Assista a “Milton Nascimento Paisagem da Janela ao vivo 1983” no YouTube

Paisagem da janela 🏡

Da janela lateral
Do quarto de dormir
Vejo uma igreja
Um sinal de glória
Vejo um muro branco
E um vôo pássaro
Vejo uma grade
E um velho sinal

Mensageiro natural
De coisas naturais
Quando eu falava
Dessas cores mórbidas
Quando eu falava
Desses homens sórdidos
Quando eu falava
Desse temporal
Você não escutou

Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Que eu apenas era

Cavaleiro marginal
Lavado em ribeirão
Cavaleiro negro
Que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor
De casa e árvore
Sem querer descanso
Nem dominical

Cavaleiro marginal
Banhado em ribeirão
Conheci as torres
E os cemitérios
Conheci os homens
E os seus velórios

Eu olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar

Um cavaleiro marginal
Banhado em ribeirão
Você não quer acreditar

🌻🏡Fonte: Musixmatch

Compositores: Filho Salomao Borges / Brant Fernando Rocha

Letra de Paisagem da Janela © Emi Songs Do Brasil Edicoes Musicais Ltda

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Assista a “Canção pra Amazônia” no YouTube

Canção pra Amazônia 🌳🌴🌲🌳

[Nando Reis]
Maior floresta tropical da terra
A toda hora sofre um duro golpe
Contra trator, corrente, motosserra
A bela flora clama em vão: Me poupe!

[Diogo Nogueira]
Porém, tem uma gente surda e cega
Para a beleza e o valor da mata
Embora o mundo grite que já chega
Pois é a vida que desmate mata

[Anavitória]
Mais vasta ainda todavia é a devastação e o trauma
Focos de fogo nos sufocam fauna, flora e até a alma

[IZA e Gal Costa]
Amazônia! Razão de tanta insânia e tanta insônia
Amazônia! Objeto de omissão e ação errônea
Amazônia! É sem igual, sem plano B, nem clone
Amazônia!

[Criolo]
Desmonte pra desmate e desvario
Liberam a floresta no Brasil
Pro agrobiz e pra mineração
Pra hidrelétrica, pra exploração

[Xande dos Pilares]
Recompensando o crime ambiental
Desregulando o clima mundial
Negam ciência, incêndio e derrubada
Negando, vão passando a boiada

[Arnaldo Antunes]
Que ignorância, repugnância
A cada lance, a cada vídeo
Que grande bioecoetnogenomatrisuicídio!

[Flor Gil e Djuena Tikuna]
Amazônia! Abaixo o desgoverno que abandone a
Amazônia! Não mais a soja, o pasto que seccione
Amazônia! Não mais a carne, o prato que pressione a
Amazônia!

[Gilberto Gil]
Dos povos da floresta sob pressão
O indígena, seu grande guardião
Em comunhão com ela há milênios
Nos últimos e trágicos decênios

[Milton Nascimento]
Vem vendo a mata sendo ameaçada
E cada terra deles atacada
Por levas de peões de poderosos
Com planos de riquezas horrorosos

[Rincon Sapiência]
É invasão, destruição
Ódio a quem são seus empecilhos
Eles não ligam pro amanhã
Nem pro planeta dos próprios filhos

[Gaby Amarantos e Duda Beat]
Amazônia! Abaixo o madeireiro que detone a
Amazônia! Abaixo o garimpeiro que infeccione a
Amazônia! Abaixo o grileiro que fraciona
Amazônia!

[Samuel Rosa]
Mais valiosa que qualquer minério
Tragada pela mata que transpira
A água que evapora, sobe e vira
De veio subterrâneo a rio aéreo

[Real]
Mais volumosos do que o Amazonas
Os rios voadores distribuem
Seus límpidos vapores que afluem
Ao centro-sul, chegando noutras zonas

[Péricles]
Então como é que na floresta mais chuvosa o fogo avança
E ardendo em chamar nela queima de futuro uma esperança?

[Camila Pitanga e Daniela Mercury]
Amazônia! Não mais um mandatário que intencione a
Amazônia! Nem mais um empresário que ambicione a
Amazônia! Pra mais um ciclo de nação-colônia
Amazônia!

[Thaline Karajá]
Visão monumental, que maravilha
Obra da natureza que exubera
De cores, seres, cheiros, som, de vida
Tão pródiga, tão pura, tão diversa

[Vitão]
A fábrica de chuva mais prolixa
A maquina do mundo mais complexa
O doceanoverdeparaíso
O coração pulsante do planeta

[Maria Bethânia]
Quinze mil árvores, contudo
Agora estão indo pro chão
Quinze mil vidas derrubadas
Só durante o tempo desta canção!

[Agnes Nunes e Céu]
Amazônia! Quem nem desmatamento desmorone a
Amazônia! E nem desmandamento deixe insone a
Amazônia! E nem o aquecimento desfuncione a
Amazônia!

[Bacu Exu do Blues]
O que o índio viu, previu, falou
Também o cientista comprovou
Desmate aumenta, o clima seco aquece
A mata, o céu e a Terra, que estarrece

[Chico César]
Esse é o recado deles, lá no fundo
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Pra não torná-los um inferno, um forno
Salve a amazônia do ponto sem retorno

[Majur]
Será que ainda está em tempo
Ou o timing disso já perdemos?
Pois, evitemos, pelo menos
Os eventos mais extremos

[Caetano Veloso e Preta Gil]
Amazônia! Quando afinal o homem dimensione a
Amazônia! Que venha a ter valido a nossa insônia
Amazônia! Enquanto nos encante e emocione
Amazônia!

[Todos]
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo

Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo

Salve a amazônia!
Salve a amazônia!
Salve a amazônia!

Composição: Carlos Rennó / Nando Reis

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Assista a “Milton Nascimento e Chico Buarque – O que será” no YouTube

❣️O que será…

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

❣️

O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
E nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

❣️

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

❣️ Compositor: Chico Buarque


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Assista a “Milton Nascimento Paisagem da Janela ao vivo 1983” no YouTube

Paisagem da janela 🏡

Da janela lateral
Do quarto de dormir
Vejo uma igreja
Um sinal de glória
Vejo um muro branco
E um vôo pássaro
Vejo uma grade
E um velho sinal

Mensageiro natural
De coisas naturais
Quando eu falava
Dessas cores mórbidas
Quando eu falava
Desses homens sórdidos
Quando eu falava
Desse temporal
Você não escutou

Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Que eu apenas era

Cavaleiro marginal
Lavado em ribeirão
Cavaleiro negro
Que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor
De casa e árvore
Sem querer descanso
Nem dominical

Cavaleiro marginal
Banhado em ribeirão
Conheci as torres
E os cemitérios
Conheci os homens
E os seus velórios

Eu olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar

Um cavaleiro marginal
Banhado em ribeirão
Você não quer acreditar

🌻🏡Fonte: Musixmatch

Compositores: Filho Salomao Borges / Brant Fernando Rocha

Letra de Paisagem da Janela © Emi Songs Do Brasil Edicoes Musicais Ltda

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Assista a “14 Bis – Bola De Meia, Bola De Gude (Ao Vivo)” no YouTube

Bola de meia,Bola de gude…🎠🏐

Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
O sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor

Pois não posso, não devo
Não quero viver como toda essa gente insiste em viver
Não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal

Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
O sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor

Pois não posso, não devo
Não quero viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem
Ser coisa normal

Bola de meia
Bola de gude
Um solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança um menino me dá a mão

Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja ele vem pra me dar a mão

🎠🏐🧚Fonte: Musixmatch

Compositores: Milton Nascimento / Fernando Brant

Letra de Bola de meia, bola de gude © Nascimento Edicoes Musicais Ltda

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Assista a “Elis Regina – Maria Maria” no YouTube

✨✨✨🌹Homenagem às mulheres?!

Temos!!!💖❤️

Maria,Maria 💗


Maria, Maria, é um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta

Maria, Maria, é o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca, Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca possui
A estranha mania de ter fé na vida

Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca, Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca possui
A estranha mania de ter fé na vida

Fonte: Musixmatch

✨✨✨Compositores: Milton Silva Campos Do Nascimento / Fernando Brant

Assista a “Mercedes Sosa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Gal Costa – Volver a los 17” no YouTube

Um encontro de Estrelas… inesquecível e imprescindível para quem acredita no Bom,no Belo e no Eterno…

Paz e Luz ✨✨✨✨

VOLVER A LOS 17…

*Voltar aos 17…

Voltar aos 17 depois de viver um século
É como decifrar sinais sem ser sábio competente
Voltar a ser de repente tão fragil como um segundo
Voltar a sentir profundo como um menino diante de Deus
Isso é o que sinto neste instante fecundo

Vai se envolvendo, envolvendo
Como no muro a hera
E vai brotando, brotando
Como o musgo na pedra
Como o musgo na pedra, ai sim, sim, sim.

Meu passo retrocede quando o de vocês avança
O arco das alianças penetrou em meu ninho
Com todo seu colorido passeou por minhas veias
E até a dura corrente com a qual nos prende o destino
É como um diamante fino que ilumina minha alma serena

Vai se envolvendo, envolvendo
Como no muro a hera
E vai brotando, brotando
Como o musgo na pedra
Como o musgo na pedra, ai sim, sim, sim.

O que pode o sentimento não o pode o saber
Nem o mais claro proceder, nem o maior dos pensamentos
Tudo o muda num momento qual mago condescendente
Nos afasta docemente de rancores e violências
Só o amor com sua ciência nos torna tão inocentes

Vai se envolvendo, envolvendo
Como no muro a hera
E vai brotando, brotando
Como o musgo na pedra
Como o musgo na pedra, ai sim, sim, sim.

O amor é um turbilhão de pureza original
Até o feroz aminal sussura seu doce som
Detém os pergrinos, liberta os prisioneiros
O amor com seus esforços ao velho o torna criança
E ao mal só o carinho o torna puro e sincero

Vai se envolvendo, envolvendo
Como no muro a hera
E vai brotando, brotando
Como o musgo na pedra
Como o musgo na pedra, ai sim, sim, sim.

De par em par a janela se abriu como por encanto
Entrou o amor com seu manto como uma fraca manhã
Ao som de sua bela Diana fez brotar o jasmim
Voando qual serafim ao céu lhe pôs brincos
Meus anos em dezessete os converteu o querubim

” Bons tempos,boa música …com alma e conteúdo.Motivos para acreditar na humanidade 💖✨”

BOLA DE MEIA,BOLA DE GUDE..

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Carater, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sussegado
Quaquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão

Milton Nascimento


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