Tradições culinárias do neolítico em potes de cerâmica

Uma equipe de cientistas descobriu novas informações sobre a dieta das pessoas que viviam na Grã-Bretanha durante o período neolítico. Entre elas, há evidências de que esses habitantes cozinhavam cereais, incluindo trigo, em panelas.

Usando uma análise química de antigos pedaços de cerâmica incrivelmente bem preservados encontrados nas águas escocesas, a equipe descobriu que os cereais eram cozidos em panelas e misturados com laticínios e ocasionalmente carne, provavelmente para criar algum tipo de mingau ou guisado. Além disso, os antigos habitantes usavam potes menores para cozinhar cereais com leite e potes maiores para pratos à base de carne.

O cultivo de cereais é presente na Grã-Bretanha desde cerca de 4000 a.C., e provavelmente foi trazido por agricultores que vieram da Europa continental – afirmação baseada em grãos de cereais preservados e outros detritos encontrados em sítios neolíticos. As novas descobertas agora mostram que os biomarcadores de cereais podem ser preservados por milhares de anos a mais em condições favoráveis.

Outro ponto importante da pesquisa foi o estado de conservação dos potes. As cerâmicas analisadas ​estavam intactas e decoradas, o que pode sugerir que algum tipo de uso cerimonial.

A análise de cerâmicas extremamente bem conservadas permitiu que os pesquisadores encontrassem traços moleculares de alimentos.

Tradições culinárias do neolítico em potes de cerâmica

publicado em superinteressante

Análise de raio-x revela composição das pedras de Stonehenge

Existem poucos monumentos no mundo tão estudados quanto Stonehenge. Construído há cerca de 4,5 mil anos, o conjunto de pedras na Grã-Bretanha é um dos principais monumentos arquitetônicos da pré-história e concentra um grande esforço por parte de cientistas que estudam para entender o significado e a origem da estrutura. Mesmo assim, ainda há o que se descobrir sobre a construção. A mais nova descoberta é sobre a composição dos blocos de rocha que formam o monumento.

Pesquisadores fizeram uma análise geoquímica de um fragmento de rocha do Stonehenge que esteve perdido por muito tempo, mas reapareceu em 2019. As descobertas foram publicadas em um estudo na revista Plos One.

A história começa em 1958, quando aconteceu o monumento inglês estava sendo restaurado. Uma das pedras estava rachada e precisava de reforço. Ela foi perfurada para que os restauradores pudessem colocar uma haste de metal em seu núcleo.

Uma parte do núcleo da rocha havia sido furtado em 1958. O fragmento foi devolvido em 2019, o que permitiu uma análise mais detalhada do monumento.

Análise de raio-x revela composição das pedras de Stonehenge

publicado originalmente em superinteressante

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