Empresa levanta US$ 15 milhões para tentar ressuscitar espécie extinta há 4 mil anos

Uma empresa americana de biociência e genética anunciou na última segunda-feira (13) que levantou um investimento de US$ 15 milhões destinado a um projeto bastante ambicioso: trazer os mamutes-lanosos de volta à tundra ártica. Ou mais ou menos isso: o projeto pretende criar híbridos de mamutes, extintos há 4 mil anos, e elefantes asiáticos, que estão atualmente ameaçados de extinção. A empresa chamada Colossal foi fundada por Ben Lamm, um empresário de tecnologia e software, e George Church, um professor de genética de Harvard.

Segundo os responsáveis pelo projeto, recriar um animal semelhante ao mamute-lanoso representa avanços científicos relativos à chance de resgatar espécies extintas, mas também seria uma forma de combater as mudanças climáticas. Segundo os cientistas envolvidos no projeto, os dois mamíferos (o mamute-lanoso e o elefante asiático) apresentam 99,6% de semelhança genética.
O primeiro passo é identificar quais genes compõem a diferença entre os genomas e são, portanto, responsáveis por características específicas dos mamutes – como o pelo, as camadas de gordura e outras adaptações ao clima frio.

Equipe de cientistas e empresários pretende recriar o DNA do mamute-lanoso, usando parte do genoma do elefante asiático e criando híbridos dos mamíferos. Confira.

Empresa levanta US$ 15 milhões para tentar ressuscitar espécie extinta há 4 mil anos

publicado originalmente em superinteressante

Assista ao primeiro (e único) vídeo colorido de um lobo-da-tasmânia.

O lobo-da-tasmânia foi uma espécie de mamífero que viveu na Austrália até 85 anos atrás. Em também é conhecido como “tigre-da-tasmânia” em outras línguas, graças às listras que carrega na parte inferior das costas. Assim como os cangurus e coalas, o lobo-da-tasmânia era um marsupial – ou seja, tinha uma bolsa no abdômen onde carregava os filhotes. O último animal em cativeiro, chamado Benjamin, morreu no dia 7 de setembro de 1936, e a espécie foi declarada extinta.

A maioria das pessoas vivas hoje não teve a sorte de conhecer a espécie. O que restou foram algumas gravações curtas do animal, que totalizam três minutos de vídeo. Todos foram filmados em preto e branco, é claro, mas o National Film and Sound Archive da Austrália (NFSA) submeteu um dos trechos à colorização e divulgou o primeiro vídeo colorido do animal. Veja abaixo.

A espécie foi extinta em 1936. O vídeo do último animal vivo foi gravado em preto e branco – e agora ganhou vida graças a técnicas de colorização

Assista ao primeiro (e único) vídeo colorido de um lobo-da-tasmânia.

publicado originalmente em superinteressante

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