas em 29 países (1), constatou que a taxa metabólica basal (quantidade de energia que o corpo gasta para sobreviver, mantendo a respiração e o funcionamento dos órgãos) se mantém estável entre os 20 e os 60 anos de idade – e só a partir daí ela começa a diminuir (cerca de 1% ao ano).

O estudo mostrou que isso também vale para o gasto calórico total, que é a soma da taxa basal com a energia que a pessoa consome realizando as tarefas do dia a dia. Para fazer essa medição, os cientistas usaram um método chamado “água duplamente marcada”: a pessoa bebe um copo de água contendo certos isótopos do hidrogênio e do oxigênio (H2 e O18).

Corpo continua queimando o mesmo número de calorias, revela estudo.

Metabolismo fica estável durante a vida

publicado originalmente em superinteressante

Quando a Antártida era verde: conheça o passado do continente gelado

Uma das primeiras expedições ao Polo Sul resultou no episódio mais trágico da exploração antártica. Em 1912, o explorador Robert Falcon Scott e outros quatro homens partiram em direção ao centro do continente, com temperaturas que mesmo no verão batem em -30 ºC. Depois de 33 dias de caminhada, eles chegaram ao polo. Mas todos os cinco morreram no retorno. Os corpos foram encontrados na geleira Ross por uma equipe de resgate.

Cada um carregava mais de 60 quilos de equipamentos e mantimentos nas costas. Durante a viagem de volta, deixaram para trás tudo o que não fosse essencial, para aliviar a carga. Mesmo assim, Scott se recusou a abandonar um conjunto de rochas – inclusive um fóssil com a impressão detalhada de um caule e folhas. Ele não sabia, mas aquela era uma planta do gênero Glossopteris.

Durante a maior parte de sua história, a Antártida abrigou florestas e contou com uma biodiversidade pulsante. Entenda por que o pedaço de terra mais inóspito do planeta é essencial para estudar a evolução da vida na Terra (e possivelmente fora dela).

Quando a Antártida era verde: conheça o passado do continente gelado

publicado originalmente em superinteressante

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