
Megapacote climático e aposta no hidrogênio podem ser decisivos contra colapso.
Coluna Carbono Zero: EUA adotam ações que podem começar a salvar o planeta
publicado em superinteressante
Espaço poético, rotineiro e alternativo
Megapacote climático e aposta no hidrogênio podem ser decisivos contra colapso.
Coluna Carbono Zero: EUA adotam ações que podem começar a salvar o planeta
publicado em superinteressante
Por Bruno Garattoni
Havia 16 patógenos na lista, escritos em garranchos espalhados pela página. Ao lado de cada um deles estava o período de incubação, o meio de transmissão e a mortalidade esperada. A peste pneumônica, que acontece quando a bactéria Y. pestis infecta os pulmões, estava no topo. Se não for tratada, é letal em 100% dos casos. Abaixo havia alguns nomes de epidemias do passado, como cólera e antraz. Mas o que surpreendeu o general Richard B. Myers foi outra coisa: a maioria dos itens da lista não afetava humanos. Ferrugem do trigo, brusone do arroz, febre aftosa, peste suína. Eram armas biológicas para atacar o sistema global de produção de alimentos.
Myers era o diretor do Joint Chiefs of Staff, o conselho militar mais poderoso dos EUA, quando marines encontraram essa lista num complexo de cavernas no Afeganistão, em 2002. Naquele mesmo ano, outra fonte de inteligência reportou a presença de membros da Al Qaeda no norte do Iraque, onde estavam testando vários patógenos em cães e bodes. “Que eu saiba, eles nunca obtiveram a capacidade de usar [armas biológicas] num contexto de batalha”, afirma Myers. “Eu acho que existem informações, provavelmente confidenciais, que mostrariam a você que não é o caso – mas eu não tenho conhecimento delas, ou não posso falar sobre elas.”
Mas, mesmo se a Al Qaeda tiver desistido, outros grupos parecem ter pegado o bastão do bioterrorismo. Em 2014, um velho laptop Dell encontrado num esconderijo do ISIS no norte da Síria – o “laptop do apocalipse”, como foi apelidado pela imprensa americana – continha instruções detalhadas de como produzir e espalhar peste bubônica por meio de animais contaminados.
O NBAF irá estudar medidas contra ataques bioterroristas – como os planejados pela Al Qaeda.
Para um aspirante a bioterrorista, diz Myers, as fazendas são um “alvo fácil”. Elas têm pouca segurança, e não é especialmente difícil produzir e espalhar patógenos eficazes. A febre aftosa, que tem esse nome porque causa grandes aftas (bolhas) nas línguas, bocas e patas de bois, vacas, porcos e outros animais, é tão contagiosa que a descoberta de um único caso geralmente requer o sacrifício de rebanhos inteiros para evitar que a doença se espalhe.
O setor agrícola também é altamente concentrado: três estados fornecem 75% de todos os legumes e verduras dos EUA, e 2% dos rebanhos bovinos produzem 75% da carne. E, acima de tudo, tanto as plantas quanto os animais são geneticamente uniformes (nos EUA, 25% de todo o gado Holstein descende de apenas cinco touros – sendo que apenas um deles, o Arlinda Chief, é o pai de quase 14%). As plantações e os rebanhos são monoculturas, extremamente vulneráveis a doenças. Um prato cheio para pestes e patógenos. Com ou sem a ação de terroristas, o mundo está tão sujeito a uma pandemia agrícola quanto à Covid-19 – e possivelmente menos preparado para enfrentá-la.
Ele está sendo construído no coração agrícola dos EUA para estudar vírus exóticos, altamente contagiosos e incuráveis. Pode evitar o surgimento de uma pandemia capaz de devastar a produção de alimentos. Ou se tornar a origem dela.
O laboratório mais seguro (e perigoso?) do mundo
publicado originalmente em superinteressante
O dispositivo, que se chama AHAD (sigla em inglês para “emissão e disrupção acústica”) e foi inventado pela Marinha dos EUA, supostamente consegue impedir as pessoas de falar. Ele tem um microfone de alta sensibilidade para captar as vozes das vítimas – manifestantes em um protesto, por exemplo. O som é gravado e retransmitido de volta para elas,
duas vezes: uma imediatamente e outra com atraso de 200 milissegundos. Isso gera uma sobreposição de sons que atordoa as pessoas, impedindo que continuem falando.
O aparelho, que foi patenteado (1) pelos militares, possui outra particularidade interessante: ele também pode ser usado contra alvos individuais. Nesse cenário, a vítima seria a única a ouvir a reflexão da própria voz – pois ela é retransmitida num feixe acústico estreito, que as pessoas em volta não escutariam.
Fonte 1. Handheld acoustic hailing and disruption systems and methods. Patente US11082763B2, 2021.
Dispositivo criado pelos EUA consegue impedir que manifestantes falem ou gritem; veja como
Arma acústica corta a fala humana
publicado originalmente em superinteressante
Nos Estados Unidos, o Dia dos Povos Indígenas evoluiu como uma alternativa ao « dia da invasão » – o Dia de Colombo – que celebrava a chegada de Cristóvão Colombo ao Novo Mundo em 12 de outubro de 1492 e o início da colonização da América do Norte. Os nativos americanos protestaram contra a ideia de […]
O Dia dos Povos Indígenas é um feriado celebrado nos países colonizados para homenagear os povos indígenas e comemorar suas histórias e culturas – enquanto governos e empresas continuam a pilhar, saquear e roubar territórios indígenas!
publicado originalmente em Bárbara Crane Navarro
Em 1946, o rei afegão Mohammed Zahir Shah – um monarca carismático e progressista, na época com 32 anos de idade – convidou a empresa de engenharia americana Morrison-Knudsen para instalar uma rede de barragens, usinas hidrelétricas e canais de irrigação ao longo do Rio Helmand. Suas margens são um oásis fértil em meio ao deserto que cobre o sul do Afeganistão, e modernizar a agricultura por lá traria prosperidade para uma província árida.
Os americanos se empolgaram: no comecinho da Guerra Fria, essa era uma boa chance de tirar um território no centro da Ásia da esfera de influência soviética – e torná-lo um aliado. Ao norte, o Afeganistão fazia fronteira com uma região remota da URSS. A leste, uma tripa estreita de território afegão montanhoso acaba em 76 km de fronteira com a China, onde o Partido Comunista disputava a guerra civil que colocaria Mao Tsé-Tung no poder. As montanhas afegãs eram uma poltrona VIP para a Casa Branca espiar seus adversários.
Britânicos, soviéticos, americanos. O povo afegão foi vítima e algoz de todos os impérios que bateram à sua porta. Como um país islâmico rural e miserável, castigado por décadas de manipulação das superpotências, se tornou terreno fértil para a ideologia medieval do Talibã…
Guerra Fria, islã e heroína: entenda os 40 anos de guerra no Afeganistão
publicado originalmente em superinteressante
Sim,sem noção,sem nexo,sem sentido…
É o Brasil de 2021…
Meteoro Brasil aqui!
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A Bayer anunciou que não venderá mais herbicidas à base de glifosato para jardineiros dos EUA a partir de 2023, após a custosa batalha judicial sobre o câncer que causa o herbicida Roundup A Bayer Monsanto afirmou na quinta-feira que “a empresa e seus parceiros substituirão seus produtos à base de glifosato no mercado residencial […]
Bayer confirma fim da venda de herbicidas à base de glifosato para o mercado de gramados e jardins dos EUA
publicado originalmente em blog do pedlowski
Eles estão entre nós!👽🛸👽🛸
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WASHINGTON, DC – 06 de janeiro: Milhares de apoiadores de Donald Trump se reúnem do lado de fora do prédio do Capitólio dos EUA após uma manifestação “Stop the Steal” em 6 de janeiro de 2021 em Washington, DC. Um grande grupo de manifestantes invadiu o edifício histórico, quebrando janelas e entrando em confronto com […]
Em novo artigo no “The Proof”, Seth Abramson cita Eduardo Bolsonaro como um dos conspiradores da invasão ao Capitólio —
fonte blog do pedlowski